RESUMO: Neste artigo analisam-se práticas de leitura vinculadas ao contexto familiar de crianças de segundo ano do Ensino Fundamental de escola municipal de Porto Alegre/RS, bem como textos e materiais utilizados por elas em tais práticas. Situa-se nos campos do letramento, alfabetização e leitura, vistos sob os enfoques social, cultural, linguístico e pedagógico. Para geração dos dados, foram realizadas discussões com crianças em grupos focais, sendo os encontros registrados em diário de campo. A partir da análise dos dados, buscou-se identificar as práticas de leitura mais recorrentes apresentadas nos eixos: variedade de materiais e práticas de leitura apontada pelos participantes, protagonismo da criança-leitora em seu contexto familiar, perspectiva das crianças sobre gêneros e suportes de leitura. Constatou-se que as crianças fizeram mais referência ao suporte do que ao gênero, sendo tal resultado significativo para o planejamento de práticas escolares de alfabetização e leitura, as quais são inventariadas ao final do texto.
ResumoO presente estudo buscou analisar uma experiência metodológica no ensino de História, a partir do processo de intervenção compartilhada numa sala de aula inclusiva, desenvolvida numa Escola Municipal de Porto Alegre, RS, organizada por Ciclos de Formação, na qual a turma do 1º ano do 3º ciclo investigada integrou o Projeto Docência Compartilhada. Tal projeto foi desenvolvido contemplando o planejamento didático-pedagógico e a docência em sala de aula de forma conjunta por duas professoras -uma professora licenciada em História e outra em Pedagogia. Entre os desdobramentos signi cativos deste estudo, apontou-se a intervenção compartilhada como uma experiência metodológica para o ensino de História. Desta experiência decorreram: um inventário com os registros escritos pelas professoraspesquisadoras e a leitura dos mesmos pelas professoras-regentes; as reuniões de discussão dos escritos e dos encaminhamentos. Percebeu-se que a partir da intervenção compartilhada, como uma experiência metodológica no ensino de História, os alunos com necessidades educativas especiais apresentaram um tempo e um modo peculiar de se apropriarem dos conhecimentos, assim como os demais alunos sentiram-se interpelados por esse modo singular de aprender. Também se constatou que as professoras-regentes transmutaram-se em protagonistas de práticas pedagógicas ressigni cadas, enquanto as professoras-pesquisadoras tornaram-se aprendizes de uma postura investigativa denominada, nesse contexto, de intervenção compartilhada.
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