We investigated the difficulties Psychosocial Care Centers face in carrying out psychosocial rehabilitation by means of an integrative review. We analyzed 35 articles from journals indexed in the LILACS, SciELO, INDEX Psi and PePSIC databases. The results reveal that the concept of psychosocial rehabilitation encompasses a multiplicity of meanings. The articles describe successful experiences, but emphasize various difficulties, such as poor articulation between Psychosocial Care Centers and primary and inter-sectoral care services, actions with a poor level of community focus, few social inclusion initiatives through working, poor support for families and lack of training for health care professionals. We conclude that there must be more debate and reflection on the part of management and professionals in order to improve this process. poucas iniciativas para a inclusão social pelo trabalho, baixo suporte às famílias e falta de capacitação dos profissionais de saúde. Conclui-se que é necessário promover o debate e a reflexão dos gestores e profissionais, a fim de melhorar tal processo.
Este artigo tem como objetivo identificar as noções de crise presentes nos discursos de trabalhadores e gestores de Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSij), à luz dos paradigmas vigentes no campo, indicando possíveis impasses e avanços da atenção psicossocial de crianças e adolescentes. Serão apresentados os resultados articulados de três estudos exploratórios de natureza qualitativa, que abordam o tema da crise nos CAPSij da cidade de São Paulo, Brasil. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: questionário, roteiros de entrevistas semiestruturadas e grupo focal. Para análise de dados utilizou-se a Análise de Conteúdo Temática, identificando duas categorias principais: crise psiquiátrica e crise psicossocial. A noção de crise psiquiátrica se refere à presença de sintomas agudos e discute-se o quanto essa concepção é insuficiente para responder à complexidade das situações de crise. A noção de crise psicossocial inscreve o sofrimento como uma experiência singular e social, revelando a importância dos contextos microssociais (família, escola, assim como outras instituições e comunidades) e macrossociais (dimensões sociais, históricas, culturais, políticas e econômicas) na compreensão da crise. A presença de ambas as noções evidencia a coexistência dos paradigmas psiquiátrico e psicossociai, além de revelar o processo de transição paradigmática em que esses serviços se encontram. Por fim, reiteramos que a produção do sofrimento psíquico em crianças e adolescentes é complexa e, na mesma medida, seus recursos e respostas também deverão ser, protegendo-os, assim, de processos que produzem mais sofrimento como a institucionalização, a patologização, a medicalização e a estigmatização.
Objective: to understand the experiences of deprivation of freedom from the perspective of men and their implications to health care. Methods: qualitative study carried out with 10 men serving sentences on probation. Data collection was carried out in individual interviews using a semistructured questionnaire. Data was submitted to content analysis. Results: three categories emerged, which were: Crooked life: living before being deprived of freedom; Caged bird: being a man deprived of freedom; and Time bomb: health care in the prison system. The deprivation of freedom is an experience marked by the lack of safety, considering the health risks in the prison environment, the perception of participants of being vulnerable to disease, and the denial, on the part of the state, of the right to health. Since the access to health is not guaranteed, relatives were the most commonly responsible for organizing care. Conclusion: an unhealthy situation was found, with vulnerability to disease and denial of the right to health in the prison environment. Contributions to practice: this study contributed for sensitizing professionals who work in the prison system, emphasizing the importance of guaranteeing human rights during imprisonment.
O artigo relata a experiência do coletivo composto por ativadoras e tutor ligados à ativação de redes de Saúde Mental Infantojuvenil no escopo do projeto Engrenagens da Educação Permanente, inserido no Projeto Percursos Formativos, nas cidades de Barbacena, Campo Grande, Coronel Fabriciano, Iguatu e Ouro Preto e no estado de Roraima. Descreve, ao longo de um ano, os processos de trabalho e a construção de propostas de Educação Permanente, bem como as peculiaridades locorregionais em cada território de ativação, dentro de um contexto político bastante conturbado. A fragmentação das redes de atenção e cuidado e a multiplicidade de subtemas do campo (adolescentes usuários de substâncias psicoativas ilícitas ou cumprindo medidas socioeducativas em meio fechado; cuidados na primeira infância; enfrentamento dos processos de medicalização) figuram como impasses transversais às experiências. Como resultados das experiências narradas, pode-se considerar que o Engrenagens reacendeu a luz da luta antimanicomial nos trabalhadores das redes ativadas, promovendo a oxigenação da Rede de Atenção Psicossocial e a reflexão sobre o processo de trabalho e cuidado em saúde mental. O processo de ativação nas redes infantojuvenis reforça a ideia de que gestão e atenção são indissociáveis e convida a apostar em novas possibilidades e caminhos de cuidado compartilhados em suas múltiplas dimensões. Assim, as diferentes experiências e seus resultados podem contribuir para inspirar novos percursos de cuidado e processos de educação permanente em saúde, bem como engrenar outras redes dentro da perspectiva da atenção psicossocial. Palavras-chave: Saúde Mental Infantojuvenil. Redes de Atenção Psicossocial. Intersetorialidade.
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