ResumoIgnácio Rangel é autor de imensa originalidade; no entanto, seu trabalho vem sendo pouco explorado na história do pensamento econômico brasileiro. O objetivo deste trabalho é desenvolver um movimento que recupere a interpretação rangeliana do Brasil, destacando sua concepção da dualidade básica para reapresentar Rangel à lista dos grandes intérpretes brasileiros.
Abstract
Defendemos que a luta pela escola pública tem contornos específicos no capitalismo dependente. Seguindo a linha de defesa de um autor fundamental desta pauta no Brasil, Florestan Fernandes, fazemos uma análise interdisciplinar de história do pensamento socioeconômico brasileiro sobre educação pública brasileira, a partir da conformação de uma peculiar revolução burguesa no Brasil durante o século XX, para demonstrar a importância deste debate atualmente. O artigo se mostra urgente na medida em que os desafios de nossa formação seguem válidos, no sentido de a extrema segregação social persistir no país. Além disso, no atual momento, o governo está atacando ideologicamente a autonomia universitária e, por meio da política econômica, enfraquecendo a educação pública em favorecimento da educação privada.
O final do século XIX e o início do século XX foram marcados por uma profusão de tentativas de dar um significado autônomo à sociabilidade que funcionava no interior das fronteiras do que se entendia como Brasil. Descobrir o sentido do Brasil era algo tão forte no pensamento social da época que as expressões econômicas, políticas e artísticas foram marcadas por esta questão, sem necessariamente buscarem uma referência nacionalista ou xenófoba, apesar de em alguns casos passar por elas. Tomando como referência o tempo histórico entre os movimentos abolicionistas e a Era Vargas, o objetivo deste texto é recuperar no pensamento dos intérpretes do Brasil os elementos da configuração das estruturas econômico-sociais brasileiras que ganham centralidade em suas visões sobre o Brasil e influenciam a origem do pensamento econômico brasileiro.
Desenvolvemos neste artigo um paralelo entre o nascimento do moderno Estado brasileiro, o advento internacional do cinema e sua chegada ao Brasil, na tentativa de ampliar o entendimento da realidade brasileira para além dos contornos socioeconômicos no que tange as discussões sobre a formação do Estado brasileiro e o conceito de nação brasileira. Também investigamos como se estabelece a relação entre a área cinematográfica e o poder estatal desde a primeira república até a década de sessenta.
O mercado brasileiro de Jogos Digitais foi iniciado por vias paralelas, devido as circunstâncias econômicas e políticas da época. Cresceu e amadureceu enquanto mercado com o surgimento da Tectoy e ganhou identidade. Ao submeter este processo em contraponto com a Teoria do Subdesenvolvimento, de Celso Furtado, é possível enxergar pontos de contraste com a Identidade Gamer Brasileira; explicitando, assim, uma curiosa singularidade do mercado de games no Brasil.
ResumoEste trabalho busca apresentar as principais questões trazidas pela obra de James Steuart ao pensamento heterodoxo atual. Os trabalhos de Steuart sobre economia política possuem a marca da dualidade. Tal dualidade em seu pensamento o condenou ao ocaso em sua época e à vala comum do mercantilismo por parte da história do pensamento econômico tradicional, mas também foi a riqueza de sua obra. Este artigo procura explorar essa caracterís-tica dual da obra de Steuart para conectá-la com as releituras e reabilitações de seu pensamento promovidas pela heterodoxia atual. Este estudo se insere, portanto, no movimento que busca ampliar o conhecimento da visão de Steuart sobre o funcionamento da economia e sobre a economia como ciência, para evidenciar que essa disciplina, desde a sua concepção como ciência autônoma, já dispunha de alternativas embebidas nas importantes divergências metodológicas referentes aos modos de pensar a natureza das ciências sociais.
Abstract
This work intends to present the main heterodox questions brought up by James Steuart´s thought. Steuart´s works on political economy
Palavras-chaveJames Steuart, economia política, perspectiva heterodoxa.Classificação JEL B12, B31, B51.
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