resumo O artigo que se origina de uma afirmação do presidente do Movimento dos Sem Universidade (MSU), historia a sua luta em conjunto com outros movimentos sociais pela aprovação da Lei de Cotas nas universidades públicas brasileiras. Analisa a postura da mídia (incluindo as redes sociais) e também de outros setores da sociedade brasileira sobre o tema apontando para a necessidade da democratização dos meios de comunicação no Brasil, e traz também a discussão feita pelo escritor Lima Barreto sobre a educação superior e a imprensa de sua época.
O texto discute como os escritores/jornalistas Lima Barreto e João do Rio registraram o processo de reurbanizaçãoe modernização da cidade do Rio de Janeiro, ocorridos na primeira década do século XX. Antípodas do ponto devista do lugar social e literário, foram agudos observadores da cidade e suas contradições nesse momento histórico. Essasobservações trabalhadas literariamente são convergentes? Ou são tão díspares quanto suas trajetórias? Quanto ao trabalhono jornal e à importância dele nessa sociedade, qual é a posição de cada um? Ambos foram favoráveis às inovações tecnológicasque estavam sendo introduzidas no Rio de Janeiro da Belle Époque? São algumas das questões abordadas.
O término deste trabalho devo em grande parte ao auxílio e colaboração recebidos de diversas pessoas. Quero, portanto, tomar pública a minha gratidão, não sem antes esclarecer que a ajuda recebida contribuiu para os possíveis méritos que esta dissertação possa ter, já que as falhas e deficiências são de minha inteira responsabilidade.Agradeço ao meu orientador, Zenir Campos Reis, não apenas a orientação segura, paciente e confiante, mas também a partilha de experiência de vida, o gosto por Lima Barreto e a descoberta dos encantos que a cidade do Rio de Janeiro possui. Esse encontro devo à professora Rita Chaves, que indicou-me o nome do professor Zenir. Ao CNPq agradeço a concessão da bolsa que viabilizou em parte a execução da pesquisa. As opiniões oferecidas pelos professores Valéria De Marco e Antônio Celso Ferreira no Exame de Qualificação foram de grande valia para o rumo do trabalho. Aos meus pais Lourenço e Maria que sempre acreditaram ser o conhecimento a melhor herança a ser deixada, e a meus irmãos que contribuíram financeiramente na época da graduação. Aos professores Valentim Facioli e Flávio Luizetto pelo empréstimo de bibliografia e pela gentileza com que fui atendida nas vezes em que os procurei.
RESUMO A partir de uma leitura do romance, Recordações do escrivão Isaías Caminha, do escritor Lima Barreto, o trabalho procura discutir a representação nele feita da imprensa como instância de Poder. No primeiro capítulo a autora apresenta o que julga mais importante na fortuna crítica sobre o romance desde o seu lançamento até os dias atuais. No capitulo seguinte é abordada a história de Lima Barreto jornalista, as suas tentativas de ingressar no jornalismo profissional, a sua colaboração na pequena imprensa, operária e sindical; e também é contada a história do jornal carioca Correio da Manhã fundado por Edmundo Bittencourt e que foi representado literariamente no romance Recordações do escrivão Isaías Caminha. E por fim, no último capítulo é feita a análise do romance para mostrar pontualmente como o narrador-escritor Isaías Caminha constrói a imagem e ao mesmo tempo disseca a anatomia daquilo que Lima Barreto denominou de o quarto poder, ou seja, a imprensa brasileira sua contemporânea.
de alguma forma participar do drama do intelectual sitiado. Mais talvez do que isso, é um exercício de consciência histórica que conta com a vantagem, como poucas noutro escritor brasileiro, de um difícil testemunho: constatar como a vida, e nesta a opressão e o fracasso, se converte em literatura. " 1 Se a obra do escritor, particularmente a romanesca, é perpassada por um fio autobiográfico, o livro ora em tela pode ser considerado a expressão maior dessa característica e também da interpretação feita pelo crítico citado aqui, Antonio Arnoni Prado, nos anos 1970, período no qual os estudos sobre a obra de Lima Barreto começaram a ganhar espaço no âmbito universitário.Em 25 de dezembro de 1919 Lima Barreto é internado pela segunda vez no Hospício Nacional de Alienados, onde permanecerá até 02 de fevereiro de 1920, e novamente ali chegou pelas mãos da polícia. 2 Em 04 de janeiro de 1920 começa a escrever o Diário do hospício , e uma de suas primeiras anotações é justamente sobre o poder que a nossa Primeira República conferia ao aparelho policial para decidir quem era meliante e quem era louco: "Não me incomodo muito com o Hospício, mas o que me aborrece é essa intromissão da polícia na minha vida". 3 No dia 31 do referido mês, em entrevista para o jornal A Folha, adianta ao repór-ter que pretende escrever um livro sobre os hospitais de loucos: "leia O cemitério dos vivos. Nessas páginas contarei, com fartura de pormenores, as cenas mais jocosas e 1. Prado, Antonio Arnoni. Lima Barreto: o crítico e a crise.
No diálogo estabelecido entre Lima Barreto e Leon Tolstói, a autora mostra como a concepção de arte defendida pelo romancista russo está presente no projeto literário elaborado pelo escritor brasileiro
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.