Resumo: O aproveitamento de águas salobras no cultivo de hortaliças, apesar de todas as vantagens, precisa da aplicação de estratégias que mitiguem ao máximo o efeito deletério da salinidade. Diante disto, o objetivo do estudo foi avaliar a aplicação de estratégias de uso da água salobra sobre a altura das plantas e a produção de fitomassa fresca e seca da parte aérea em plantas de cebolinha (cv. Todo Ano EvergreenNebuka) em hidroponia de baixo custo. O ambiente experimental (casa de vegetação) situa-se no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal Rural de Pernambuco-DEAGRI/UFRPE, em Recife-PE, e os tratamentos consistiram em seis níveis de salinidade da solução nutritiva (1,5; 3,0; 4,5; 6,0; 7,5 e 9,0dS m -1 ) e duas frequências de circulação (duas vezes ao dia -às 8 e às 16 horas; e três vezes ao dia -às 8, 12 e 16 horas). Realizou-se dois ensaios, no primeiro, a reposição da lâmina evapotranspirada foi efetuada com água salobra, e no segundo, com água de abastecimento (0,12 dS m -1 ). O delineamento experimental adotado em ambos os casos foi o inteiramentecasualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com cinco repetições. Concluiu-se que sob reposição da lâmina evapotranspirada com água salobra ou abastecimento houve interação entre a salinidade e a frequência de circulação da solução nutritiva, de modo que o aumento da frequência mitigou o efeito da salinidade sobre a altura das plantas e as fitomassas fresca e seca da parte aérea. Verificou-se ainda decréscimo na altura da planta e na fitomassa fresca e seca da parte aérea em função do incremento da condutividade elétrica da solução nutritiva em ambas as estratégias de reposição da solução nutritiva, entretanto, quando utilizou-se água de abastecimento as perdas foram menores.Palavras-chave:cv. Todo Ano, Salinidade, Semiárido. IntroduçãoA cebolinha (AlliumfistulosumL.) é uma das hortaliças condimentares mais apreciadas na alimentação humana e muito cultivada na região Nordeste (CARDOSO; BERNI, 2012;ARAUJO et al., 2016), tendo como cultivar tradicional nessa região a "Todo Ano". Esta cultivar apresenta folhas de coloração verde clara, caracteriza-se pelo intenso perfilhamento formando touceiras, sua colheita 1 Agrônomo. Mestrando em Engenharia Agrícola -PGEA/UFRPE,
Introdução: O financiamento dos sistemas de saúde tem se tornado um grande desafio frente à crescente demanda por ações e serviços de saúde. O acesso a medicamentos e insumos no âmbito da atenção básica ainda é um problema, apesar das diversas políticas para sua oferta gratuita. A Assistência Farmacêutica (AF) vem sendo implementada de forma articulada entre os gestores do SUS, sendo a responsabilidade pelo seu financiamento das três esferas de gestão do SUS (federal, estadual, municipal) conforme Portaria 1.555/2013. Com isso, a organização da Assistência Farmacêutica, com base nos princípios e diretrizes do SUS, tornou-se imperativa, apontando para a necessidade de reforçar as responsabilidades interfederativas no financiamento da AF. Haja vista, os recursos financeiros destinados ao componente básico da AF são insuficientes para atender às necessidades da população. OBJETIVO: Expor os desafios da assistência farmacêutica no SUS de um município do litoral sul pernambucano quanto à garantia da integralidade da assistência terapêutica. Metodologia: O estudo foi realizado por levantamento bibliográfico em artigos e revistas científicas, através de busca em bases de dados virtuais em saúde, como LILACS e SCIELO. Também utilizou dados secundários do Sistema de Informação da Secretaria Municipal de saúde. Resultados: Os Resultados: demonstram que a aplicação do mínimo pactuado para o financiamento da AF não está sendo realizada na totalidade pelo ente estadual. Logo, a aplicação da contrapartida estadual em desacordo com a pactuação pode impactar no acesso a medicamentos pela população atendida. Assim, evidencia-se que um dos fatores que dificultam a efetivação das ações sistemáticas da assistência farmacêutica é a falta do repasse da contrapartida pela Secretaria Estadual de Saúde. Em se tratando do repasse efetuado pelo ente estadual no exercício de 2017 correspondeu apenas R$ 41.912,50 1111, levando-se em consideração o IBGE 2016 o valor a ser repassado deveria ser de R$ 219.397,40 conforme IBGE índice 2016. O que chama atenção é que até o primeiro semestre de 2018, ainda não foi repassado o valor da contrapartida para o ano corrente. Por outro lado, no exercício de 2017, o percentual de gastos com medicamentos do componente básico da AF por parte do município correspondeu a R$ 835.370,36, um investimento de 380,75% acima do que preconiza a Portaria. Conclusão: Neste estudo, registra-se por parte do município em estudo, um aumento dos recursos próprios destinados às ações e serviços públicos de saúde e aumento dos gastos per capita com medicamentos nos últimos anos para cobrir necessidades e demandas da população. Com isso, o município passou a executar diretamente a maior parcela do seu orçamento para a aquisição desses produtos trazendo prejuízos e transtornos para o sistema de saúde e para a população assistida.
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