O objetivo deste estudo foi descrever os resultados maternos e neonatais da assistência na Casa de Parto David Capistrano Filho. Pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem quantitativa, que analisou 458 prontuários dos partos normais e nascimentos no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009. As parturientes eram mulheres jovens, de 15 a 25 anos de idade (66,6%), e nulíparas (55%). Durante o trabalho de parto, elas permaneceram com o acompanhante (94,1%) e receberam cuidados para o relaxamento e o conforto. A taxa de episiotomia foi de 2,4%. Não houve óbitos maternos e neonatais. Os casos de asfixia neonatal representaram 0,2% dos nascidos vivos. As transferências para o hospital corresponderam a 2,8% das mulheres no pós-parto e 8,5% entre os neonatos. A maioria dos resultados encontrados foi semelhante aos descritos nas pesquisas brasileiras e internacionais acerca da assistência em centros de parto.
Objetivos: descrever as similaridades e as diferenças da prática profissional da enfermeira obstétrica na casa de parto e no hospital e identificar se as especificidades desta prática influenciam na percepção de sua identidade profissional. Método: pesquisa descritiva e qualitativa, realizada em uma casa de parto e uma maternidade do município do Rio de Janeiro e com enfermeiras obstétricas. As entrevistas foram analisadas pela técnica da análise de conteúdo temática. Resultados: foram estabelecidas duas categorias: Similaridades e diferenças da prática profissional e Percepções da identidade profissional: atos de pertencimento e atos de atribuição. Discussão: a socialização profissional foi determinada pelas vivências no âmbito circunscrito da Enfermagem. As percepções da identidade profissional não se modificam em virtude do local de atuação ser o hospital ou a casa de parto. Conclusão: as características diferenciadas entre estas intuições não influenciam na percepção da identidade profissional das enfermeiras obstétricas.
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