A adaptação do ostomizado à sociedade tem sido enfatizada pelo profissional enfermeiro, ao perceber que esse cliente necessita de orientação no decorrer de sua vida. A problemática ini cia-se com o fenômeno vivenciado, decorrente da interrupção das dejeções pelo trajeto fisiológi co, levando a distúrbios de ordem trsicopsicossocial, surgidos da alteração da auto-imagem e dos hábitos das eliminações, através da parede abdominal. Na tentativa de averiguar a adaptação do ostomizado, realizou-se um estudo no "Clube dos Colostomizados" do Hospital Geral de Fortale za-Ceará. Selecionaram-se dois grupos, sendo que um grupo de 30 clientes iniciantes, enquanto que o outro constava de 30 cliente s pertencentes ao clube há mais de um ano. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria de Adaptação de Callista Roy, considerando os pressupostos básicos de que o indivrd uo é um ser biopsicossocial, está em constante interação com o meio e é passrvel de adaptação, mesmo em situações de doenças que geram tensões e desequilfbrios de ordem fi sicopsicossocial. Os resultados levam a concluir que existe no cliente ostomizado um desajuste quanto aos aspecto trsico, psicológico e social e sua adaptação é um processo gradual. O Clube dos Colostomizados foi considerado por um dos grupos, de grande valia em rel!ição à orientação por parte dos profissionais, ressaltando-se a aquisição de bolsas pelo clube; entretanto, a con vivência com outras pessoas é destaque da maioria. Apesar do Clube ter sido bastante enfatiza do, entretanto, em relação a adaptação à própria ostomia, à bolsa e ao auto-cuidado, os dois gru pos não estão ainda adaptados, ou seja, em relação a adaptação às necessidades psicossociais, segundo o modelo de Roy.ENDEREÇO: Rua IIdefonso Albano, nQ 483 -Bl. 3 I AptQ 306Praia de Iracema -Fortaleza-CE -CEP: 60.1 15
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