Resumoentro de uma perspectiva que considera a evolução do sistema tecnológico como resultado de uma seleção do tipo darwinista, aspectos históricos, culturais e sociais, entre outros, são elementos indissociáveis do processo dinâmico de crescimento e mudança, o que demanda uma abordagem que analise a competitividade setorial além dos limites estritamente econômicos. Esse enfoque abrangente conduz a um aprendizado sobre a evolução tecnológica, o que é extremamente relevante para a análise de desempenho das tecnologias e também para a procura de soluções mais adequadas para cada contexto. Este artigo tem como objetivo destacar elementos importantes para a compreensão da evolução do sistema tecnológico na construção habitacional no Brasil nos últimos anos, procurando trazer subsídios não só para uma avaliação dos efeitos das interações entre novas tecnologias, a Economia e o meio, como também para a prospecção de um espaço coerente e de um mundo sustentável.
Palavras
As discussões sobre cidade média no cenário amazônico ainda são reduzidas. Os primeiros debates sobre cidades médias no Brasil (década de 1970) adotaram como elemento definidor de classificação do porte médio apenas o parâmetro demográfico. Contudo, novos estudos buscam identificar o papel funcional dessas cidades na rede urbana. Desse modo, a cidade assumiu o papel de ser elemento de mediação entre as políticas de desenvolvimento pensadas para a região e a re-socialização da população migrante. O Estado do Amapá encontrase na fronteira setentrional amazônica e possui 16 municípios, sendo que mais de 80% da população estadual encontra-se nas cidades de Macapá e Santana.Este trabalho objetiva analisar dentre os diversos aspectos das dinâmicas urbanas amapaenses, aquelas que são sugeridas pelas políticas públicas de ordenamento territorial e as transformações socioespaciais urbanas de Macapá, a partir dos seguintes enfoques: o geoeconômico, ao analisar os setores econômicos atuantes * Geógrafo. Doutor em Economia. Docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP.
O artigo objetiva descrever aspectos formais e funcionais referentes à categorização linguística de termos de partes do corpo da língua Aikanã, considerando ser o domínio do corpo humano um foco ideal para a tipologia semântica, uma vez que o corpo é um universal físico e todas as línguas têm termos referentes às suas partes (Enfield; Majid; Staden 2006). A língua Aikanã, considerada geneticamente isolada, é falada na região do Guaporé, mais especificamente, junto à Terra Indígena Tubarão-Latundê, ao Sudeste de Rondônia. O corpus se constitui de dados primários resultantes da consulta a falantes da língua Aikanã, via e-mail, além de dados secundários, com termos extraídos, basicamente, do Dicionário de raízes da língua Aikanã (Silva 2012). A presente análise descritiva reconhece uma morfologia nominal Aikanã complexa envolvendo operações morfossintáticas decorrentes de processos como: incorporação nominal, nominalização, classificadores, afora observáveis processos de gramaticalização de termos de partes do corpo. Finalmente, apresentamos resultados que podem vir a contribuir com pesquisas comparativas dedicadas à investigação dos universais linguísticos.
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