A obra é resultado das pesquisas realizadas por Maria Teresa de Assunção Freitas, com vistas à elaboração de sua tese de doutorado, na PUC-RJ. O texto traduz toda a preocupação da autora em encontrar a intertextualidade (nos termos bakhtinianos) entre a psicologia e a educação, necessidade vivida por ela a partir da constatação da incapacidade de se enfrentar os "desafios colocados pela prática pedagógica" através da psicologia fragmentada e a-histórica.Em Vygotsky e Bakhtin a pesquisadora-autora encontra a possibilidade de rompimento com o antigo paradigma de interpretação da prá-tica pedagógica, baseado na psicologia descritiva e descontextualizada, que ignora a relação do sujeito com o meio ambiente. A compreensão do indivíduo como ser histórico parece, à autora, condição necessária à redefinição do campo de atuação da psicologia da educação, pautada na dicotomia entre sujeito e objeto, sob a ótica do idealismo e do objetivismo. É em Vygotsky e Bakhtin que ela vai buscar o instrumental teórico para propor essa nova metodologia. Maria Teresa parte de duas necessidades, na busca de uma nova teoria: a da construção de um conhecimento acerca da escola e a da compreensão do homem como ser histórico. Isso por ter constatado a posição individualizante adotada pela prática pedagógica, ao longo de sua carreira como educadora e através do exame de textos utilizados na formação dos educadores, como os manuais de psicologia da educação, que mostram uma psicologia vinculada ao modo de produção capitalis-
O artigo tem por objetivo apresentar os caminhos percorridos pela avaliação institucional na UFF e a configuração que vem assumindo a proposta ora em curso. Para isso, faz uma breve retrospectiva das ações de avaliação realizadas no âmbito da universidade ao longo dos últimos 20 anos, comentando seus limites e possibilidades. Expõe a forma pela qual o atual projeto foi discutido na instituição., bem como a participação do Conselho Universitário nesta discussão. Discute, ainda, a participação indireta da UFF na construção do PAIUB 2000 – Avaliar para Melhorar. Por fim, apresenta as ações que estão sendo realizadas no campo da avaliação, obedecendo à lógica do atual projeto, bem como algumas considerações sobre a evolução futura do processo. Palavras-chave: Avalaição institucional; PAIUB; PAIUFF.
Por meio da realização de uma pesquisa cuja técnica empregada foi a de entrevistas abertas, Maria Teresa de Assunção Freitas verificou como a teoria de Vygotsky e Bakhtin entrou no Brasil. O livro traz entrevistas e análises das respostas dadas às perguntas feitas pela autora-pesquisadora, acompanhadas por observações que ela faz da leitura mesma dos textos dos autores e sobre eles, escritos por seus entrevistados.Maria Teresa optou pela maneira dialógica de construção do conhecimento. Ela, sujeito pesquisadora, lançou-se numa relação dialética com os sujeitos entrevistados, com o objetivo de, com base na análise dos textos orais e escritos produzidos por eles, escrever um novo texto. O resultado foi a produção de um trabalho de leitura fácil e agradável, que desperta o interesse do leitor tanto pela forma como foi construído quanto pelo assunto tratado.A autora entrevistou 24 professores universitários de universidades do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais, com atividades nos cursos de graduação e pós-graduação em educação, psicologia e letras. Seu objetivo foi dialogar com seus entrevistados e descobrir em que medida eles se apoderaram da teoria sócio-histórica e como viam o seu desenvolvimento no Brasil. Além disso, ela procurou verificar como essas pessoas tiveram acesso à teoria e como, de uma maneira ou de outra, passaram a utilizá-la.Maria Teresa mostra-nos que a entrada da teoria sócio-histórica no Brasil se deu pela formação de grupos de pesquisa nas universida-
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