Este texto aborda as crianças e seus espaços cotidianos, mais especificamente o espaço de suas vidas nas cidades. Dialogando com autores que abordam a interface criança, infâncias e espaços urbanos, busca trazer contribuições da Geografia da Infância para o tema, reconhecendo o espaço como indissociável da vida e refutando a lógica que tem colocado as trajetórias humanas na Terra como caminhos lineares e em sequência temporal cronologicamente concebida. A concepção de espaço geográfico como expressão construída na vida e de onde a vida se origina, abarca o universo infantil e o coloca dentro desse processo dialético. Assim, falar em Geografia da Infância, ler a infância, tendo como viés de entrada esse encontro que o espaço geográfico perrmite, é, para além de um significativo encontro geracional, assumir as crianças com suas potenciais presenças e como sujeitos explícitos de enunciações no espaço e no tempo, inseridas nas dimensões política, simbólica e material das sociedades.
It describes the local children and their daily participation in work-related activities in this selfsustainable economy. This article is based on cultural historical activity theory and describes the concept of Experience (perejivanie in the Quilombola language), as well as the concept of Creative Reworking (tvortcheskaia pererabotka), which is based on the person-environment unit theory developed by Vygotsky. This is a qualitative study conducted with children but not about children, and aims to identify the knowledge gained by children in this specific community through their interaction with the environment. As a partial result, a strong link between territory and culture is fundamental in configuring the children's identities.Key words: Childhood, culture, knowledge, territory (Unesco Social Sciences Thesaurus).* Este artigo relato de caso corresponde a um estudo de caso na área de Ciências Sociais; sub-área: psicologia e pedagogia a partir de uma metodologia qualitativa. Faz parte da pesquisa Geografia e infância: cultura e território em diálogo com a Teoria histórico cultural vinculada ao Grupo de Pesquisa e Estudos em Geografia da Infância da Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Juiz de Fora. Financiado parcialmente pelo centro da UnB Cerrado. O recorte da amostra foi entre setembro, 2015 e agosto, 2016. A estrutura utilizada contem quatro partes importantes: introdução, metodologia, resultados e conclusões. Apresenta resultados de um estudo com o fim de conhecer experiências técnicas e metodológicas consideradas específicas. Inclui uma revisão sistemática comentada da literatura dos casos análogos.
Resumo O presente trabalho apresenta um estudo do meio sobre o tema desenvolvimento sustentável que teve trabalho de campo em maio de 2001 no Estado do Amapá para analisar a implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável daquele Estado. Nasceu a partir de uma proposta do currículo de Geografia e envolveu alunos e alunas do 3º ano do Ensino Médio de uma escola privada da cidade de São Paulo. O objetivo desta tese é analisar a metodologia do estudo do meio na construção de uma aprendizagem significativa para alunos e alunas envolvidos no processo, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e em teóricos como Pontuschka, Bittencourt e Castellar. Discorre sobre o processo de aquisição do espírito científico, a partir da utilização do método dialético. Discute a concepção de ensino/aprendizagem tendo como base Vigotsky a partir dos conceitos de Zona de Desenvolvimento Proximal e do caráter Interacionista de uma prática educativa escolar. Fundamenta-se em teóricos como Zabala, Coll e Solé no que diz respeito ao papel do professor, à aquisição de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais e à adoção de um enfoque globalizador, entendido como sinônimo de interdisciplinaridade. Aborda importantes temas da Geografia tais como: Diversidade Cultural, Amazônia, Segregação Espacial, Paisagem, Território, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável, entre outros. Trata-se de pesquisa qualitativa, realizada a partir da metodologia de análise documental, considerando a produção dos alunos e alunas registrada nos cadernos de campo, diários de viagem, em entrevistas concedidas a periódicos no Amapá, nos testemunhos para o site da escola e nas monografias elaboradas.
O livro visa apresentar os sentidos atribuídos e as representações de alguns de seus inúmeros protagonistas sobre a educação a distância na UnB. É um projeto que ainda se encontra em andamento; entretanto, tendo em vista as comemorações dos 50 anos dessa universidade, avaliamos ser de fundamental importância trazer essas reflexões, ainda que ainda parciais, aos projetos de futuro da nossa universidade, certos da enorme contribuição daqueles que viveram intensamente essas experiências.
Este artigo avalia a relação entre a geografia e a educação ambiental críticas. Toma o estudo do meio como metodologia de ensino que pode promover essa aproximação. Ancora-se na teoria geográfica de Santos, em Leff, Layrargues e Loureiro na educação ambiental, em Fernandes, Lopes e Pontuschka na abordagem sobre estudo do meio. Trata-se de pesquisa mista. Projetos de educação ambiental de escolas públicas do Distrito Federal apresentados na etapa distrital da IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (IV CNIJMA), em 2013, são o referencial empírico. Avalia-se a relação entre as propostas teóricas e os projetos das escolas. Identificou-se que o estudo do meio é capaz de relacionar essas áreas com foco na transformação social, mas não é utilizado nas escolas.
Resumo: O presente artigo desenvolvido no âmbito do Grupo de Pesquisa Sujeitos, Territórios e a Construção do Conhecimento da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília busca respostas acerca da constituição humana no processo de apropriação da cultura, bem como do significado de estar inserido em um contexto cultural, fortemente definido pelo espaço-tempo. Consideram-se as singularidades das crianças de diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal, levando em conta as especificidades desse território, as relações de poder estabelecidas, bem como as múltiplas formas de apropriação, circulação e transformação do/no território. Os pressupostos teóricos ancoram-se nos estudos sociais da infância (LOPES; FERNANDES, 2018) e na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski (2010). Considera-se que a cidade nos permite refletir sobre o cotidiano dos sujeitos com atenção às imagens e às referências que se formam por meio da organização espacial, da sociabilidade, da segregação social e espacial, dos deslocamentos, da paisagem e da diversidade cultural.
Resumo: O presente artigo desenvolvido no âmbito do Grupo de Pesquisa Sujeitos, Territórios e a Construção do Conhecimento da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília busca respostas acerca da constituição humana no processo de apropriação da cultura, bem como do significado de estar inserido em um contexto cultural, fortemente definido pelo espaço-tempo. Consideram-se as singularidades das crianças de diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal, levando em conta as especificidades desse território, as relações de poder estabelecidas, bem como as múltiplas formas de apropriação, circulação e transformação do/no território. Os pressupostos teóricos ancoram-se nos estudos sociais da infância (LOPES; FERNANDES, 2018) e na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski (2010). Considera-se que a cidade nos permite refletir sobre o cotidiano dos sujeitos com atenção às imagens e às referências que se formam por meio da organização espacial, da sociabilidade, da segregação social e espacial, dos deslocamentos, da paisagem e da diversidade cultural.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.