SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SALOMÃO, J., MACEDO, M.M., and RAU, R. Desenvolvimento da Produção de Vacinas e Soros no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). In: BUSS, P.M., TEMPORÃO, J.G., and CARVALHEIRO, J.R., orgs. Vacinas, soros e imunizações no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005, pp. 379-394. ISBN: 978-85-7541-606-8. Available from: doi: 10.7476/9788575416068.0020. Also available in ePUB from: http://books.scielo.org/id/wmw76/epub/buss-9788575416068.epub. All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
INTRODUÇÃOQuando se procura entender as relações entre as condições sociais e a competitividade das nações é comum assumir que um maior esforço de crescimento econômico e de ganhos de competitividade pode ter, pelo menos no curto prazo, implicações relativamente perversas sobre as condições de vida de segmentos expressivos da população.No passado, alguns analistas concluíram que existe, no curto prazo, uma relação inversa entre essas variáveis e afirmaram a necessidade de se fazer um trade-off entre o crescimento econômico e a disseminação massiva de melhores condições de vida em um país.Não se está muito distante dos anos 70, em que era corrente proclamar a necessidade do "bolo crescer, para depois ser distribuído". Partia-se do princípio de que a distribuição da renda, concentrada nos segmentos de rendimentos mais elevados, favorecia o aumento da taxa de poupança e, portanto, uma maior taxa de crescimento econômico.Ao contrário, caso a distribuição de renda fosse menos concentrada, a taxa de poupança e o investimento seriam menores, implicando em uma modesta taxa de crescimento. Dessa forma, "estar-se-ia sacrificando, portanto, uma expansão constante de bem estar no futuro em troca de uma ligeira melhora da situação presente para os setores mais pobres da população, o que representaria, segundo Mário Simonsen, uma verdadeira 'agiotagem contra as gerações futuras'".
O programa MPS.BR foi lançado em dezembro de 2003 visando à criação e difusão do modelo MPS-SW. Os resultados alcançados superaram os resultados esperados e foram conduzidas pesquisas visando obter evidências adicionais: de 2008-2013, seis pesquisas anuais com foco na melhoria do desempenho técnico, denominadas ‘iMPS – Resultados de Desempenho das Organizações que Adotaram o Modelo MPS-SW’; em 2014, a 1a pesquisa de satisfação dos clientes MPS-SW com foco na melhoria do desempenho organizacional, denominada ‘MPS quer ouvir você!’. Este artigo apresenta os resultados de outra pesquisa conduzida em 2014-2015 com foco nos impactos socioeconômicos do MPS-SW no Brasil, denominada ‘MPS Cidadão’.
O debate da competitividade regional se insere em um arcabouço teórico que ganhou grande ênfase a partir da segunda metade dos anos 80 e ao longo de toda década de 90, impulsionado por transformações nos cená-rios econômicos que demandavam ganhos de competitividade para as empresas como condição para sua sobrevivência. A crescente abertura comercial, produtiva e financeira, impulsionada pela nova ortodoxia neoliberal, proporcionou tanto um aumento da concorrência externa (seja empresas tentando buscar mercados fora de sua área base ou empresas defendendo suas posições perante a entrada de produtos e empresas de outras regiões), como um novo fluxo de investimentos diretos externos. Tais vetores foram impulsionados, por um lado, pela queda de rentabilidade das empresas nas áreas e setores de industrialização tradicional e, por outro lado, pelas possibilidades abertas pelas novas tecnologias de informação, comunicação e transporte. Aliás, a aceleração do progresso das tecnologias físicas que, ao lado da difusão de novas tecnologias de gestão associadas ao toyotismoseja a produção denominada flexível, enxuta ou de alta performance ,-configuraram um novo paradigma técno-econômico de proporções de uma Revolução Industrial. Fechando os vetores da transformação, são estabelecidas novas relações entre Estado-Sociedade. Se elas significaram a retirada do 1 Prof. do Departamento de Economia da UFPR e Diretor Presidente do Tecpar.2 Doutorando em Desenvolvimento Econômico pela UFPR.
O objetivo dessas notas não é apresentar a história do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), mas sim identificar, na trajetória da instituição, fatos ou momentos críticos que implicaram redefinições, expansão ou modificações qualitativas no seu escopo ou formas de atuação e que vieram a reafirmar a importância do Tecpar como um instituto de tecnologia diante das demandas específicas colocadas pelas transformações verificadas na economia e sociedade brasileira, em geral, e na paranaense, em particular.
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