No início dos anos 2010, o Brasil passou a receber dois novos fluxos de imigrantes - nacionais dos países do Mercosul e refugiados, especialmente haitianos -, criando um tipo de hierarquia distinguindo entre imigrantes desejáveis e indesejáveis, com acesso diferenciado a recursos legais, sociais e culturais para sua integração na sociedade. Esse novo tipo de imigração, em oposição ao fluxo de origem europeia, sofre preconceito da sociedade, dificultando sua integração social e econômica. Com base em pesquisas qualitativas realizadas com imigrantes, este trabalho pretende discutir de forma comparativa os obstáculos e estratégias de inserção econômica e social utilizadas por três categorias de migrantes - expatriados, imigrantes e refugiados - para se integrar à sociedade brasileira e lidar com mecanismos de controle de migração e restrições no Brasil. Com base nos resultados, é possível gerar insumos para o aperfeiçoamento da política migratória brasileira.
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