RESUMO-No presente trabalho são descritos espécimes do biválvio baquevelídeo Gervillia (Gervillia) solenoidea, provenientes de duas localidades do município de Riachuelo, nordeste do Brasil: Mangueira 1 e Espírito Santo 11. Os exemplares foram coletados nos siltitos argilosos do membro Angico da formação Riachuelo, parte emersa da bacia de Sergipe. Citações equivocadas do gênero Gervillia em sedimentos brasileiros têm sido publicadas há mais de um século, mas estes espécimes são melhor relacionados ao gênero Aguileria White, 1887. A espécie epifaunal e epibissada Gervillia solenoidea possuia possivelmente um hábito de vida pendente em algas macroscópicas, vivendo em águas neríticas, subtropicais, claras e bem oxigenadas da plataforma continental interna formada pelas primeiras ingressões marinhas no nordeste brasileiro, quando do estabelecimento da livre circulação do Atlântico no Neo-Aptiano. O gênero e a espécie, até o momento não descritos nem ilustrados em sedimentos brasileiros, são associados ao amonóide Cheloniceras sp., sendo a ocorrência datada como neoaptiana.
Resumo Neste trabalho são registradas as espécies de Echinoidea Douvillaster benguellensis (Loriol 1888) e Hemiaster proclivus Cotteau, Peron & Gauthier 1878 nas camadas mais superiores do Membro Romualdo da Formação Santana (Albiano) da região de Rancharia, Pernambuco, porção oeste da Bacia do Araripe. Com este registro, amplia-se para áreas mais setentrionais e ocidentais a paleodistribuição geográfi ca destas espécies, antes encontrados das formações Riachuelo (Aptiano-Albiano) da Bacia de Sergipe-Alagoas, em Sergipe, e em Catumbela da Bacia de Benguela, em Angola. De acordo com a morfologia funcional das carapaças, na Bacia do Araripe H. proclivus teria vivido no interior de sedimentos arenosos de granulometria média em ambiente marinho raso, e D. benguellensis teria vivido semienterrado em ambiente mais profundo, onde as condições de circulação e oxigenação das águas eram mais restritas. Palavras GEOLOGIA DA BACIA DO ARARIPEA Bacia do Araripe, localiza-se entre as latitudes 7° e 8°S e as longitudes 38°30' e 41ºW, numa área que compreende o sul do Estado do Ceará, o noroeste de Pernambuco e o leste do Piauí (Arai et al. 2004, Brito 1990 (Fig.1). Destaca-se na paisagem pela feição geomorfológica de chapada, cujas altitudes atingem de 600 a 1.000 m (Martill et al. 2007). A chapada é constituída por unidades aptianas a cenomanianas, seccionadas por escarpas erosivas e íngremes, que recobrem, em discordância angular, unidades de sequências mais antigas ou repousam diretamente sobre o embasamento cristalino. As sequências sedimentares constituintes da bacia apresentam mergulho em torno de 5ºW (Brito 1990).Durante o Fanerozoico, diversos eventos tectô-nicos reativaram antigas estruturas do embasamento cristalino, subordinando as bacias interiores do nordeste do Brasil. Dentre elas, a Bacia do Araripe é a que apresenta evolução tectono-sedimentar mais complexa, porque é uma bacia poli-histórica, constituída pela superposição de diversas sequências estratigrá-fi cas, limitadas por discordâncias, que representam o registro sedimentar de várias bacias geneticamente distintas (Assine 1992).
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O presente trabalho se insere na pesquisa "A revista Cacique e a infância gaúcha dos anos 50 -textos e leituras (fase I)", em realização no Núcleo de Estudos sobre Currículo,
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RESUMONo universo dos mediadores privilegiados entre o conhecimento sobre dinossauros e as crianças, estão os/as professores/as. Esta mediação aparece representada em algumas obras da literatura infantil disponíveis no mercado brasileiro com a temática 'dinossauros'. É neste horizonte que se situa o objetivo deste estudo, que é o de analisar, com base em Battut & Bensimhon (2006), Van der Linden (2011) e Ramos (2011), as representações de professores em obras literárias para crianças, selecionadas a partir de 76 livros com narrativas sobre dinossauros. Nas obras, observou-se que, na trama de 14 delas, é um/a professor/a que apresenta e relata às crianças como eram e viviam os dinossauros. Nesses livros, os textos descrevem sucintamente (ou não descrevem) o/a professor/a, mas as ilustrações ampliam sua representação. A análise mostrou que todas as personagens professores/as são brancas e, quanto ao gênero, são na maioria masculinos, do meio acadêmico, ficando o protagonismo feminino situado em ambiente escolar. Com base nas imagens dos livros analisados, constata-se que, enquanto as personagens professoras são jovens, todos os professores são idosos ou de meia-idade, usam óculos e têm cabeleira à 'Einstein', sugerindo assim serem muito inteligentes com sua visão aguda, testa ampla e cabelos similares ao famoso físico alemão. Muitos deles são barbudos, com bigode e cavanhaque, o que pode lhes conferir certa autoridade.
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