ResumoEste artigo é um ensaio teórico em que são comparados dois métodos de avaliação da sustentabilidade de agroecossistemas - IDEA e MESMIS - por meio dos critérios de análise: conceito de sustentabilidade; objetivos e público-alvo; flexibilidade e adaptabilidade; abordagem sistêmica e envolvimento de stakeholders. Os critérios foram selecionados visando contribuir com escolhas futuras para avaliação da sustentabilidade em unidades produtivas agroecológicas. O estudo concluiu que ambos os métodos podem ser empregados, a depender dos propósitos, condições e contexto da avaliação. O MESMIS é mais flexível e participativo, mas requer equipe multidisciplinar capacitada para apoiar a aplicação junto aos agricultores, podendo haver problemas de aderência ao conceito de sustentabilidade. O IDEA tem estrutura rígida e coerente com um claro conceito de sustentabilidade, podendo ser aplicado pelo próprio agricultor com apoio de um técnico, mas requer adaptações prévias ao contexto local e à disponibilidade de dados.
Os empreendimentos de Economia Solidária exercem grande importância socioeconômica, estes não seguem o modelo capitalista de gestão, mas a do princípio do cooperativismo, ou seja, sem a relação líder-subordinado e com divisão igualitária do capital recebido. Em geral, pela inexperiência dos integrantes à análise dos custos do negócio não é realizada ou é feita
Esta revisão sistemática teve como objetivo investigar a literatura referente à ocorrência e aplicações de consórcio de microalgas, com finalidade de pesquisar artigos em periódicos internacionais indexados na base de dados Scopus. Foi utilizada a Systematic Literature Review (SLR) para mapear na literatura variáveis como publicações mais citadas, evolução das publicações, e periódicos mais relevantes. A pesquisa extraiu 278 artigos até junho de 2020. As publicações foram reduzidas a 224 artigos que compreendiam os dois tipos de consórcio propostos para investigação: 92 artigos do consórcio Microalga-Microalga (MM) e 132 artigos do consórcio Microalga-Bactéria (MB). Foram também investigados artigos que abrangessem consórcios no tratamento de efluentes, estes constituíram 116 publicações da amostra. Os resultados da pesquisa mostram que os estudos referentes a consórcio de microalgas adquiriram protagonismo nos últimos anos. Destacou-se a atuação de consórcios no tratamento de efluentes e o beneficiamento da biomassa microalgal na quantificação de bioativos de interesse como tema recorrente na literatura. Diante das possíveis aplicações, a literatura reporta a utilização da biomassa do consórcio de microalgas geradas durante o processo de tratamento de efluentes para sua potencialidade na produção de biocombustíveis. Por outro lado, a implementação de sistemas cultivo expansivos e outras alternativas para aplicação da biomassa ainda são pouco abordadas pela literatura sendo consideradas lacunas da pesquisa.
A Performance Social Corporativa (PSC) é um relevante constructo na área de estudos das relações entre negócios e sociedade, contudo verifica-se um descompasso entre suas pesquisas teóricas e empíricas. Este artigo visa contribuir com a solução deste problema apresentando uma metodologia de avaliação da PSC diretamente derivada dos desenvolvimentos teóricos, com ênfase na incorporação da abordagem de stakeholders ao constructo. A metodologia proposta promove a análise conjunta das três dimensões da PSC, relacionando sistemicamente: a) as motivações que levam as empresas a assumir responsabilidades sociais (Princípios de RSC); b) sua postura diante dessas responsabilidades (Processos de Responsividade); e c) os efeitos de suas ações sobre os stakeholders (Políticas, programas e impactos sociais), segundo a ótica dos próprios stakeholders. Avaliações conduzidas a partir desta metodologia podem subsidiar análises que ampliem a compreensão das relações entre negócios e sociedade, gerando informações úteis tanto para empresas e stakeholders, quanto para academia, contribuindo com a validação do constructo da PSC.
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