Resumo: Este estudo teve como foco a influência do "Caderno de Química" em práticas de ensino de uma professora. A professora escolhida pode ser considerada um caso representativo da realidade vivida pelos professores das escolas públicas do Estado de São Paulo. Foram analisadas oito narrações multimodais de aulas gravadas em vídeo e, também, o Caderno de Química. Os resultados apontaram que: (a) o Caderno está presente nas práticas de ensino como autoridade externa, mas; (b) também foi demonstrado que a professora atua com alguma independência do Caderno, e (c) as concepções epistemológicas e pedagógicas do Caderno não foram identificadas nas práticas de ensino da professora.Palavras-chave: Ensino de química. Caderno de Química. Prática de ensino. Livro didático. Ensino Médio.Abstract: This study focused on the influence of the "Chemistry Textbook" in teacher's teaching practices. The teacher chosen can be considered as a representative case of the reality experienced by teachers generally in the public schools of the State of São Paulo. Eight multimodal narratives of lessons were videotaped and analyzed and also the Chemistry Textbook. The results showed that: (a) the Textbook is present in teaching practices as an external authority but; (b) the teacher works with some independence of Textbook, and (c) the Textbook's epistemic and pedagogical conceptions were not identified in the teacher's teaching practices.
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Neste trabalho faz-se o resgate da história das iniciativas de elaboração de uma política ambiental na Universidade Metodista de Piracicaba, iniciada na década de 1990 e ainda hoje não implementada, apesar do interesse de sua administração superior. O objetivo é contribuir com outras instituições de ensino que estão, também, imbuídas no propósito de consolidar programas de sustentabilidade socioambiental. A construção de uma Política Ambiental na UNIMEP teve início na década de 1990, impulsionada pelo fato de ter sido uma das universidades signatárias da Declaração de Talloires. O documento elaborado em 1995, apesar de atender às dimensões para a ambientalização da instituição, foi arquivado e só retomado em 2011. Mesmo diante da urgência imposta pelo agravamento das questões ambientais, a Política Ambiental continua sendo objeto de discussão e de questionamentos da academia quanto a sua forma e intenções. A participação da instituição no Projeto RISU, em 2014, veio aclarar os resultados já previstos - um enfoque maior por parte da universidade - na gestão ambiental dos campi em detrimento da inserção de questões ambientais e de educação ambiental nos currículos, nos projetos de pesquisa e extensão. No presente trabalho são relatadas as dificuldades e os questionamentos para a aprovação da Política Ambiental na UNIMEP à luz de políticas adotadas em outras instituições de ensino.
Este trabalho é resultante de um projeto de Iniciação Científica, no qual o objetivo foi investigar as percepções de Ciência e de Tecnologia de alunos iniciantes de cursos de pós graduação (stricto-sensu e lato-sensu) em Educação. Uma das razões da importância em se conhecer as suas percepções é que a maioria dos alunos da pós-graduação em educação atua como professor da rede pública e particular de ensino e, apesar de não haver uma relação direta entre a prática docente e as crenças sobre a natureza da Ciência os professores, em geral, são formadores de opinião. Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários. De modo geral os alunos têm ideias simplistas, acreditando na neutralidade da Ciência e da Tecnologia, compreendendo-as como instrumentos do progresso e do bem estar da sociedade.
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