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A explosão oxidativa é uma resposta de defesa da planta após o reconhecimento do patógeno, conduzindo à reação de hipersensibilidade (HR). Esta resposta é devido à geração de espécies ativas de oxigênio (ROS ou EAO's), tais como H2O2, O2-, e OH- As espécies ativas de oxigênio possuem várias funções na resposta de defesa da planta. Peróxido de higrogênio (H2O2) pode ser diretamente tóxico ao patógeno e está envolvido com o fortalecimento da parede celular, uma vez que o H2O2 é necessário para a biossíntese de lignina. Peróxido de hidrogênioatua também como mensageiro secundário, sendo responsável pela ativação da hidrolase do ácido benzóico, enzima responsável pela conversão do ácido benzóico em ácido salicílico. A explosão oxidativa não está confinada somente à HR macroscópica, uma vez que explosões oxidativas secundárias poderão ocorrer nos tecidos distantes, causando micro-HR's e conduzindo à resistência sistêmica adquirida (SAR), a qual é mediada pelo ácido salicílico como um sinal. Portanto, a ocorrência de HR e SAR é dependente da cascata de sinalização derivada da explosão oxidativa, que por sua vez é um evento inicial na resposta da planta contra a invasão do patógeno.

The benzothiadiazole compound acibenzolar-S -methyl (ASM) was assessed as an inducer of resistance against Crinipellis perniciosa , agent of witches' broom, and Verticillium dahliae , agent of vascular wilt, both on cocoa. ASM induced a reduction in incidence of witches' broom of up to 84·5% when sprayed 30 days before inoculation on cocoa seedlings of cv. Catongo. ASM also induced a reduction in severity of Verticillium wilt to 55·4% on cv. Theobahia. For both pathosystems, effects of dose on disease were not clearly observed. The efficacy of the inducer increased with the interval between sprayings and the respective inoculations with the pathogens. In another experiment, the effect of ASM on the control of witches' broom on cocoa seedlings was compared with that of cuprous oxide and tebuconazole, all sprayed 15 days before inoculation. ASM reduced disease incidence by 60·1% compared with the inoculated control. ASM was superior to tebuconazole, and there was also a tendency for ASM to be better than cuprous oxide. To understand the mechanism of action of ASM as an inducer of resistance, alterations in the levels of total phenolics, polyphenol oxidases and peroxidases were evaluated 3, 15 and 30 days after spraying of seedlings of cv. Catongo. Enzyme activities from seedlings of cv. Theobahia were evaluated 30 days after spraying. On cv. Catongo, no significant differences in total phenolic content and polyphenol oxidase activity were detected after spraying. However, an increase in peroxidase activity was detected at all times of evaluation. On cv. Theobahia, significant increases in activities of peroxidase and polyphenol oxidase were detected, indicating that defence responses due to ASM were dependent on host genotype.

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The objectives of this work were to assess the in vitro effect of essential oils extracted from cinnamon, citronella, lemon grass, India clove, tea tree, thyme, neem and eucalyptus on the conidia germination and on mycelial growth of Cercospora coffeicola, and their efficacy to control the brown eye spot in coffee seedlings (cultivars Catucaí 2SL, Catuaí IAC 62 and Mundo Novo 379/19) in a greenhouse, as well as their effects on the initial germination and infection events by scanning electron microscopy. All essential oils promoted the inhibition of conidia germination with increasing concentrations. India clove, cinnamon, neem, thyme and lemon grass oils inhibited the mycelial growth of C. coffeicola. The cinnamon and citronella oils were the most promising for brown eye spot control in all cultivars. In scanning electron microscopy, the cinnamon and citronella oils reduced germination and mycelial development of C. coffeicola in vivo, eight and 16 hours after inoculation, promoting, in some cases, the leakage of the cellular content. Essential oils of cinnamon and citronella reduced the incidence and severity of brown eye spot, in addition to presenting direct toxicity to the pathogen. Index terms:Coffea arabica, Cercospora coffeicola, alternative control. RESUMOEste trabalho avaliou o efeito in vitro de óleos essenciais extraídos de canela, citronela, capim-limão, cravo-da-índia, árvore-de-chá, tomilho, nim e eucalipto na germinação de conídios e no crescimento micelial de Cercospora coffeicola, a eficácia destes óleos no controle da cercosporiose-do-cafeeiro em mudas das cultivares Catucaí 2SL, Catuaí IAC 62 e Mundo Novo 379/19 em casa de vegetação; e seus efeitos sobre os eventos iniciais de germinação e infecção do patógeno in vivo por meio de microscopia eletrônica de varredura. Todos os óleos essenciais inibiram a germinação dos conídios com o aumento das concentrações. Os óleos de cravo-daíndia, canela, nim, tomilho e capim-limão inibiram o crescimento micelial de C. coffeicola. Os óleos de canela e citronela foram os mais promissores no controle da cercosporiose em todas as cultivares. Em microscopia eletrônica de varredura, os óleos de canela e citronela reduziram a germinação e o desenvolvimento micelial in vivo de C. coffeicola oito e 16 horas após a inoculação, promovendo, em alguns casos, o extravasamento do conteúdo celular. Óleos essenciais de canela e citronela reduziram a incidência e a severidade da cercosporiose, além de apresentar efeito tóxico direto ao patógeno. Termos para indexação:Coffea arabica, Cercospora coffeicola, controle alternativo.