This article discusses the issue of domestic slavery in coffee plantations located in the Paraiba Valley during the second half of the XIX th century. It is divided into two main parts. The first discusses how Brazilian historiography treats this topic and emphases the importance of studying domestic slavery in rural areas. The second analyses the relations between slaves and masters inside the big houses taking as a example the Pau Grande plantation.
ResumoO presente artigo discute o tema da escravidão doméstica nas plantations cafeeiras do Vale do Paraíba Fluminense durante a segunda metade do século XIX. A análise é dividida em dois momentos principais. O primeiro traz uma discussão historiográfica sobre o tema na historiografia brasileira, enfatizando a importância do estudo da mesma no espaço rural onde se encontravam a grande maioria dos escravos do centrosul do Império. O segundo reflete sobre os espaços fronteiriços que envolviam as relações senhores-escravos domésticos no ambiente da casa grande tendo como lócus privilegiado de estudo a fazenda Pau Grande.
RESUMO O artigo analisa a série visual composta por 65 fotografias das fazendas de café do Vale do Paraíba produzidas por Marc Ferrez entre 1882 e 1885. Por meio do estudo de seus circuitos sociais percebe-se que o discurso visual composto por elas valorizava os complexos cafeeiros como espaços modernos de produção e silenciava as marcas da escravização dos indivíduos registrados. Mediante escolhas técnicas, culturais e sociais, construiu-se no espaço de figuração da foto uma “escravidão apaziguada”, protegida dos conflitos sociais, das ideias abolicionistas e das resistências escravas. Dessa forma, as imagens de Marc Ferrez cumpriram fortemente a função política de formar e conformar uma dada memória sobre a escravidão que, ao pacificar aquele mundo extremamente violento, interessava diretamente à classe senhorial do Império.
RESUMO: O presente trabalho discute o tema da família no Império através do viés metodológico da micro-história e da análise da documentação íntima que pertenceu à família Ribeiro de Avellar, rica proprietária de terras, cafezais e escravos em Paty do Alferes, Vale do Paraíba fluminense. A análise dos retratos fotográficos foi privilegiada, no intuito de refletir sobre os diferentes tipos de circulação das imagens e o ideal de família vigente. PALAVRAS-CHAVE: História de família. Micro-história. Fotografia. Retrato. Família Ribeiro de Avellar. Vale do Paraíba.ABSTRACT: This paper discusses the theme of family life when Brazil was an empire, using the methodological approach of microhistory and by analyzing personal documents that belonged to the Ribeiro de Avellar family, who were wealthy landowners and proprietors of coffee plantations and slaves in Paty do Alferes, located in the Paraíba River Valley of the Province of Rio de Janeiro. The author focused on the analysis of photographic portraits in order to reflect upon the different means of circulation of images and the prevailing family ideal at the time.
Latina, o casal Stein recebeu diversos prêmios, tais como Conference on Latin American History Distinguished Service Award (1991) e American Historical Association Award for Scholarly Distinction (1996). Leia a entrevista na íntegra: Keila Grinberg-Para começar, quero perguntar sobre sua origem. Você veio de uma família judia. Seus pais eram imigrantes? Stanley Stein-Sim. Meu pai veio da Polônia para os Estados Unidos em 1898, e minha mãe veio da Ucrânia, de Minsk, mais ou menos em 1903 ou 1904. Keila Grinberg-Esta mudança foi parte da imigração judia? Stanley Stein-Sim. Vieram italianos, judeus, pessoas da Ucrânia, Polônia e irlandeses. Meu pai falava que no Lower East Side 2 de Nova York havia italianos, irlandeses e judeus, mas não se cruzavam as fronteiras. Isso se repetia em vários lugares. Me falaram que nos anos 1920, 1930, nas praias de Nova Jersey, havia uma faixa para os africanos, irlandeses, judeus etc. Nós sempre fomos bastante unidos nos Estados Unidos. [risos] Penso assim quando olho para os últimos imigrantes que chegam: mexicanos, guatemaltecos, depois os colombianos, depois os chineses, japoneses etc. Hoje ainda há pessoas oriundas do Paquistão, Japão e até da China. Estes vêm das esferas educacionais mais altas em seus países e, portanto, são aceitos mais facilmente na sociedade e na vida profissional americana na atualidade. Uma situação bem diferente dos imigrantes anteriores, que não tiveram essa capacidade e serviram somente como mão de obra barata.
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