O presente artigo é resultado de uma pesquisa desenvolvida na comunidade Córrego das Pedras, zona rural do município de Tangará da Serra (MT), com o título: OS SITIANTES DE CÓRREGO DAS PEDRAS (MT): TRAJETÓRIAS DE VIDA E MEMÓRIAS DA TERRA DE TRABALHO. Objetivamos analisar a dinâmica social referente às formas de sobrevivência das famílias que vivem em mini e pequenas propriedades denominadas sítios, espaço de terras férteis, ocupadas no início da década de 60, onde residem e trabalham. A análise tem como foco a produção da vida material e imaterial, em um cenário de resistência ao avanço do agronegócio. Para a presente reflexão, elegemos a festa de São Sebastião, sacra e profana, um dos elementos importantes das tradições da comunidade Córrego das Pedras, locus da pesquisa. A festa se coloca nos processos de resistência em um cenário de expansão do agronegócio no estado de Mato Grosso e no Município de Tangará da Serra, calcado em concentração de grandes extensões de terras, denominadas latifúndio, voltadas a monocultura da soja e milho e criação extensiva de gado de corte. Nesse cenário, os(as) sitiantes da comunidade subsistem ao tempo, em suas frações de terras, caracterizadas como mini e pequenas propriedades rurais denominadas sítios, produzindo e reproduzindo uma dinâmica específica de vida e gerando cultura. É um espaço de resistência ao modelo de desenvolvimento proposto para o estado e região. O desenvolvimento da pesquisa se dá principalmente através da historiografia oral, sendo as observações presenciais e as entrevistas os principais instrumentos de geração de dados.
O presente artigo é resultado de uma pesquisa realizada na comunidade Córrego das Pedras, área rural do município de Tangará da Serra (MT), intitulada: “Os sitiantes de Córrego das Pedras: trajetórias de vida e memórias da terra de trabalho”, que analisou a dinâmica social referente às formas de sobrevivência das famílias que vivem em minis e pequenas propriedades denominadas sítios, espaço de terras férteis, ocupadas no início da década de 60, onde residem e trabalham, gerando vida material e imaterial, em um cenário de resistência ao avanço do agronegócio. A metodologia é qualitativa, tendo a história oral como recurso metodológico, sendo as observações presenciais e as entrevistas os principais instrumentos de geração de dados. Para a presente reflexão, analisaremos o processo de ocupação das terras do Município de Tangará da Serra, enfocando a ocupação das terras da comunidade Córrego das Pedras, em um contexto de colonização do Estado de Mato Grosso.
O texto remete à problematização de cenas observadas desde a entrada no “labirinto” do cárcere durante a pesquisa de campo realizada para a tese doutoral em 2018. A narrativa é dirigida à “Maria Clara”, uma das “Mulheres no cárcere”, interlocutora no referido estudo. A escuta sentida é acionada como recurso teórico-metodológico para a reflexão sobre os episódios descritos em torno das interações que ocorrem nos espaços de setores como a gestão e segurança prisional, saúde, social e religião. O estudo possibilitou a compreensão das distintas formas de gerir o controle sobre os corpos das “Mulheres no cárcere”, fazendo valer o alcance da privação da liberdade que se expande para além das grades das celas/alas. Outrossim, tensiona-se as metodologias de pesquisa no cárcere, considerando-se que entre os saberes/poderes acionados nas interações com as pessoas que vivem seu cotidiano, também estão os saberes/poderes acadêmicos que precisam ser ponderados.
Esta pesquisa visa abordar a afetividade na relação educadores e educandos no Ensino de Jovens e Adultos do Programa Escrevo Meu Futuro da Usinas Itamarati no município de Denise/MT. Entende-se que a afetividade abrange vários aspectos e integra relações, permeadas pela emoção e a paixão, sentimentos essenciais ao processo de ensino/aprendizagem, pois considerando que o ambiente escolar é heterogêneo no que tange à diversidade de valores, conceitos, ideologias, salvo que a relação afetiva é significativa para a construção e desenvolvimento cognitivo. Assim, o objetivo geral é analisar as representações da afetividade na relação de educadores e educandos do Ensino de Jovens e Adultos do Programa Escrevo Meu Futuro. É uma pesquisa de cunho qualitativo, tomando o estudo de caso como apoio metodológico e instrumentos de coleta de dados, tais como: entrevista semiestruturada em sala de aula. Os sujeitos da pesquisa são os educadores do 2o Ano do Ensino Médio e os educandos da referida turma. Os dados coletados foram problematizados pelo aporte teórico na interface das Ciências Sociais e Linguagem, tendo como parâmetros os conceitos, pensamento e linguagem, socialização, educação de jovens e adultos e o principal conceito: afetividade no processo de ensino/aprendizagem. Assim, foi possível compreender que as situações percebidas neste estudo, tais como: gestos, aceitações, motivações, interações, diferenças geracionais e as representações dos sujeitos observados apontam a importância da relação afetiva e cognitiva no processo da construção do conhecimento, pois estão interligados por um comprometimento tanto do educador quanto do educando num procedimentoininterruptodemotivaçãoparaoaprendizado.
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