Resumo O artigo objetiva descrever a experiência do curso Saúde e Segurança na Escola, que formou jovens para a multiplicação de saberes na prevenção de álcool e outras drogas, por meio da metodologia da educação entre pares. O curso teve a participação de 60 jovens do Ensino Médio, entre 15 e 19 anos, de oito escolas da rede pública do Distrito Federal. A atividade foi estruturada em oito módulos, sendo um encontro de debate de conteúdo; um segundo momento de atuação em campo nas escolas, em que os educandos fizeram a formação/multiplicação com seus colegas; e, por fim, um novo encontro para a devolutiva dos educandos a respeito da experiência no campo. Todas as atividades foram registradas em diários de campo, fotografias e relatórios, subsidiando o presente relato de experiência. Ao final, foi realizado um fórum de estudantes, no qual os jovens apresentaram os projetos a serem desenvolvidos nas escolas. A experiência de educação entre pares permitiu o protagonismo juvenil em sua comunidade escolar e em seu território, valorizando a troca entre pessoas com experiências semelhantes. Assim, viabilizou a elaboração de estratégias críticas e artisticamente potentes para ações de caráter preventivo direcionadas a adolescentes em situação de vulnerabilidade social, fomentando a promoção da saúde no ambiente escolar.
Objetivos: Compreender fatores que interferem no uso do recurso educacional “Guia de Adolescentes e Jovens para a Educação entre Pares” e verificar a contribuição do material à promoção da participação juvenil na educação em saúde dentro da escola. Método: Pesquisa‑ ação realizada em 10 escolas públicas de cinco capitais Representantes das diferentes regiões do país: Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Manaus e Recife. Foram conduzidas 99 oficinas junto a 280 jovens nas 10 escolas. ovens selecionados em cada escola participante foram previamente formados para utilizar o material sendo responsáveis pelas oficinas, discussão e sistematização das experiências de uso. Resultados: Constatou‑se: dificuldade de interpretação dos textos, divergência entre o tempo previsto para a realização das atividades e o disponível na escola; a importância de uma formação inicial para os jovens. As oficinas ocorreram em espaços e tempos não formais dentro da escola. Sugeridos novos temas. Pontos fortes: indicação de recursos, proposta de oficinas e atividades. A roda de conversa foi a estratégia melhor aceita. O fator de diálogo entre pares foi positivo na dinâmica da educação em saúde na escola. Conclusão: O Guia constituiu um dispositivo para a reflexão e diálogo entre os jovens capaz de fortalecer a educação entre pares no espaço escolar. Identificou ‑se limites do uso auto instrucional do material. Seu uso é sensível às relações de poder que perpassam o espaço físico e simbólico da escola.
O presente estudo teve por objetivo analisar as fragilidades percebidas nos escritos do caderno de pressupostos teóricos do Currículo em Movimento da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal, referente aos tópicos: avaliação formativa e currículo integrado. Tomou-se como critério inicial revisitar as bases legais que norteiam o sistema educacional brasileiro, para compreender e traçar um diálogo com o referido escrito. Após a exposição do discurso oficial em torno do currículo, partiu-se para a compreensão da escola enquanto espaço social de luta e dominação, com base em Vigotski, Frigotto, Tunes, entre outros, com vistas a observância particular da avaliação formativa e do currículo integrado, compreendendo e analisando o campo curricular e suas dimensões a partir das contribuições de Apple, Silva, Santomé, Sacristán e outros autores.
Objetivo: Compreender os resultados obtidos com o “Curso de Aperfeiçoamento para planejamento e atuação intersetorial em promoção da saúde na escola”, ofertado pela Fiocruz Brasília, entre 2014 e 2015, a 25 profissionais envolvidos com o Programa Saúde na Escola, no Distrito Federal.Metodologia: Descrição dos objetivos e etapas do curso; análise do processo de mobilização para a participação, das expectativas e das opiniões dos estudantes sobre cada módulo e sobre a proposta global.Resultados: Foram capacitados profissionais da educação e da saúde para planejar, atuar e refletir sobre situações práticas da gestão intersetorial e colaborativa. As etapas da formação incluem a elaboração coletiva do projeto do curso, reunindo gestores locais, regionais e federais do Programa Saúde na Escola, a mobilização no território e a metodologia participativa em nove módulos temáticos. Participaram pesquisadores e profissionais da saúde e da educação. Globalmente, o perfil do grupo foi feminino (92%), de nível superior completo (67%) e com atuação na saúde (70%). Os trabalhos finais apresentaram projetos coletivos de intervenção no território, com foco em ações voltadas para a busca de dados nas unidades de saúde e escolas, a ação educativa junto aos escolares, a formação permanente de profissionais da educação e da saúde nos espaços cotidianos de sua prática e o fortalecimento do Grupo de Trabalho Intersetorial, por meio de tecnologia de diálogo.Conclusão: É importante buscar experiências de formação articuladas à prática profissional dos participantes e reunir trabalhadores da saúde e da educação.
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