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With an eye to their own life goals, the native peoples of Pacific Islands unwittingly present to anthropologists a generous scientific gift: an extended series of experiments in cultural adaptation and evolutionary development. They have compressed their institutions within the confines of infertile coral atolls, expanded them on volcanic islands, created with the means history gave them cultures adapted to the deserts of Australia, the mountains and warm coasts of New Guinea, the rain forests of the Solomon Islands. From the Australian Aborigines, whose hunting and gathering existence duplicates in outline the cultural life of the later Paleolithic, to the great chiefdoms of Hawaii, where society approached the formative levels of the old Fertile Crescent civilizations, almost every general phase in the progress of primitive culture is exemplified.

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A "cultura" não tem a menor possibilidade de desaparecer enquanto objeto principal da antropologia -tampouco, aliás, enquanto preocupação fundamental de todas as ciências humanas. É claro que ela pode perder, e já perdeu, parte das qualidades de substância natural adquiridas durante o longo período em que a antropologia andou fascinada pelo positivismo. Mas a "cultura" não pode ser abandonada, sob pena de deixarmos de compreender o fenômeno único que ela nomeia e distingue: a organização da experiência e da ação humanas por meios simbólicos. As pessoas, relações e coisas que povoam a existência humana manifestamse essencialmente como valores e significados -significados que não podem ser determinados a partir de propriedades biológicas ou físicas. Como costumava dizer meu professor Leslie White, um macaco não é capaz de apreciar a diferença entre água benta e água destilada -pois não há diferença, quimicamente falando. Nenhum outro animal, tampouco, organiza os fundamentos afetivos, as atrações e repulsões de suas estratégias reprodutivas a partir de significados, sejam eles conceitos socialmente contingentes de beleza ou noções historicamente variáveis de moralidade sexual.Essa ordenação (e desordenação) do mundo em termos simbólicos, essa cultura é a capacidade singular da espécie humana. Propor que o estudo da cultura seja banido das ciências humanas, sob o argumentopor exemplo -de que esse conceito está politicamente manchado por um passado duvidoso, seria uma espécie de suicídio epistemológico. A cultura em seu sentido antropológico foi capaz de transcender a noção de refinamento intelectual (aquela "cultura" que tem como adjetivo "culto", e não "cultural", e que ainda é uma acepção comum do termo) da qual descende; foi, igualmente, capaz de se afastar das idéias progressivistas de "civilização" a que já esteve tão ligada (como em E.B. Tylor). Por isso, podemos estar certos de que ela também irá sobreviver às atuais

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A modest proposal for solving the 150‐year‐old problem of what kinship is, its specific quality, viz. mutuality of being: persons who are members of one another, who participate intrinsically in each other's existence. ‘Mutuality of being’ applies as well to the constitution of kinship by social construction as by procreation, even as it accounts for ‘the mysterious effectiveness of relationality’ (Viveiros de Castro), how it is that relatives live each other's lives and die each other's deaths. Involving such transpersonal relations of being and experience, kinship takes its place in the same ontological regime as magic, gift exchange, sorcery, and witchcraft. Résumé Une modeste proposition pour résoudre l’équation, vieille de 150 ans, de ce qu’est la parenté, sa spécificité, à savoir la mutualité d’existence : des personnes qui sont membres les unes des autres, qui participent à l’existence les unes des autres. La « mutualité d’existence » vaut aussi pour la constitution de lien de parenté par la construction sociale et la procréation, bien qu’elle tienne compte de « la mystérieuse efficacité de la relationalité » (Viveiros de Castro), de la manière dont les parents vivent les vies et meurent les morts des uns et des autres. La parenté, en mettant en jeu ces relations transpersonnelles d’existence et d’expérience, s’inscrit dans le même ordre ontologique que la magie, l’échange de cadeaux, la sorcellerie et la magie noire.

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