The objective of this study was to evaluate the physical-chemical and microbiological characteristics of four brands of traditional cream cheeses with different market value. Three batches of the four commercial brands of cream chesses were acquired, totaling 12 samples. The differences in pH, titratable acidity, starch, fat in dry extract, moisture, ash, lipids, protein, and carbohydrates were measured by physico-chemical analyzes, while the of thermotolerant coliforms and Staphylococcus aureus spp. counts were performed by microbiological analyzes. Regarding the four evaluated brands, < 3 Most Probable Number of thermotolerant coliforms and an absence of colonies characteristic of Staphylococcus aureus were found. There was no significant difference between the brands studied at 5% of significance for the fat in dry extract, moisture, ash and lipids. All the analyzed cream cheese samples differed significantly (p < 0.05) for the starch content. The analyzed samples showed satisfactory hygienic-sanitary quality. The physical-chemical evaluation results presented standardization in the cream cheese preparation, regardless of the amount charged, however, there was a lack of information on the use of starch on all labels.
A ‘Beauregard’ é uma cultivar de batata-doce que tem sido amplamente estudada como método de biofortificação de alimentos. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição centesimal, os compostos bioativos e a atividade antioxidante dessa variedade de batata e dos seus derivados (farinha e bolo). As amostras foram submetidas a análises de umidade, cinzas, lipídios, proteínas, carboidratos, carotenoides, polifenóis e atividade antioxidante. O aquecimento para elaboração da farinha promoveu perdas de carotenoides e de polifenóis; entretanto, a ingestão da farinha (190,03 μg/g carotenoides e 23,21 mg/g polifenóis) garante maior aporte desses compostos bioativos em comparação com a batata in natura (69,30 μg/g carotenoides e 10,87 mg/g polifenóis). A farinha da batata ‘Beuaregard’ é uma alternativa viável para incorporação em bolos, aumentando os teores de minerais, carboidratos, carotenoides, polifenóis, bem como a atividade antioxidante. Além disso, a incorporação permite ingerir menos de 50 g de farinha e 60 g de bolo F1, que correspondem a uma porção, para atingir a ingestão diária recomendada de vitamina A.
<p>Os alimentos infantis industrializados prontos para o consumo são uma alternativa prática de alimentação para crianças e ganham espaço diante do ritmo de vida acelerado das famílias. Contudo, devem estar adequados, em quantidade e qualidade de nutrientes, às necessidades das crianças. O objetivo deste estudo foi caracterizar sopinhas industrializadas físico-quimicamente, comparar os dados obtidos com a informação nutricional dos rótulos e verificar sua adequação nutricional para lactentes, com base nas legislações e orientações vigentes. Foram adquiridos três lotes de sopinhas industrializadas, de uma única marca, de quatro sabores diferentes, totalizando doze amostras. Determinou-se a composição centesimal (umidade, cinzas, lipídeos, proteínas e carboidratos por diferença), os parâmetros físico-químicos (açúcares redutores em glicose, acidez e pH) e a densidade energética. Nenhum parâmetro de composição centesimal ou físico-químico apresentou diferença significativa (p ≥ 0,05) entre as amostras. Em termos de adequação como alimentos de transição para lactentes, todas as preparações encontraram-se de acordo com a Portaria nº 34, de 13 de janeiro de 1998, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, quanto à matéria sólida, teor proteico (média 3,43 g 100 g<sup>-1</sup>), pH (média 6,12) e composição dos ingredientes. As sopinhas de macarrão, carne e legumes (MCL) e de peito de frango, legumes e macarrão (PLM) não se adequaram quanto à densidade energética mínima preconizada pela legislação, com 69,55 kcal 100 g<sup>-1</sup> e 68,32 kcal 100 g<sup>-1</sup>, respectivamente. Os ingredientes finamente triturados nas sopinhas não atendem às orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria. Portanto, as sopinhas estavam conformes na maioria dos aspectos analisados, com necessidade de adequação na densidade energética e na consistência dos ingredientes.</p>
INTRODUÇÃO: O processo de introdução alimentar (IA) infantil consiste na fase em que outros alimentos passam a ser incorporados na alimentação das crianças de forma complementar ao leite materno. Já neste momento é essencial priorizar alimentos in natura, variados e nutritivos, em virtude do acelerado crescimento e desenvolvimento. OBJETIVO: Avaliar o nível de interesse dos responsáveis por crianças do estado do Ceará, em idade de IA, por um novo produto alimentício saudável, pronto para o consumo, elaborado com matérias-primas regionais, e correlacionar com o tipo de abordagem de IA adotada, renda e grau de escolaridade. MÉTODOS: Foi disponibilizado um questionário por meio de um formulário eletrônico direcionado a responsáveis por crianças de até três anos de idade, residentes no Ceará, contendo perguntas acerca do período de IA das crianças, além do interesse de compra por novos produtos alimentícios pelos responsáveis. Os resultados de 145 respostas válidas foram expressos em frequência absoluta e percentual dos dados. RESULTADOS: A maioria dos participantes da pesquisa marcou como abordagens usuais da IA a tradicional e a participativa. Não houve uma correlação direta entre o tipo de abordagem da IA e o interesse pelas formulações, sendo os maiores percentuais de respostas semelhantes nas opções “muito interesse” e “pouco interesse” (variação de 14,48 a 20,00%), independentemente do tipo de abordagem. A formulação de sabor carne revelou-se mais atrativa, pois 43,45% dos participantes responderam ter “muito interesse” pelo produto. A maioria dos participantes que demonstraram “muito interesse” pelas três formulações, possuía pós-graduação completa. CONCLUSÃO: O novo produto alimentício infantil, elaborado com matérias-primas regionais, possuiria maior potencial mercadológico entre consumidores que optam pelas abordagens tradicional e participativa de IA infantil, bem como para indivíduos que possuem maior grau de escolaridade.
Introdução: A introdução alimentar deve ser iniciada a partir do sexto mês de vida, como complemento ao leite materno, priorizando a escolha de alimentos regionais. Na abordagem tradicional, recomenda-se que os alimentos sejam ofertados em variedades e em consistência de purês e papas, as quais devem ser aumentadas gradualmente. Objetivo: O objetivo deste estudo foi elaborar papas principais de misturas múltiplas (PPMM) com alimentos regionais direcionadas a crianças na introdução alimentar e comparar sua adequação com as recomendações saudáveis de ingestão de grupos alimentares e nutrientes. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza experimental, quantitativa e descritiva, na qual foram elaboradas três diferentes formulações - à base de frango, à base de peixe, e à base de carne - com foco no público infantil na faixa etária de 6-8 meses de vida, que foram acondicionadas em recipientes, semelhantes aos produtos comerciais. Calculou-se o valor nutricional utilizando o Guia Alimentar para Crianças Menores de Dois Anos, e alternativamente, usando a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), com base nas recomendações de ingestão de nutrientes da National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine. Resultados: Os resultados obtidos após análise pelo Guia, em kcal/porção, foram 129,94 (Carne), 148,85 (Frango) e 134,00 (Peixe); já os valores de densidade energética encontrados pela TACO, em kcal/g, foram 1,72 (carne); 4,01 (frango) e 2,06 (peixe). Cada recipiente (110 g) comportou menos de uma porção de PPMM, com exceção da preparação contendo frango. Conclusão: As preparações elaboradas encontraram-se nutricionalmente adequadas por ambos os métodos avaliados e contiveram todos os grupos alimentares recomendados.
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