This article examines the more obscure dimensions of the use of Artificial Intelligence systems in Defense, with a particular focus on lethal autonomous weapon systems. Based on the need to regulate these disruptive technologies in military applications, this paper defends the preventive prohibition of these armaments and makes proposals for a global regulation of the use of Artificial Intelligence in military strategy. The article argues that autonomous systems aggravate the difficulties in managing the instruments of armed violence, which may undermine the foundations of strategy. It also defends the need to promote a global arms control architecture, taking into account that today it is already possible to use Artificial Intelligence applications in all military operational domains and that these are increasingly interrelated.
Neste artigo discutimos algumas questões básicas relativas à classificação das palavras, a saber: o tipo de unidade a ser classificada (palavras, e não lexemas); a necessidade de estabelecer objetivos claros para a classificação; e a distinção estrita entre classes (baseadas em relações paradigmáticas) e funções (baseadas em relações sintagmáticas). A partir daí, discutimos a questão da distinção tradicionalmente aceita entre "adjetivos" e "substantivos", e mostramos que essa distinção não é de classe, mas de função. Ou seja, adjetivos e substantivos não se distinguem enquanto classes de palavras em português.
Este artigo surgiu de minha preparação de aulas para cursos de Sintaxe em Língua Portuguesa, da F ALE/UFMG, e da necessidade que sinto de discutir, com os alunos, fatos como os que serão aqui apresentados. Durante as discussões, nem sempre se chega a conclusões definitivas a respeito dos dados analisados; essa, no entanto, não tem sido minha preocupação, uma vez, que concordo plenamente com o Prof. Perini, quando afirma, a respeito do ensino da gramática:"É fato que a estrutura da língua portuguesa não é cabalmente conhecida, mas isso não deve ser empecilho a que nos dediquemos ao seu estudo -longe disso, deve ser antes um estímulo à investigação. Mas, evidentemente, é preciso mudar nossa atitude diante da matéria: já não se trata de um corpo de conhecimentos preexistentes a ser assimilado de maneira passiva, mas uma teoria incompleta e insuficiente em muitos pontos (embora não desinteressante), que deverá ser criticada e desenvolvida, com base nos fatos da língua. Só essa mudança de atitude já será bastante para dar novo atrativo à disciplina; isso porque, apesar do que se diz, tanto o professor quanto o aluno têm, em geral, uma grande curiosidade e um desejo genuíno de aprender. Por outro lado, ao contribuir para o desenvolvimento do raciocínio independente e do espírito cri--117 -
Neste estudo, pretende-se descrever e analisar o comportamento sintático dos advérbios de modo simples do português, procurando investigar, em especial, suas possibilidades de ocorrência em sentenças com verbos finitos, na voz ativa.As gramáticas tradicionais do português conceituam os advérbios como palavras modificadoras do verbo, do adjetivo e de outro advérbio. Dos papéis que estas palavras podem desempenhar nas orações, só nos interessa aqui o de 'modificadoras de verbo'. Neste caso, elas expressam as várias circunstâncias que se podem acres centar à significação verbal, dentre as quais está incluída a de 'modo*.Portanto, o advérbio de modo seria aquele elemento que exprime a maneira como o processo verbal se realiza. Vejamos os exemplos:(1) (a) João admitiu humildemente sua culpa.(b) Ele falou a verdade claramente.(c) Pedro agiu corretamente com meu pai.Em (1), os itens grifados são classificados como advérbios de modo, isto é, vocábulos que acompanham um verbo e o modificam, acrescentando-lhe ao significado a noção de 'modo'.-76 -
O português brasileiro coloquial (PBC) apresenta algumas construções de forma [SN V SN] que parecem ser relacionadas a estruturas com a forma [[SN [de SN] ] V], de uso mais geral. Exemplos ilustrativos desse fenômeno podem ser vistos abaixo:1.(a) A Belina deita o banco, sabe? (PBC)(b) O banco da Belina deita, sabe?No par de exemplos, temos padrões construcionais para os quais poder-se-ia propor que o elemento modificador de um argumento sujeito, em estruturas do tipo de 1(b) - [[SN1 [deSN2]] V], no PBP é alçado à função de sujeito com a demoção do elemento modificado à função de objeto. Assim teríamos [SN2 V SN1] no PBC. Neste artigo, argumentamos que o estatuto da mudança argumental ilustrada é decorrente de um processo metonímico através do qual a relação inicial parte (figura)-todo (fundo) é invertida, havendo alçamento do elemento nominal com saliência conceptual (todo) à função gramatical de sujeito da oração. Tal proposta demonstra a relevância da exploração de processos metafóricos e metonímicos na constituição da gramática de uma língua, confirmando o papel motivacional de processos cognitivo-conceptuais na emergência de novas construções gramaticais.
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