Objetivo: Analisar as características da Pancreatite Crônica (PC). Revisão bibliográfica: A pancreatite crônica (PC) é uma doença caracterizada por uma síndrome de sintomas e manifestações clínicas relacionadas a anormalidades funcionais que se desenvolve como resultado de fibrose e atrofia glandular relacionadas à inflamação aguda e crônica. As funções exócrinas e endócrinas são perdidas, muitas vezes levando à dor crônica que é o principal sintoma. Sua prevalência é geralmente estimada em 30-50 por 100.000 indivíduos globalmente. A etiologia é multifatorial, embora a PC ocorra mais comumente devido a insultos ambientais, com risco aumentado em pacientes com predisposição genética ou anatômica. Considerações finais: A pancreatite crônica é um processo fibro-inflamatório progressivo no pâncreas que causa danos estruturais permanentes e leva a uma deterioração da função exócrina e endócrina. A dor é o problema clínico mais importante na pancreatite crônica, ocorrendo em 80% a 90% dos pacientes, sendo muitas vezes incapacitante. Seu manejo é realizado com analgésicos não opióides e opióides, sendo o tratamento endoscópico e cirúrgico reservado aos pacientes cuja terapêutica farmacológica falhou.
Objetivo: Analisar as características da Hepatite Autoimune (AIH). Revisão Bibliográfica: A AIH é uma doença inflamatória do fígado causada por fatores ambientais em pacientes geneticamente predispostos. Consiste em uma doença hepática inflamatória crônica mediada por células T que afeta todas as idades e caracterizada por preponderância feminina, níveis séricos elevados de transaminase e imunoglobulina G, autoanticorpos circulantes positivos e presença de hepatite de interface na histologia hepática. É uma doença de etiologia desconhecida, que não tratada pode evoluir para cirrose hepática e insuficiência hepática, com risco pequeno (1-2% ao ano), mas significativo, de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. Considerações finais: A hepatite autoimune é uma doença frequentemente fatal se não diagnosticada e tratada precocemente. Esta se caracteriza pela destruição progressiva do parênquima e pelo desenvolvimento de fibrose crônica. O objetivo do tratamento na AIH é alcançar a remissão bioquímica e histológica completa e prevenir a progressão da fibrose hepática. O tratamento imunossupressor com corticosteroides costuma ter um bom efeito e é o fármaco mais importante para induzir a remissão. A Azatioprina, com ou sem corticosteróides, é a principal droga para manter a remissão.
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