Resumo: Este trabalho tem a intenção de servir como um referencial no campo das doenças negligenciadas, bem como enriquecer a formação de professores e investigadores da área de ensino. Nesse sentido, destacamos a importância dos determinantes sociais da saúde no que se refere à compreensão da realidade a partir dos referenciais apontados pelos conhecimentos populares. Como acreditamos que a sensibilização do sujeito quanto ao poder transformador de suas ações por meio do conhecimento apreendido durante o processo ensino-aprendizagem é capaz de contribuir para a emancipação dos grupos dos quais participa, escolhemos educação e cultura entre os diferentes determinantes. Outros determinantes sociais da saúde também são mencionados ao longo do texto, pois mesmo que não sejam o objetivo deste trabalho entendemos que os seus aspectos complementares permitem as transformações esperadas a partir dos enfoques em atenção, prevenção e promoção da saúde.Palavras-chave: Doenças Negligenciadas; Determinantes Sociais da Saúde; Educação; Cultura.Abstract: This work has the intention to serve as a reference in the field of neglected diseases and to contribute to training of teachers and researchers in the teaching area. In this sense, we highlight the importance of social determinants of health in relation to the comprehension of reality from the references cited by popular knowledge. As we believe that the awareness of a person about the transformative power of his actions through the acquired knowledge during the teaching-learning process is able to contribute to the emancipation of groups in which it participates, we chose education and culture between the different determinants. Other social determinants of health are also mentioned in the text, because although they are not the goal of this work we understand that their complementary aspects allow the expected changes from the approaches of care, prevention and health promotion.
RESUMO O texto é um registro da mesa-redonda organizada para o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, que ocorreu na Fundação Oswaldo Cruz (RJ), em 2018, trazendo experiências e reflexões de três mulheres negras, importantes lideranças dos movimentos sociais contra o racismo e a violência de Estado. O tema girou em torno do cuidado em saúde envolvendo os familiares de vítimas de violências de Estado e os desafios para alcançar a integralidade e a equidade no acesso aos serviços públicos de saúde em face do racismo cotidiano vivenciado pela população negra e favelada, alvo dessa violência. Procurou-se sensibilizar, ao trazer narrativas sobre episódios de racismo no interior do sistema de saúde, para a importância da inclusão dessa problemática na formação dos profissionais de saúde.
Nesse relato produzimos reflexões sobre o histórico do Museu da Vida Fiocruz no campo da promoção da saúde, abordando conceitos centrais e as características da conjuntura social que enfrentamos durante a pandemia. Destacamos as diferentes estratégias educativas desenvolvidas durante os dois anos de pandemia (2020-2021) trabalhando remotamente. Apontamos também aprendizados e desafios enfrentados pela equipe de educadores do museu no contexto da realidade brasileira. Entendemos que conseguimos superar e reforçar os aspectos positivos, mantendo o trabalho educativo a partir da rede de afetos que construímos, mesmo à distância, que acolheu e deu suporte a todas e todos da equipe para que o trabalho continuasse a ser desenvolvido com qualidade para todos os públicos, mesmo em face das adversidades.
A obra de André Martins é resultado de sua pesquisa de doutorado em Educação, realizada na Universidade Federal Fluminense, a qual resultou em uma tese defendida em 2007.Considerando que o Estado capitalista está intimamente imbricado com o empresariado, Martins avança, investigando o cenário da década de 1990 a 2006, tendo como eixo as seguintes questões: a) o empresariado no Brasil é, de fato, portador de um novo projeto para reordenar a sociabilidade? b) se existe um novo projeto, em que consiste seu conteúdo e quais são suas estratégias de implementação? Sua obra está dividida em seis capítulos e considerações finais.O primeiro capítulo, intitulado "A construção da sociabilidade do capital nos anos do pós-guerra", apresenta as bases da reorganização social, política e econômica ocorridas nas formações sociais capitalistas nesse período. Esse capítulo situa conceitos preciosos para os interessados no enfoque gramsciano, começando com o de "sociabilidade" ou a "forma com que os homens e as classes produzem e reproduzem as condições objetivas e subjetivas de sua existência, sob mediação das bases concretas de produção, de uma dada direção política e do estágio de correlação de forças presentes num certo contexto" (GRAMSCI, 1999 apud MARTINS, 2009. Outros conceitos fundamentais são abordados por Martins nesse capítulo, como o de hegemonia e de aparelhos privados de hegemonia, o de industrialismo e o de bloco histó-rico. Estes aparecem elucidando aspectos históricos tecidos de forma a mostrar que a sociabilidade, que aparentemente se estabilizava na chamada "era de ouro" do capital, ou período pós-guerras, entra em crise a partir dos anos 60, com lutas internas das frações da classe empresarial, intensificadas no processo de financeirização da economia. Esse processo tem como consequência a desconstrução do chamado "consenso keynesiano" referente à políticas de regulação pública do setor privado, do financiamento público das políticas macroeconômicas que garantiam pleno emprego e asseguravam direitos sociais.
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