A questão da língua na escola indígena em aldeias Paresi de Tangará da Serra-MT Revista Brasileira de Educação 53
A presente pesquisa tem por objetivo analisar as relações entre as políticas urbanas implementadas na área da Cracolândia em São Paulo, região estigmatizada pela presença de usuários de drogas, prostitutas, moradores em situação de rua, comércio informal e tráfico de drogas, e o pensamento higienista materializado nas propostas de gentrificação das áreas. Para tanto, foram estudados as bases do higienismo no urbanismo, com ênfase nas cidades brasileiras, e as intervenções urbanísticas do Programa Redenção na gestão de João Doria (PSDB).
ResumoA utilização de técnicas topográficas e geodésicas em obras de engenharia tem se intensificado nos últimos anos. A procura por soluções referentes à aquisição de dados georeferenciados, tais como: latitudes, longitudes e altitudes dentro da malha urbana ou rural de uma região, têm aumentado, tornando sua utilização obrigatória nos levantamentos, fazendo com que a procura por estas novas tecnologias se intensifiquem. No desenvolvimento deste projeto, possível aprender a correta utilização dessas novas tecnologias, suas aplicações, servindo como motivação para nós alunos do ensino médio, despertando o interesse para as áreas de pesquisa científica e o mais importante, despertar o interesse para uma nova profissão. Outro ponto importante, foi o contato direto com estudantes de graduação, iniciação científica, mestrado e doutorado. Como produto final deste trabalho, foram realizados levantamentos topográficos planialtimétricos cadastrais das áreas de cada escola dos alunos evolvidos no projeto
IntroduçãoQuando me convidaram para escrever sobre a questão da educação indígena, neste volume que aborda Cultura, culturas e educação, a princípio tive sentimentos conflituosos, que flutuavam entre o entusiasmo e a temerosidade. Tomou-me o entusiasmo, tendo em vista minhas constantes discussões, mesmo que informais, com amigos e pesquisadores. Seria este o momento em que poderia ampliar minhas considerações sobre a questão, assim como tornar público algumas inquietações que poderiam também desconstruir posições já cristalizadas sobre o assunto. Mas, ao mesmo tempo, o temor invadia-me em função da possibilidade de considerarem minhas reflexões como busca de verdade ou tentativa de estabelecer uma nova forma de olhar que deveria prevalecer ao se pensar em educação para índios. Não me proponho a isto! Não pretendo ditar aqui, quaisquer que sejam, teorizações que sinalizem um rumo certo, um caminho para se fazer educação indígena. Quero apenas propor algumas reflexões que venham a provocar e ampliar cada vez mais o debate sobre esta questão, premente nestes tempos de atenção à diferença.Trago neste texto algumas reflexões nascidas de oito anos de trabalho em educação com algumas comunidades indígenas de Mato Grosso, na região de Tangará da Serra, a noroeste deste estado. Servemme também, como principais ferramentas de reflexão, as discussões que se travaram no decorrer do desenvolvimento do Projeto Tucum -Programa de Formação de Professores Índios para o Magistério, executado no período de 1996 a 2000 no estado de Mato Grosso. Durante a execução desse projeto, minhas constantes inquietações derivavam de uma certa recusa da comunidade indígena Paresi de Tangará da Serra, em relação à implantação de um modelo de escola diferenciada 1 nas aldeias. Investiguei essa questão em pesquisa de mestrado que resultou na disser-1 Utilizo este termo para me referir a um modelo de escola que pretendia a valorização dos aspectos culturais tradicionais de um povo, distanciando-se do modelo padrão do sistema nacional de ensino.
Considerando que os negros historicamente em nosso país teve experiências de exclusão que afetaram significativamente o processo de construção identitária e considerando a atual preocupação com a valorização e reconhecimento da diversidade, este artigo toma por objeto de estudo o Capítulo I da obra de Heloisa Pires de Lima, intitulada “Histórias da Preta”, que tem circulado nas salas de aula das escolas brasileiras. Nesse sentido as discussões parte do seguinte questionamento: De que modo a personagem Preta constitui sua identidade de negra ao narrar a si mesma no Capítulo I? O trabalho partiu do estudo da Literatura infanto-juvenil enquanto área de diferencial importância no desenvolvimento dos sujeitos culturais. Os conceitos de identidade e cultura foram tomados do campo dos Estudos Culturais, de modo especial, ancorados em Michel Foucault, Stuart Hall, Jorge Larossa, Gladis Kraechner, entre outros. Desta forma, ao entender que a Literatura é capaz de influenciar na maneira de interação dos sujeitos na sociedade, toma-se como apoio para fundamentação a Lei Federal no. 10.639, de 09 de Janeiro de 2003, legislação especial que alterou o artigo 26 da LDB 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A citada legislação vem para reeducar as relações étnico-raciais no país, e combater o racismo e discriminação de grupos étnicos raciais. O artigo destaca a criticidade da autora sobre questões que envolvem a temática étnico-cultural afro-brasileira através de uma personagem narradora criança que narra sua experiência de desconforto em perceber-se negra diferente dos outros e nos sentidos que os outros dão ao se referir aos afrodenscendentes. Ao narrar a si mesma a personagem Preta constitui sua identidade de negra.
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