As corporações mineradoras investem significativos recursos financeiros e humanos em propaganda e campanhas publicitárias veiculadas na televisão, na imprensa escrita e nas redes sociais. Com isto buscam não só propagar suas "boas" ações sociais e ambientais, como também divulgar a crença na mineração como uma atividade econômica sustentável e sem riscos. No artigo nos perguntamos pela força política que as imagens (fotografias, vídeos, memes etc.), veiculadas publicamente após os desastres provocados pela ruptura de barragens de rejeitos da mineração – como os ocorridos no Brasil em 2015 e 2019, têm para "sujar a reputação" de corporações mineradoras como, por exemplo, a Vale. Para responder essas questões recorremos ao conceito de políticas da invisibilidade e ao de potencial político das catástrofes formulados por Ulrich Beck. Concluímos que os grupos e movimentos críticos da mineração têm um papel fundamental no estabelecimento dos nexos causais entre o que aconteceu (o “presente” das imagens) e os processos sociais, econômicos e políticos (o “passado” das imagens) que antecederam aos desastres e os explicam.
Neste artigo, apresentam-se resultados de uma pesquisa realizada na Comunidade Palmeiras, no município de Mimoso do Sul (ES), cujo objetivo foi realizar uma análise das relações associativas locais em torno de projetos de interesse comum, de uma associação de moradores da área rural, fundada na década de 90. Argumentamos que ações coletivas dos moradores têm gerado profundas transformações sociais, para além da comunidade local. Foi realizadoum trabalho de cunho qualitativo baseado em entrevistas, observação participante e análise documental, visando conhecer a história da associação e identificar suas características desde a fundação. Este trabalho traz na sua característica empírica sua força de argumentação, possibilitando fecunda articulação com teorias sobre a “vida” e os processos associativos. Conclui-se que para entender as transformações ocorridas na Comunidade Palmeiras, é fundamental olhar para processos que promoveram o encontro da cultura “local” com tradições comunitárias, com as características necessárias para desenvolver um trabalho associativo.
O objetivo do artigo é abordar, sem pretensão de esgotar o assunto, algumas temáticas e discussões que consideramos fundamentais para evidenciar nossa perspectiva analítica para a compreensão das relações entre mulheres, cidade, feminismo e participação em espaços de representação política. Este artigo é parte de uma pesquisa, ainda em andamento, cujo objetivo é analisar a presença feminina na política, mais especificamente na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Levando em conta a existência e a implementação das cotas eleitorais para mulheres, buscaremos pensar as relações entre a participação política e o direito à cidade sob a concepção de gênero. Neste trabalho, partiremos de uma revisão de literatura que traz uma exposição contextual, histórica e teórica acerca da presença feminina nas esferas representativas de poder. Não deixaremos de lado a análise dos termos conceituais e teóricos do direito à cidade paracompreendermos a questão do direito feminino à cidadania plena na vida das cidades.
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