Marilene Colodo" lanê Nogueira do Va le'" RESUMO -Por ocasião do agendamento da cirurgia ginecológica, mulheres são atendi das em grupo por uma enfermeira e uma assistente social visando o preparo pré-operató rio já no período que antecede a internação. A abordagem grupal valorizando o diálogo e o atendimento das ansiedades das clientes são a tônica deste trabalho.ABSTRACT -When the scheduli for gynecological sugery is being made, the women are attended in groups, by a nurse and a social worher, with a view to pre-op. preparation in the period before admission. The group approch, emphasizing dialogue and dealing with the anxieties of the clients, is the characteristic of this wo rk. INTRODUÇÃO'fuda pessoa que vai se submeter a urna cirurgia, carrega urna grande expectativa em relação ao processo cirúrgico em si, assim corno a internação, recuperação, etc ... Para MARTINEZ (1971), qualquer intervenção ci rúrgica desperta ansiedade, porque significa um peri go que ameaça a integridade do indivíduo.Em se tratando de cirurgia ginecológica, o fato de estar relacionado com os órgãos sexuais e reproduto res, traz urna gama de preconceitos e tabus que vem se juntar às dificuldades próprias de urna cirurgia.'fudo comportamento de ansiedade, nervosismo e medo, pode ser minimizado se o paciente puder com preender e conhecer um pouco do processo pelo qual vai se submeter. ° estresse da doença e da própria ci rurgia e anestesia, serão melhl\res superados quanto melhor o paciente compreender a importãncia de sua cooperação e participação. (CAE: TELLANOS et alii, 1975;JOUGLAS & SALZANO, 1981).Em nossa vivência prática ternos percebido que os pacientes passam pelos serviços de saúde, são atendidos por médicos, enfermeiros e assim mesmo não sa bem nada do que está acontecendo consigo. No servi ço em que atuamos, recebemos pacientes que vêm mar car a sua cirurgia, e não tem a menor idéia do seu diag nóstico e nem mesmo do tipo de cirurgia a que vão s e submeter. É corno se o destino de sua vida não lhe dis sesse respeito ou também que o paciente não tem con dições intelectuais ou emocionais de entender os fa tos. No entanto, os pacientes têm o direito de receber inform�ções completas, que sirvam de base para que possam lidar com a realidade e não serem por ela aba fados (CASTELLANOS et alii, 1975).Numa breve revisão bibliográfica, pudemos perce ber que a falta de preparo de pacientes para a cirur gia, tem sido objeto de preocupação de vários setores. A visita pré-operatória de enfermagem, tem sido apon tada corno de suma importãncia para contribuir com o bem-estar do paciente e até mesmo com o sucesso da cirurgia (CASTELLANOS & BIANCHI, 1986;1984;JOUGLAS & SALZANO, 1981).A importãncia da visita pré-operatória é indiscu tível, mas também vemos a necessidade de ampliar esse
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