OBJETIVO: neste artigo são analisadas as durações das diferentes fases das oclusivas produzidas por duas crianças, uma delas com perturbação fonológica (informante 2). MÉTODOS: o corpus é constituído por 54 palavras com oclusivas em posição inicial, medial e final. Neste estudo participaram dois informantes nativos do Português Europeu (PE), com sete e oito anos de idade. RESULTADOS: os resultados obtidos para o PE (informante 1) para a duração total das oclusivas mostram que a duração das oclusivas não vozeadas é superior a das oclusivas vozeadas. O Voice Onset Time (VOT) é, de forma geral, superior para as oclusivas não vozeadas, relativamente às oclusivas vozeadas. A informante 2 (com perturbação fonológica) efectua desvozeamento da oclusiva vozeada [g] em todas as posições de palavra e em posição inicial da oclusiva [d], vozeando-a em posição medial e final. A oclusiva [b] é normalmente vozeada. CONCLUSÃO: a maioria dos parâmetros analisados acompanhou a normalidade existindo excepções.
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