ResumenEl artículo describe procesos contemporáneos de patrimonialización de territorios indígenas protegidos, profundizando en las condiciones estructurales, los consensos geopolíticos y las transformaciones institucionales que facilitan la mercantilización de espacios que conservan importantes recursos comunes y formas de vida que no están limitadas a los modos de producción capitalistas. El diseño cualitativo de nuestra investigación situada privilegia triangulaciones metodológicas (fuentes bibliográficas, observación participante y entrevistas) que proporcionan flexibilidad y pertinencia cultural en el acceso a la realidad de las comunidades estudiadas. Los resultados visibilizan experiencias de diseño autónomo realizado por indígenas para materializar procesos de autodeterminación territorial aplicados a la gobernanza del turismo.
En Latinoamérica, frente al turismo hegemónico y dinámicas productivas extractivistas surge el turismo de base comunitaria como una opción de desarrollo y estrategia para la defensa de los territorios y culturas pertenecientes a pueblos indígenas. En este artículo mediante un abordaje metodológico que combina técnicas cualitativas, cuantitativas y participativas de investigación, como entrevistas, cuestionarios, observación participante, grupos de discusión, encuestas y conversatorios locales, se examina este tipo de experiencias gestionadas por comunidades mapuche en zonas precordilleranas del sur de Chile. Se caracteriza la oferta de turismo comunitario e identifica la demanda actual y potencial, además de dilucidar oportunidades y obstáculos que confronta. Los resultados indican que para las comunidades mapuche este tipo de turismo promueve economías alternativas de pequeña escala a partir de los usos de elementos de su patrimonio cultural; sin embargo, también se enfrentan a problemas relacionados con la ausencia de mecanismos efectivos de participación estatal que permitan a estas comunidades asumir el control de sus formas de vida y desarrollo económico en los territorios que habitan en conformidad con sus propias necesidades, intereses y aspiraciones.
En un período reciente, el turismo termal en España ha contribuido a mitigar los problemas de su mundo rural. Algunos factores fundamentales en la reactivación de este turismo han sido la puesta en marcha de acciones vinculadas a procesos de diversificación productiva, las nuevas tendencias de la demanda turística y, en especial, el fomento al termalismo social. A partir de este último elemento, en el presente artículo describimos determinados aspectos de esta experiencia de turismo social que la convierten en una alternativa para contribuir a dinamizar territorios rurales en Chile que disponen de recursos termales insertos en paisajes de gran valor para el turismo.
No abstract
A revitalização de espaços e elementos simbólicos, conjuntamente a governança de territórios habitados é uma prioridade dos povos originários da America Latina, diante de uma historia de repressão cultural. Estes, por sua vez, tentam conservar elementos próprios de sua cultura. Contudo, esse esforço não é tarefa fácil quando há o predomínio da cultura ocidental, pretensiosamente homogênea, com traços urbanos e materialistas. Os Mapuches se encontram em uma situação de precariedade no Chile, são discursivamente descontextualizados e desterritorializados. A problemática esta dada pelas disputas e imposições sobre uso e acessos a recursos naturais, neste caso, a qualidade da água, o que altera e condiciona a cotidianidade da comunidade indígena. Neste contexto o presente trabalho objetiva dar conta de uma experiência na qual se procurou avançar na identificação e priorização das demandas da comunidade de Tralcao para respondê-las a partir de uma proposta de turismo de base comunitária (TBC). Metodologicamente, trabalhou-se com pesquisa-ação participante, a partir de oficinas e observações de campo. Realizou-se um transecto com estudantes do ensino médio que participam do Projeto Pré-Honra de Ecolíderes, universitários que compõem o Programa de Honra em Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano Sustentável, no âmbito da Universidade Austral do Chile, e membros da comunidade indígena de Tralcao. O transecto baseia-se na coleta de dados ao longo de uma caminhada de reconhecimento do território mediante observações sistemáticas sobre modos de vida e biodiversidade. O eixo articulador do turismo de base comunitária (TBC) se sustentou a partir da comunidade, convivialidade e cotidianidade mapuche, na qual se deseja conservar seus modos de vida e preservar a biodiversidade territorial, construindo de maneira solidária propostas de turismo como alternativa para resgatar, difundir e conservar o mundo mapuche. Não se deseja transformar comunidades em aldeias paradisíacas, no sentido de espetacularizá-las. O TBC pode ser utilizado como um arranjo pedagógico que melhor qualifica a educação ambiental, no sentido de formar cidadãos proativos, ao contrário de seres passivos, utilizando-se de trilhas interpretativas de paisagens naturais associadas a paisagens construídas. ABSTRACT The revitalization of the symbolic spaces and elements, along with the governability of the inhabited territories, are a priority among the original peoples of Latin America in the context of a history of cultural repression, who try to retain their identity. However, such an effort is far from easy under the hegemony of a Western culture that aims to impose homogeneity, materialism and urbanism to indigenous societies. The Mapuche live under a situation of vulnerability in Chile, discursively decontextualized and deterritorialized. The problem arises from the disputes and restrictions over Access and use of natural resources, and in this case, over the quality of water that conditions and modifies indigenous community everyday life. In this context, this paper informs about an experience through which it was aimed to create instances to identify, promote and prioritize the Tralcao community’s claims, while generating new ways of inter and transdiciplinary knowledge to confront such claims including a proposal of community based tourism (CBT) as a practical engagement in the process. This experience was worked by means of participatory research, from office work and field observations. With a group of high school and university students along with members of the local community, a transect was designed and studied. Participants of this experience were students of the Honors Program in environmental Studies of the Universidad Austral de Chile, the Pre-Honors Project of Eco leaders, and the community of Tralcao. The transect consisted in the gathering of environmental information through a walk of recognition of the community territory about the ways of life and biodiversity. Community based tourism is based upon hospitality, everyday life and sharing and it aims the conservation of local ways of life and the protection of biodiversity. It ambitions to design tourism as a strategy for rescuing, disseminating and conserving the Mapuche world. It avoids, however, the exhibition of such world as paradisiacal. The CBT may be used as a pedagogical method for providing environmental education, thus, contributing to the formation of citizens rather than passive individuals. In so doing, it recognizes the signals that are inscribed in the natural landscapes associated with the built environment. Keywords: Community based tourism; Mapuches communities; Hospitality and everyday life.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.