RESUMO Objetivos Comparar o uso funcional de verbos e substantivos por crianças com alterações específicas de linguagem (AEL) falantes do Português Brasileiro e investigar se o uso destes tipos de palavras difere das crianças em desenvolvimento típico de linguagem (DTL). Além disso, comparar a utilização de cada tipo de verbo entre os grupos. Método Participaram do estudo 80 pré-escolares, 20 com AEL e 60 com DTL. A faixa etária dos sujeitos com AEL variou entre 3 e 6 anos, e do grupo com DTL variou entre 2 e 4 anos. O pareamento dos sujeitos foi baseado na idade linguística expressiva. A amostra de fala foi eliciada por meio de interação lúdica, e dessa amostra foram selecionados os substantivos e verbos produzidos. Resultados Os pré-escolares com AEL utilizaram mais verbos do que substantivos em fala espontânea. O uso de substantivos não diferiu entre os grupos, mas nos verbos o subgrupo de 3 anos com AEL os utilizou com mais frequência que seus pares. Os tipos de verbos mais utilizados por sujeitos com AEL foram de ligação, intransitivo e transitivo direto. A comparação entre os grupos neste aspecto diferiu pontualmente para os verbos transitivo direto, bitransitivo e de ligação; apenas o verbo transitivo circunstancial foi mais utilizado pelos sujeitos em DTL para todas as idades. Conclusão O uso de substantivos e verbos em crianças com AEL respeita o padrão do desenvolvimento típico, mas ocorre de forma mais lenta. O uso de verbos com menos complementos é predominante nesta população.
Lopes por esta oportunidade e por todas as outras que tive nestes anos no LIF DLA. Obrigada pela orientação, pelas discussões e aprendizados provenientes diretamente deste trabalho e também pelos aprendizados indiretos, frutos da convivência e do trabalho diário. À Profa. Dra. Vera Lúcia Jornada Krebs e ao Prof. Dr. Werter Brunow de Carvalho, pela leitura do projeto de mestrado e pela acolhida no Ambulatório de seguimento do Recém-nascido de Risco do Centro Neonatal do Instituto da Criança-HCFMUSP. À Profa. Dra. Ana Manhani Cáceres Assenço, pela leitura criteriosa deste trabalho, pelas discussões técnicas, pela análise estatística dos dados para a elaboração da qualificação e para a elaboração desta dissertação. Em especial, por todo apoio, afeto, pela inspiração e generosidade em todos estes anos, e principalmente pela sua amizade. À Profa. Dra. Chong Ae Kim, pelo auxílio precioso para a obtenção de espaço adequado para a coleta de dados desta pesquisa. Ao Centro de Pesquisa Clínica do Instituto da Criança HC-FMUSP, pela disponibilização do consultório para coleta de dados. Dra. Juliana Caires, Dra. Lúcia Campos e Laís Turato, obrigada pela acolhida, orientação e gentileza no dia-a-dia da coleta. À Dra. Aurora Waetge, aos Grupos de Distribuição-Arquivo DIGH, Tis-Icr, à Lucimeire Ferreira, à Adriana Sousa e ao Luides dos Santos, por viabilizarem minha obtenção do acesso aos dados eletrônicos. Ao Grupo de Distribuição-Matrícula ICr, e à Claudete Penna, pela viabilização do agendamento e entrada de pacientes. Às escolas que participaram desta pesquisa, seus professores e funcionários. Obrigada pela acolhida, pelo interesse e pela troca de saberes. A todas as crianças que participaram deste estudo, por me lembrarem diariamente da minha paixão pela infância e por toda sua espontaneidade. Obrigada por tornarem este estudo possível. Aos responsáveis e familiares, obrigada pela disponibilidade e pela confiança. Às professoras que compuseram a banca de Qualificação: Profa. Dra. Amália Rodrigues, Profa. Dra. Daniela Regina Molini-Avejonas, Dra. Luciana de Oliveira Pagan-Neves, obrigada pela leitura atenta, por todos os comentários e pelas contribuições que beneficiaram grandemente as fases seguintes deste estudo. Ao amigo e fonoaudiólogo Aparecido José Couto Soares, pela escuta, pelas discussões científicas e por dividir as aflições que a pós-graduação pode nos trazer. Aos colegas, alunos e aos meus pacientes do LIF ADL, pelo incentivo e aprendizado conjunto. À Marluce Camarinho e ao Damião da Silva, pela compreensão e pela flexibilização de horários para a conciliação do trabalho às diversas etapas desta pesquisa. Aos colegas de trabalho e amigos Cláudia Ciconi, Andressa Piacsek e Gabriel Pinheiro, pela escuta, incentivo e apoio. Ao Rogério Menale, pela tradução criteriosa e atenciosa do Abstract. À fonoaudióloga e amiga Paula Pedott, pela confiança, disponibilidade, atenção e generosidade ao longo de toda a execução deste trabalho. Obrigada pelas leituras finais desta dissertação. À fonoaudióloga e amiga Cássia Lumi Hon...
RESUMO Objetivo Investigar o desempenho lexical e a habilidade de memória de curto prazo verbal em crianças prematuras em idade pré-escolar, e comparar os resultados com seus pares nascidos a termo. Método Participaram do estudo 40 pré-escolares com idade entre 4 e 5 anos e 11 meses divididos em dois grupos, sendo 20 nascidos prematuros e 20 nascidos a termo. Os grupos não diferiram quanto à idade, renda familiar e escolaridade materna. Foram utilizados testes de vocabulário expressivo e memória de curto prazo verbal. A análise estatística inferencial foi realizada por meio dos testes de Mann-Whitney e exato de Fisher. Resultados O desempenho dos grupos não diferiu na tarefa de vocabulário, mas o grupo de prematuros apresentou desempenho inferior ao de seus pares na tarefa de repetição de não palavras. Conclusão Nesta amostra, o desempenho dos pré-escolares que nasceram prematuros foi estatisticamente inferior ao daqueles nascidos a termo apenas na tarefa de repetição de não palavras. Assim, o nascimento prematuro esteve associado a desempenho no vocabulário expressivo compatível com o esperado para a idade, porém com prejuízos na memória de curto prazo verbal.
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