This paper questions the recurrence of the adjustment of legal conduct (TAC) among the IPHAN's practices aimed to the protection of archaeological heritage in the scope of environmental licensing. I resort to the approach offered by historical institutionalism, and share from the idea that the TAC can act as a flexibilising mechanism to the stages ensured by the licensing. Through a survey carried out with the IPHAN units, important characteristics of the cases concentrated between 2002 and 2012 are discussed here, such as the prominence of compensatory obligations over other solutions offered by the adjustment, and the proposition of measures that flee from the protection of the threatened archaeological heritage.
Neste artigo partimos das provocações colocadas pelo curta-metragem “Os Sapatos de Aristeu”, dirigido por René Guerra, para conduzir o debate sobre como o tema da corporeidade tem sido abordado pela Arqueologia e, particularmente, pela Arqueologia Amazônica. Interrogamos o quanto a produção acadêmica sobre gênero e teoria Queer tem sido absorvida neste campo, e através de quais suportes teóricos o tema tem vindo à tona. Com base neste balanço, ainda apontamos alguns dos rumos que a teoria Queer oferece ao campo, destacando como esta dialoga com o universo material amazônico e o potencial de uma posicionalidade Queer, mais que de um suposto aparato teórico já estabelecido.
O artigo representa um esforço de investigação e debate sobre o lugar dado à gestão das coleções arqueológicas no interior do Museu Nacional/UFRJ, e sobre os princípios pelos quais tal gestão esteve orientada. Para isso, recorremos à noção de dependência da trajetória, e aliamos dados de diferentes ordens, coletados por meio da revisão bibliográfica e junto ao SEMEAR/MN/UFRJ e ao CNA/IPHAN. Concluímos que escolhas realizadas em momentos críticos da instituição reduziram o seu escopo de possibilidades, favorecendo a manutenção de práticas passadas, e privilegiando a pesquisa em detrimento da salvaguarda das coleções – mesmo frente a fatores externos de grande impacto, como o boom da Arqueologia de contrato nos anos 1990 e 2000.
O presente artigo apresenta diferentes narrativas sobre os trajetos da Rede de Museus e Acervos Arqueológicos e Etnográficos (REMAAE) no país, criada em 2008. Por meio da coleta de relatos e informações de diversas ordens entre suas/seus coordenadoras/es e integrantes, e da análise de publicações, artigos e documentos da Rede, exploramos os antecedentes dessa articulação, seus reposicionamentos e agendas ao longo do tempo, bem como os desafios identificados no presente, que possam orientar ações futuras. A perspectiva oferecida pelo campo da Memória Social permitiu, ademais, valorizar e reproduzir algumas das características mais pungentes da articulação de seus membros, como a polifonia e a não-hierarquização das áreas disciplinares de formação.
O artigo se dedica a contextos funerários da foz do Amazonas em que se verifica a figuração de indivíduos sentados e de quadrúpedes com face antropomorfa, e aponta para a extensão regional da associação dessas duas tipologias de urnas funerárias, que, em geral, foram vinculadas à Fase Maracá. A reflexão é fruto de uma revisão minuciosa da literatura afim e de seu contraste com dados recentes de pesquisas promovidas sobre materiais ou sítios da região, assim como emerge da análise iconográfica – em desenvolvimento – de coleções situadas no Museu Nacional/UFRJ e em instituições amapaenses.
A Foz do Rio Amazonas conta com sítios arqueológicos funerários povoados por diversos corpos em cerâmica. No presente artigo é apresentada a pesquisa desenvolvida sobre alguns tipos de corpos-urnas em contextos do sul do Amapá e ilhas de sua costa estuarina. A ideia é narrar os percalços de se desenhar e aplicar um método pós-representacional de análise, por meio do qual buscamos tecer contribuições sobre a arte indígena que floresceu na região até o contato com as frentes europeias. Debatemos, por meio dessa abordagem, sobre um regime artístico e de corporeidade no qual a mimeses e o figurativismo são possíveis aparatos na composição de seres diversos, e não valores ou recursos visuais por si só.
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