O presente estudo tem como objetivo delimitar a geoforma como categoria de análise do estudo da geodiversidade, que se caracteriza por ser uma temática desenvolvida, sobretudo, a partir da década de 1990, com o intuito de subsidiar a preservação dos elementos abióticos, dentre os quais se inserem a geomorfologia, através da geomorfodiversidade. Os estudos dessa nova abordagem se desenvolveram no contexto da Geografia associados ao conceito de Paisagem, genuinamente amplo, e do geossistema, como ente representativo dos diversos elementos que compõem a Paisagem (abióticos, bióticos e antrópicos). Buscou-se, dessa forma, resgatar a discussão do conceito de Paisagem e o uso do geossistema, indicando que estes conceitos são considerados inadequados no contexto explicitado no texto, pois destacam uma visão holística, não pertinente aos estudos predominantemente abióticos da geodiversidade e, mais especificamente, da geomorfodiversidade. Para isso, como já citado, foi estabelecida a discussão da geoforma como a categoria de análise mais coerente para o âmbito dos estudos da geomorfodiversidade, uma vez que busca realçar as formas de relevo existentes e seus processos em uma determinada área.
Neste trabalho, apresentam-se os resultados de uma pesquisa conduzida com alunos do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual do Atheneu Norte-Rio-Grandense, com o objetivo de avaliar a capacidade de operar e articular conceitos básicos da cartografia na análise do espaço geográfico em múltiplas escalas, a partir do emprego de geotecnologias e tecnologias da informação e de comunicação (TIC’s). Mais especificamente, foram investigados o conhecimento e a capacidade dos alunos na compreensão da representação cartográfica, realizado através da ferramenta Kahoot!, inter-relacionando os elementos geográficos com o contexto escolar, como também no aperfeiçoamento da habilidade de localização e de orientação espacial geocartográfica. Os procedimentos metodológicos compreenderam a revisão bibliográfica, o planejamento das atividades pedagógicas e a elaboração do projeto de intervenção em torno de quatro momentos de 50 minutos/aula, em dois dias de intervenções pedagógicas presenciais. As intervenções constaram de uma parte teórica e outra prática, com a utilização de bússola, imagens Google Earth, aplicação de questionários e emprego do software Kahoot!. Os resultados revelam que geotecnologias e as TIC’s auxiliam de forma significativa no aprendizado cartográfico, conferindo a participação mais efetiva dos alunos durante as aulas.
A cobertura vegetal é um elemento do ambiente urbano que oferece diversos benefícios para a sociedade, mas historicamente vem sendo suprimida para ocupação. A análise de sua quantificação e distribuição espacial é importante, pois contribui na gestão ambiental das cidades. O município de Natal é a capital do estado do Rio Grande do Norte, considerada pelo seu Plano Diretor como totalmente urbana e composta por várias Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) em seu interior. O software Google Earth PRO® tem na sua base um mosaico de imagens de satélites cuja resolução submétrica possibilita a realização de mapeamentos da vegetação urbana. O objetivo da pesquisa é analisar a distribuição espacial da cobertura vegetal no município e a importância das Zonas de Proteção Ambiental nesse contexto. Os procedimentos consistiram na quantificação e mapeamento da distribuição da cobertura vegetal usando segmentação e classificação supervisionada de imagens dos anos 2012 e 2013. Constatou-se que Natal possui 4.626 hectares de cobertura vegetal (naturais e plantados), distribuídos em 153.891 fragmentos. Mais de 60% da área de cobertura vegetal está localizada nas Zonas de Proteção Ambiental (ZPAs) da cidade e 83% dos fragmentos apresentam área entre 10 m² e 100 m². Natal apresenta um Índice de Cobertura Vegetal de 27,5% e 54,2 m² de cobertura vegetal para cada habitante. Apesar de relativamente elevada, a cobertura vegetal não é regularmente distribuída, com áreas de maiores dimensões nos bairros periféricos com presença de ZPAs, evidenciando a importância dessas zonas para manutenção da vegetação, da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.
Geodiversity encompasses several aspects; pedological, hydrological, geological among others, of which we will deal with the geomorphological component, which acts as a record of different evolutionary processes throughout the Earth's natural history. Within this context, the present work aims to define the elements that occurred on the coast of Tibau, Grossos and Areia Branca/RN, serving as basis for undertanding the morphology of the area, serving as a basis for the further study or geodiversity. Recovering natural history, from the formation of the Potiguar Basin, with the separation of the Gondwana Super Continent, to the most recent morphological changes, bringing the constitution and age of constitution of the geological formations, the Tibau Formation, Jandaíra and Barreiras. As for the features, it was identified as barcanoid dunes(active and inactive dunes and sand sheets), marine deposits (Beach rocks), as well as alluvial deposits associated with the Apodi-Mossoró estuary , coastal plains, cliffs and association with coastal plateaus and presence of a reef line (Beach rocks).
Geoconservation should be incorporated in the discussions regarding climate change impacts on geoheritage degradation, especially in coastal areas that are directly affected by extreme climate events. The geoheritage degradation risk in protected areas of the Brazilian semi-arid coast was assessed using a quantitative method. A correlation with the tidal flooding hazard predicted with the climate change scenario was also considered for the study areas. The results show that most of the geosites assessed present a high risk of degradation due, mainly, to their exposure to negligence and inadequate public management regarding their uses. All geosites located in the plain areas are exposed to the risk of flooding by rising tides, which is associated with human action and leads to worrying scenarios regarding the loss of scientific and aesthetic values. The collected data support the need to rethink geoheritage management in protected areas and the mitigation of problems that may become major threats in conjunction with global climate change.
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