Objetivo: analisar a relação entre o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e variáveis obstétricas relacionadas ao período gestacional. Métodos: Estudo observacional, transversal, unicêntrico, com coleta de dados primários realizada com 60 gestantes. Os instrumentos utilizados foram questionário sociodemográfico e IFSF. As gestantes foram agrupadas em dois grupos de acordo com o escore de função sexual feminina (normal ou com disfunção) conforme ponto de corte pré-estabelecido. Foram analisadas a idade materna, idade gestacional, índice de massa corporal e paridade, assim como as médias de cada domínio do IFSF. Resultados: A prevalência de disfunção sexual foi de 40%. No grupo com disfunção sexual, houve maiores médias de idade materna (22,9 ± 3,3 vs 25,5 ± 4,3 anos; p = 0,011), de idade gestacional (25 ± 7,2 vs 29,7 ± 7,8 semanas; p = 0,017) e índice de massa corpórea (26 ± 3,5 vs 29,9 ± 3,6 Kg/m2; p < 0,001). Foi observada diferença estatisticamente significante para todos os domínios do IFSF entre os grupos com e sem disfunção. Conclusão: Houve relação de fatores obstétricos com a presença da disfunção sexual. A alta prevalência de disfunção sexual nesse período bem como a identificação dos fatores relacionados chama atenção para a necessidade de políticas púbicas de atenção voltadas para a saúde sexual feminina, enfatizando o período gestacional, a fim de garantir uma maior e melhor qualidade de vida para esse público. Descritores: Disfunção sexual fisiológica; Gravidez; Grávidas.
O estudo objetivou determinar a prevalência da incontinência urinária (IU) na gestação e identificar sua associação com variáveis obstétricas. Estudo transversal em que foram incluídas gestantes com rotina de pré-natal, na faixa etária de 18 e 35 anos, com gestação de baixo risco e no segundo ou terceiro trimestre. Foram utilizados o questionário sociodemográfico e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form. As gestantes foram agrupadas de acordo com a presença ou não de sintomas de perda urinária. Os testes estatísticos utilizados foram o Teste de Fisher e Mann-Whitney. Prevalência de IU foi 36,7%. Na análise bivariada, não foi encontrada nenhuma associação significativa entre as variáveis obstétricas e a IU, porém na análise das variáveis contínuas, houve associação significativa entre paridade e IU. É necessária atuação dos profissionais da saúde no combate a IU no período gestacional, identificando os possíveis fatores de risco para o aparecimento dessa patologia.
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