Na educação de um país são fundadas as primeiras bases da reflexão sobre paradigmas, sendo esta a primeira base de reflexão que extrapola as convicções da família. O estudante é então exposto a uma grande variedade de verdades, afirmações de diferentes culturas e modos de vida. Logo, com este artigo pretende tecer algumas reflexões sobre os paradigmas relacionados ao senso comum e a ciência, discutindo aspectos voltados ao ambiente vivenciado por professores e alunos de acordo com a literatura. O estudo baseou-se em uma pesquisa bibliográfica entrelaçando e discutindo a questão dos paradigmas, que no dia a dia da sala de aula são presenciados. Concluiu-se nessas reflexões que o modo tradicional de se apresentar a educação envolto de paradigmas, passa por algumas discussões que aos poucos tem provocado uma ruptura neste modo de educação, reconstruindo assim, novos paradigmas.
O relatório do Percurso Formativo no Curso de Especialização em Libras tem por objetivo contribuir para a reflexão sobre a formação teórica e preparação profissional com o intuito de atuar como Intérprete, Tradutor e/ou Docente da Língua Brasileira de Sinais. Os dados para a elaboração do relatório foram baseados em pesquisas bibliográficas e análises das experiências pessoais vivenciadas no Curso. De acordo com a Lei 10436/2002, que reconhece a Libras como Língua Materna do surdo, nós, profissionais qualificados pela Unintese, de fato, não podemos mais permitir a presença de estereótipos relacionados à pessoa surda, promovendo, assim, a sua inclusão na escola e na sociedade. Esta formação proporciona a investigação na área de Libras visando não apenas receber um certificado, mas à qualificação para o mercado de trabalho. Ademais, instiga a busca da formação continuada, pois é uma área, uma Língua que se inova constantemente, havendo, portanto, a necessidade de nos aperfeiçoarmos.
O presente trabalho objetiva analisar questões inerentes à inclusão do aluno surdo em salas de ensino regular no ensino fundamental em nosso país, bem como a utilização da LIBRAS nesse processo de inclusão. Nesse sentido, faz-se um breve relato histórico da inclusão do aluno surdo e analisam-se definições e questões inerentes à formação inicial e continuada dos educadores. Ainda, abordam-se questões inerentes às adaptações necessárias nas instituições de ensino para o atendimento destes alunos. Finalizando, discorre-se a respeito da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) e sua importância nos processos inclusivos. Diante do exposto, tem-se como questão norteadora: Quais adaptações são necessárias para que a escola promova a inclusão do aluno surdo? Esse questionamento norteia as reflexões deste artigo. A pesquisa é de caráter descritivo e utiliza o método de revisão bibliográfica. Neste contexto, explora-se a situação do aluno surdo em salas de ensino regular, de acordo com a literatura já publicada. Após a análise das obras que embasaram o estudo, é perceptível que, apesar de todos os esforços, o atendimento ao aluno surdo não está ocorrendo de forma adequada, pois poucos educadores conhecem LIBRAS, estando, portanto, despreparados para tal atendimento. Constatou-se, também, que os currículos e estruturas não atendem às necessidades dos educandos surdos.
As pessoas com deficiência, as quais convivemos todos os dias, estão presentes na escola, em especial na sala de aula. Entre eles, temos o estudante surdo, que se comunica em Libras, sua língua natural. Neste sentido, o intuito deste artigo é apresentar que além das Libras existem tecnologias que estão a favor do surdo, entre elas, destacamos o Software GeoGebra, um programa que pode ser baixado gratuitamente na internet. O objetivo geral deste estudo é indicar e mostrar o GeoGebra, como uma ferramenta que pode proporcionar ao estudante surdo uma interação mais dinâmica e visual no ensino das figuras geométricas através do Tangram. Para isso, sua metodologia, trata-se de um estudo bibliográfico, pesquisas em sites da capes, livros, revistas e Google Acadêmico. Considera-se que, o GeoGebra proporciona, na disciplina de matemática, nos anos finais do Ensino Fundamental, um ensino mais dinâmico e visual das figuras geométricas através da montagem do Tangram. Assim, o estudante surdo, tem uma interação com o GeoGebra quase que em tempo real, ou seja, as respostas das atividades de Geometria serão quase instantâneas.
Este trabalho é um recorte de uma proposta de tese de doutorado que busca investigar o ensino da geometria espacial para estudantes surdos, em salas inclusivas, fazendo o uso do GeoGebra como uma tecnologia assistiva na perspectiva etnomatemática. Para isso, mostram-se alguns elementos básicos da geometria espacial em língua de sinais dos surdos do Brasil e da Colômbia, que foram extraídos de uma sequência didática de geometria espacial, elaborada e desenvolvida em uma formação continuada de professores, que atuavam com surdos nos Anos Iniciais em duas escolas públicas no Estado de Mato Grosso, Brasil, através da metodologia Estudo de Aulas. Os participantes foram dois alunos surdos; um do Brasil, mestrando em Ensino de Ciências Exatas da Universidade do Vale do Taquari; outro, da Colômbia, estudante da Licenciatura em Matemática da Universidade de Nariño. Para a geração de dados, foi utilizada a filmagem, com a metodologia aproximada de um estudo de caso. Os resultados apontam a existência de algumas diferenças entre o Brasil e a Colômbia na utilização da língua de surdos; porém, ambos usam as mãos e a dimensão visual. Ambos os estudantes desenvolveram seu pensamento geométrico ao ter contato com as atividades de geometria espacial, junto ao GeoGebra.
RESUMO: Esse artigo tem como finalidade evidenciar o preconceito e as dificuldades de inserção do surdo no mercado de trabalho. Uma das grandes questões a serem refletidas é o detalhamento desse paradigma histórico de barreiras na vida profissional das pessoas surdas, que têm sofrido com as limitações da inclusão nos diferentes campos da sociedade. Portanto, o objetivo principal do presente estudo é discutir a problemática da inserção do surdo no mercado de trabalho, e o método abordado para o desenvolver foi o relato de convivência com pessoas não ouvintes que nele atuavam. A pesquisa mostra que o cumprimento da Lei 10436/2002 (Libras) está distante de se tornar uma realidade, apontando que os indivíduos que trabalham com os surdos não conseguem se comunicar em Libras, o que consiste em um regresso e contribui para a redução do profissionalismo do surdo. Nesse sentido, o estudo propõe, além de difundir o tema na sociedade, conscientizá-la do problema e, consequentemente, possibilitar a redução dessas dificuldades e preconceitos enfrentados por essa parcela da população. Palavras-chave: Mercado de trabalho. Libras. Inclusão.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.