Objetivou-se identificar a existência da automedicação por populares com a finalidade de prevenção ao SARS-CoV-2 e analisar os potenciais agravamentos deste uso ao organismo humano. Trata-se de uma pesquisa descritiva e analítica, de natureza quantitativa, onde a coleta de dados desse estudo foi realizada através de um formulário semiestruturado, disponibilizado de forma eletrônica, utilizando a ferramenta Google Forms. Os critérios de inclusão compreendem: usuário de rede social e que responderam o formulário no período estabelecido pelos pesquisadores. Há a prevalência de participantes do sexo feminino e portadores de ensino fundamental e superior completo, no qual não houve predomínio da prática de automedicação. Os maiores índices de automedicação aos fármacos Ivermectina e Azitromicina, a maioria dos indivíduos adquiriram esses medicamentos através da farmácia comercial. Portanto é importante ressaltar que não se deve ingerir fármacos sem a orientação médica, o que demostra a importância de que os profissionais de saúde bem como os veículos midiáticos, conscientizem a população sobre os cuidados que devem ser tomados e os riscos que eles podem sofrer ao se automedicar.
<p>Devido à pandemia da COVID-19, vários pesquisadores estão buscando estratégias farmacológicas para o tratamento dessa enfermidade. Neste artigo pretende-se expor os alvos farmacológicos mais relevantes encontrados na literatura e que estão frequentemente sendo utilizados no tratamento da COVID-19. Foi realizada uma revisão de literatura por meio de busca nas bases de dados eletrônicas: SciELO e PubMed, para tanto, utilizou-se os seguintes descritores: Fármacos <em>“Drugs”,</em> Tratamento <em>“Treatment”</em> e COVID-19. Selecionou-se publicações entre dezembro de 2019 a junho de 2020. Entre os fármacos mais utilizados no tratamento da COVID-19, estão: Redemsivir, Favipiravir, Ribavirina, Arbidol, Hidroxicloroquina, Azitromicina, Interferon, combinado com beta-1b, e associação entre Lopinavir/Ritonavir. Os alvos dessas drogas incluem a inibição da RNA polimerase dependente, a fusão do vírus com a membrana da célula alvo, a acidificação endossômica e a exocitose viral e da protease do tipo papaína e 3C. Ressalta-se a importância de estudos controlados e específicos de acordo com cada país, visto que o perfil fisiológico da população se mostra diferente para cada uma.</p>
Introdução: Ao final de 2019, vários casos de infecção respiratórias de origem desconhecida surgiram na cidade de Wuhan, China, causando preocupação na comunidade científica e na população, devido a sua rápida transmissão e alto grau de mortalidade nos grupos de risco. Meses depois, a Organização Mundial de Saúde declarou o surto como emergência de saúde pública, denominando de novo coronavírus (SARS-Cov-2), conhecida mundialmente como COVID-19. Devido ao cenário imposto pelo coronavírus, ocorreu uma grande procura por estratégias farmacoterapêuticas, porém, até o momento, ainda não há protocolos estabelecidos para esta patologia. Dentre os fármacos com crescentes taxas de automedicação destaca-se a ivermectina, um agente antiparasitário que embora estudos demonstrem sua atividade in vitro, impedindo a replicação viral do SARS-Cov-2, a dose necessária para alcançar atividade antiviral em humanos é mais de cem vezes a dose usual, podendo causar efeitos tóxicos se usado de forma irracional. Objetivos: Avaliar os riscos potenciais associados ao uso indiscriminado de ivermectina na pandemia da COVID-19. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão de literatura de caráter descritivo nas bases de dados: SciELO, PubMed e BVS. Utilizou-se os descritores: Ivermectina “ivermectin”, COVID-19 e Uso indiscriminado “indiscriminate use” sendo combinados pelo operador booleano “AND”. Selecionou-se artigos entre os anos de 2020 e 2021, dentro dos idiomas inglês e português, de caráter descritivo, exploratório ou experimental, com conteúdo relativo ao objetivo do estudo. Estudos que não se enquadravam nesses critérios foram excluídos. Encontrou-se 426 (quatrocentos e vinte e seis) artigos sobre a temática, mas, após aplicação dos critérios de exclusão restaram-se apenas 16 artigos. Resultados: Foi possível observar que a utilização de ivermectina, de forma indiscriminada, pode causar diversos problemas, dentre os quais destacam-se: resistência bacteriana e parasitária, distúrbios gastrointestinais, fraqueza muscular, hipotensão, taquicardia e hepatite medicamentosa em pacientes com COVID-19. Conclusão: Apesar deste fármaco ocasionar diversos efeitos adversos, ainda é necessário que novos estudos acerca da avaliação da ivermectina como agente antiviral e seu efeito na COVID-19 sejam realizados pois, o mesmo, em estudos in vitro, foi capaz de impedir a replicação viral do novo coronavírus. Entretanto, ainda não existem evidências fortes acerca de seu efeito para esta patologia.
Com as evoluções nos voos espaciais de humanos fora da Terra, a National Aeronautics and Space Administration (NASA) e seus parceiros internacionais encontram obstáculos relacionados à garantia da segurança dos astronautas, destacando-se a capacidade de fornecer um meio seguro e medicamentos eficazes, que possam de maneira suficiente gerenciar tanto condições médicas planejadas, quanto as imprevistas durante uma viagem espacial. Objetivou-se apresentar o entendimento atual sobre a estabilidade farmacêutica no ambiente de radiação espacial. Foi realizado um levantamento nas bases de dados científicos Nacional Center for Biotechnology Information, PubMed, SciELO e Science Direct, utilizando artigos datados entre os anos de 2016 a 2019, por meio dos descritores: Cosmic Radiation, Space Flight, Drug Stability, United States National Aeronautics e Space Administration. Foram incluídas publicações que envolvessem pesquisas na área de instabilidade de medicamentos, dentro do período delimitado, que apresentassem no idioma inglês, e que incluíssem pelo menos um dos descritores citados. Os produtos farmacêuticos podem se tornar instáveis através das alterações de qualquer uma das suas propriedades físicas ou químicas. Os estudos sobre voos espaciais são limitados, por isso, os desafios na tradução de evidências analógicas terrestres para voos espaciais acabam por impedir a capacidade em tirar conclusões significativas sobre a estabilidade dos produtos farmacêuticos durante a exploração espacial. Assim é necessário novos esforços em pesquisas que forneçam os dados dos voos e produtos farmacêuticos a bordo das plataformas de pesquisa disponíveis a fim de garantir a integridade da saúde da tripulação. Palavras-chave: Fármacos. Instabilidade. Radiação. Voo Espacial. Abstract With the evolution in space flights of humans outside the Earth, NASA and its international partners related to ensuring the safety of astronauts, highlighting the ability to provide insurance and previous medicines, that sufficiently manage to manage both the planned medical conditions, as the unforeseen during a space trip. The objective was to present the current understanding of pharmaceutical stability in the space radiation environment. A survey was carried out in the scientific databases National Center for Biotechnology Information, PubMed, SciELO and Science Direct, using articles dated between 2016 and 2019, using the descriptors: Cosmic Radiation, Space Flight, Drug Stability, United States National Aeronautics and Space Administration. Publications involving research in the area of drug instability, within the defined period, published in the English language, and including at least one of the mentioned descriptors were published. Pharmaceutical products can become unstable by changing any of their physical or physical properties. Studies on space flights are invited, therefore, the challenges in translating analogue terrestrial evidence to space flights end up preventing the ability to take necessary to take away on the stability of pharmaceutical products during space exploration. Thus, new research efforts are needed to provide flight and pharmaceutical data on board the available research platforms to ensure the integrity of the crew's health. Keywords: Drugs, Instability, Radiation, Space Flight.
No contexto atual, os meios de comunicação, como a internet, divulgam informações sobre estudos de tratamentos experimentais para COVID-19, desencadeando automedicação. Objetivou-se apresentar a influência das mídias sociais frente a automedição durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados SciELO e PubMed, utilizando-se os descritores: Fake News, Self-medication, COVID-19, Social media e Risk, combinados pelo operador booleano “AND”. Selecionou-se publicações entre janeiro e junho de 2020, em inglês. Constatou-se que as mídias sociais se configuram como uma fonte de obtenção de informações, durante a pandemia. A partir dos meios digitais, a população obtém conhecimento acerca de terapias, favorecendo a automedicação. Medidas como monitoramento de informações compartilhadas nas redes e maior cautela dos profissionais no momento da disseminação de descobertas são fundamentais para que se possa minimizar os riscos causados pela automedicação.
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