RESUMO:Apresentamos refl exões teóricas pertinentes à formação de leitores de ciências, tomando como exemplo a circulação, incluindo a midiática, e textualizações do tema "mudanças climáticas". As bases teóricas que compõem nossa visão sobre linguagem e ciências e articulam nossa defesa da necessidade de pensar a formação de leitores de ciências simultaneamente à formação em ciências provêm da Análise de Discurso de linha francesa e dos Estudos Sociológicos e Epistemológicos das Ciências. Buscamos compreender o audiovisual nas especifi cidades discursivas de seu funcionamento como espaço por meio do qual nossos estudantes constroem simultaneamente sentidos para as ciências, para as mudanças climáticas e para o vídeo. Para concluir, afi rmamos a importância destes espaços e linguagens nas histórias de leituras dos estudantes e a necessidade de construirmos estratégias de ensino que englobem outras textualizações, no caso, audiovisuais, também como fi ns educacionais e não apenas como meios.Palavras-chave: Televisão. Mudanças climáticas. Circulação. Textualização. Educação em ciências.
É crescente o número de publicações sobre gênero na área de pesquisa em Educação em Ciências e Biologia. Contudo, são poucos os estudos teóricos que tratam do tema, e mais ainda, aqueles que abordam perspectivas epistemológicas feministas. Portanto, nosso objetivo é apresentar e discutir algumas contribuições teóricas sobre sexo/gênero para o ensino de Ciências e Biologia, a partir dos estudos de Anne Fausto-Sterling. Ressalta-se que a noção de sexo/gênero como espectro proposta pela autora é relevante para problematizar os binários rígidos macho-fêmea ou homem-mulher, auxiliando na construção de um ensino de Ciências e Biologia alinhado às diversidades corporais, sexuais e de gênero.
AS TEORIAS FEMINISTAS, TEM GANHADO CADA VEZ MAIS ESPAÇO E VISIBILIDADE DENTRO E FORA DOS CAMPOS ACADÊMICOS. TAL FENÔMENO SE DEVE A LONGA LUTA DAS MULHERES, QUE BUSCAM, DENTRO DE UM SISTEMA PATRIARCAL, EXPLICITAR E COMBATER AS OPRESSÕES DE GÊNERO. MESMO TENDO CONQUISTADO ESSES ESPAÇOS, OS PRINCIPAIS DEBATES CIENTÍFICOS NOS ESPAÇOS ACADÊMICOS (E FORA DELES) AINDA SÃO PAUTADOS MAJORITARIAMENTE POR PUBLICAÇÕES MASCULINAS, FATO QUE REPRODUZ UMA REALIDADE DE INVISIBILIZAÇÃO DAS PESQUISADORAS NAS UNIVERSIDADES. NESTE ARTIGO DISCUTIREMOS UM BREVE HISTÓRICO DOS MOVIMENTOS DE MULHERES E COMO CRITICA FEMINISTA CONSOLIDOU NOVOS PARADIGMA NOS CAMPOS ACADÊMICOS.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.