A partir do fim do século XX, múltiplos determinantes dos processos de globalização acirram as transformações econômicas, sociais, políticas e culturais, produzindo, dentre outros aspectos, a necessidade de (re) significar o desenvolvimento e, nesta perspectiva, compreenderem as novas relações entre estado, sociedade e mercado. Sendo assim, ganham sentido e visibilidade, dentre outras temáticas, as discussões em torno da responsabilidade social empresarial, ancoradas nas ações interventivas da governança local.
2O tempo presente é um tempo de incertezas e múltiplas transformações, no qual convivem, paradoxalmente, elementos de avanço, capitaneados, em especial, por inovações tecnológicas e comunicacionais, juntamente com fenômenos de acirramento da miserabilidade e das diversas formas de exclusão, de gênero, raça, geração, dentre outras. Sobre esse tema, afirma-nos Santos (2005: 13):