To control the experiment, the eventual influences of other variables in the determination of this relationship had been studied. All those variables come from specific characteristics of the cities, such as: city with predominant urban or not urban population; size of the city population; among others. The results state that the Bolsa Família was, in fact, a very important factor in the determination of the votes in Lula. It was, in itself, responsible by 45% of the total votes in Lula.
Objetivo: Mapear as reformas dos sistemas de saúde da Alemanha, França e Reino Unido, ao longo do período 1980, 1990 e 2000, bem como apresentar as modificações recentes por meio da crise econômica de 2008/2009.Métodos: Trata-se de artigo original e ancora-se na abordagem do método da economia política através da descrição histórica dos processos de mudanças na mercantilização dos sistemas de saúde, com caráter qualitativo. Para a realização do exame da série de alterações dos sistemas de saúde, utiliza-se uma análise comparativa nos aspectos: mecanismos de contenção de custos; instrumentos de mercantilização; descentralização na gestão e alocação de recursos; regulamentação; financiamento; e cobertura. Resultados: Ao longo das décadas analisadas, os três sistemas de saúde experimentaram reformas que envolveram: novas formas de financiamento; ampliação de co-pagamentos, de seguros privados, de parcerias público-privadas, de terceirização de serviços auxiliares, atendimentos de pacientes privados na rede pública; incorporação do setor privado na oferta de serviços; gestão privada de instituições públicas; aumento da concorrência entre prestadores de serviços públicos e pagamento por resultados nos hospitais. Conclusão: As reformas geraram sistemas mais mercantilizados preocupados com os custos, mas em que a demanda social exigiu ampliação de cobertura com crescente uso de recursos fiscais para seu financiamento.
A realização desta tese só foi possível a partir de diversos apoios acadêmicos, pessoais e financeiros.Primeiramente, agradeço meu orientador Áquilas Nogueira Mendes, pela confiança concedida na execução do trabalho, pelo apoio entusiasmado e pelas discussões ao longo desses quatro anos, como orientador, como colega na PUC-SP e de tantas pesquisas, reflexões e projetos.Agradeço também a todos os professores e colegas que contribuíram, por meio das disciplinas realizadas na USP e pelos encontros do grupo de pesquisa "Reflexões sobre o pensamento social em saúde", para a ampliação de horizontes e para que uma economista pudesse compreender mais sobre o mundo da saúde pública. Aos funcionários da Faculdade de Saúde Pública, por toda atenção dispensada.Agradeço às professoras Áurea Ianni e Elaine Behring, pelos comentários e direcionamentos no exame de qualificação. No procedimento de "pré-banca" e na defesa (versão corrigida), meu muito obrigada pela disponibilidade da leitura atenciosa, das críticas e sugestões enriquecedoras das professoras Áurea Ianni, Lígia Giovanella, Rosa Marques e Sulamis Dain.Devo ao professor Philippe Batifoulier um agradecimento especial, pela receptividade com a qual me recebeu para a co-orientação na Universidade Paris Nanterre (Paris 10).Suas sugestões de leitura, discussões e o contato com outros pesquisadores franceses, ingleses e alemães possibilitaram um aprofundamento no tema que, possivelmente, seria impossível de ser realizado no Brasil. Dentre os pesquisadores, agradeço imensamente à Christine André, cuja profundidade de conhecimento sobre a Teoria da Regulação e sobre os sistemas de saúde europeus é proporcional à sua gentileza e paciência para a reflexão.Agradeço também aos colegas da Paris 10 pelos debates realizados, principalmente a Nicolas da Silva, pelas sugestões e cuidadosa leitura das minhas considerações sobre as reformas na França.A realização dessa tese também contou com duas importantes contribuições financeiras.Primeiro, agradeço à Capes, por viabilizar minha estadia na Europa, entre janeiro e agosto de 2014, para a realização do doutorado-sanduíche, no âmbito do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior -PDSE. Em segundo, agradeço à PUC-SP, nos termos do Plano de Incentivo à Pesquisa -PIPEq, modalidade capacitação docente, pela contribuição financeira nos últimos seis meses de redação da tese.Agradeço a todos os colegas-professores e às funcionárias do Departamento de Economia da PUC-SP, que acompanharam e apoiaram a realização dessa empreitada. Um especial agradecimento à Ana Hutz, à Renata, à Samira e ao Patrick, pelo apoio moral, a todo tempo.Aos meus amigos queridos, pela preocupação, pelo questionamento, pelo ombro. Às minhas amigas-irmãs, Ucha (obrigada por compreender tão bem as agruras de uma tese!), Kimie, Talita, Carol, Silvia e a todos aqueles que me apoiaram e se solidarizaram nos momentos de entusiasmo e de angústia. RESUMOAo longo dos últimos trinta anos, entre meados das décadas de 1980 e 2010, os sistemas de saúde da Alemanha, França e Reino U...
RESUMO O Sistema Único de Saúde (SUS), desde sua criação em 1988, tem um histórico de recursos insuficientes que permitam efetivamente garantir a universalidade e a integralidade do cuidado. Seu subfinanciamento, derivado da ausência de apoio de parte da sociedade e de políticas neoliberais assumidas por diversos governos nos anos 1990 e 2000, transformou--se em um efetivo desfinanciamento a partir da aprovação do “teto de gastos”, em 2016, agravando as dificuldades estruturais do sistema. A pandemia de Covid-19 gerou uma necessidade preeminente de ampliação da capacidade de atendimento do sistema público de saúde e, com isso, os recursos para o SUS foram ampliados. Essa maior disponibilidade financeira, porém, foi fruto de medidas extraordinárias e ficou restrita aos anos de 2020 e 2021. O orçamento ordinário destinado à saúde nesses anos e a LOA de 2022 explicitam que o desfinanciamento se mantém e que a pandemia não gerou priorização da saúde da população brasileira no interior do orçamento federal.
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