Yellow Fever (YF) vaccination is suggested to induce a large number of adverse events (AE) and suboptimal responses in patients with autoimmune diseases (AID); however, there have been no studies on 17DD-YF primary vaccination performance in patients with AID. This prospective non-interventional study conducted between March and July, 2017 assessed the safety and immunogenicity of planned 17DD-YF primary vaccination in patients with AID. Adult patients with AID (both sexes) were enrolled, along with healthy controls, at a single hospital (Vitória, Brazil). Included patients were referred for planned vaccination by a rheumatologist; in remission, or with low disease activity; and had low level immunosuppression or the attending physician advised interruption of immunosuppression for safety reasons. The occurrence of AE, neutralizing antibody kinetics, seropositivity rates, and 17DD-YF viremia were evaluated at various time points (day 0 (D0), D3, D4, D5, D6, D14, and D28). Individuals evaluated (n = 278), including Valim et al. Yellow Fever Vaccination-Autoimmune Diseases patients with rheumatoid arthritis (RA; 79), spondyloarthritis (SpA; 59), systemic sclerosis (8), systemic lupus erythematosus (SLE; 27), primary Sjögren's syndrome (SS; 54), and healthy controls (HC; 51). Only mild AE were reported. The frequency of local and systemic AE in patients with AID and HC did not differ significantly (8 vs. 10% and 21 vs. 32%; p = 1.00 and 0.18, respectively). Patients with AID presented late seroconversion profiles according to kinetic timelines of the plaque reduction neutralization test (PRNT). PRNT-determined virus titers (copies/mL) [181 (95% confidence interval (CI), 144-228) vs. 440 (95% CI, 291-665), p = 0.004] and seropositivity rate (78 vs. 96%, p = 0.01) were lower in patients with AID after 28 days, particularly those with SpA (73%) and SLE (73%), relative to HC. The YF viremia peak (RNAnemia) was 5-6 days after vaccination in all groups. In conclusion, consistent seroconversion rates were observed in patients with AID and our findings support that planned 17DD-YF primary vaccination is safe and immunogenic in patients with AID.
Objective: To perform a situational diagnosis of a population hospitalized with chronic non-communicable diseases (NCD) who are potentially entitled to palliative care in a university hospital. Method: A quantitative study with document analysis was carried out. The analyzes were categorized by the following variables: baseline diagnosis, age, sex, readmission and PPS (Palliative Performance Scale) score. Results: Over two months of research among 631 hospitalized patients, 198 patients who were potentially entitled to palliative care were identified; 113 (57.1%) of whom were older adults. Cancer was the disease with the highest incidence among the surveyed, with 95 cases, and was more recurrent in the older patient group, with 52 cases (62.1%). Similarly, multiple hospitalizations were more prevalent in the older population, and patients diagnosed with strokes had the longest hospitalizations. Conclusion: The situational diagnosis carried out was relevant as it identified a group of patients, the majority of whom were older, who may be neglected in terms of their right to palliative care and an improved quality of death.
Introdução A pandemia de COVID-19 iniciou a corrida do desenvolvimento de vacinas globalmente. Os trabalhadores da saúde foram o primeiro grupo a receber imunizantes, e no Brasil os mais utilizados foram CoronaVac e AstraZeneca. O presente estudo teve como objetivo avaliar a imunogenicidade e a duração da resposta às vacinas Coronavac e Astrazeneca. Métodos Este estudo de coorte foi realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (HUCAM-UFES/EBSERH). No total, 476 trabalhadores da saúde foram recrutados, 261 e 215 foram completamente imunizados com duas doses da vacina CoronaVac (VAC) e AstraZeneca (AZV), respectivamente. Dentre os que receberam o esquema vacinal VAC, a média de idade foi 43 anos. Dentre os que receberam o esquema vacinal AZV, a média de idade foi 44 anos. Os participantes foram acompanhados por meio de coletas de sangue para dosagem dos níveis de anticorpos IgG e IgG anti-spike (IgG-S), no dia da primeira dose (D0), 28 dias após a primeira dose (D28), 28 dias após a segunda dose (D28*) e 180 dias após a primeira dose (D180). Resultados Antes da vacinação, 17,5% foram reagentes ao IgG e 42,8% ao IgG-S no grupo VAC (n = 257) e 13,2% para IgG e 29,7% IgG-S foram reativos no AZV. Em ambos os grupos, os níveis de anticorpos foram crescentes com pico 28 dias após a segunda dose com taxa de soroconversão de 100% e queda dos títulos após 180 dias. Após 180 dias, 92,9% se mantivessem reativos no grupo VAC e 100% no AZV no seguimento de 6 meses. No grupo VAC o pico de IgG total foi de 2,17mEq/dL e IgG-S de 1700 AU/mL. Em relação ao grupo de AstraZeneca o pico foi 5617, ± 6101,8 AU/mL. Conclusão A reatividade humoral induzida pelas vacinas AstraZeneca e CoronaVac foi alta, com taxa de soroconversão de 100% com os dois imunizantes após a segunda dose. A CoronaVac induziu menores títulos de IgG-S, bem como redução de reatividade após 6 meses. Embora não esteja bem estabelecido correlatos de proteção, os títulos mais baixos e queda mais rápida dos níveis de anticorpos específicos, indica necessidade de reforço ou terceira dose. Apoio e financiamento HUCAM-UFES, EBSERH, ICEPi/SESA.
Introdução A escassez de insumos tem sido uma grande limitação para o avanço da vacinação. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade, imunogenicidade e segurança da meia dose da ChAdOx1 nCoV-19. Métodos Ensaio clínico controlado não randomizado de fase III com grupos de comparação interna e externa (profissionais de saúde vacinados com dose plena). Moradores de Viana-ES, 18-49 anos, receberam duas meias doses da ChAdOx1 nCoV-19, com intervalo de 8 semanas. Foram estudados a incidência novos casos, número de mortes, internações e admissões em UTI, anticorpos neutralizantes por teste de neutralização em placa (PRNT) e quimioluminescência contra a porção RBD da fração S1 da proteína Spike, anticorpos totais IgG específico para SARS-Cov2, fatores solúveis sistêmicos, imunidade celular por estimulação antígeno-específica de células mononucleares do sangue periférico in vitro e investigação de Linfócitos T e B de memória e de citocinas intracitoplasmáticas. Eventos adversos foram monitorizados por diário, registro em plataforma digital, busca ativa por telefone, notificações no E-SUS notifica. Tempos de coleta: antes, 28 dias após 1ª.(D1) e 2ª. (D2) doses, e seguimento 3,6,12 meses pós D2. Resultados: Dos 27.000 elegíveis, 20.546 indivíduos receberam duas meias doses. Desses, 572 coletaram amostras biológicas. Após D2, a taxa de soroconversão entre soronegativos no baseline (n = 239) foi 99,8% semelhante à dose plena (DP) (n = 104, 100%). A média geométrica dos títulos de anticorpos (IC95%; UA/dL) foi 1.324 (1.148-1.527) com a MD e 3.727 (2.975-4.668) com DP (p < 0,001). No subgrupo com infecção natural prévia, os títulos foram semelhantes à dose padrão, mas houve queda dos títulos após D2 comparado com D1 nos dois grupos (MD = 9.569 (8.768-10.443) vs. 5.742 (3.195-6.347)), (DP = 9.533 (7.377-12.319) vs. 4.915 (3.767-6.412)). A frequência de eventos adversos foi semelhante, mas a duração dos sintomas foi menor no grupo MD. Não ocorreram eventos adversos graves. Taxas de casos confirmados após imunização completa foi semelhante à dose plena (20/248.830 vs. 28/419.248 casos/pessoas dia). Conclusão Meia dose da ChAdOx1 nCoV-19 é segura, imunogênica e capaz de induzir anticorpos neutralizantes em 99,8%. Em pessoas que tiveram infecção natural, uma meia dose foi semelhante a dose plena, e suficiente para induzir altos títulos de anticorpos. Resultados de imunidade celular e efetividade estão sendo analisados. Apoio ICEPi/SESA, MS, PNI, OPAS, HUCAM, UFES, EBSERH.
Objetivo: analisar a utilização das obras de Paulo Freire na produção científica de enfermagem, encontrada na base de dados LILACS/Brasil, no período de 2005 a 2015. Método: foram selecionados 36 trabalhos, sendo que 80, 5% eram artigos, 16,5 % dissertações e 3% teses. Resultado: considerando a titulação acadêmica dos autores: 16% eram mestrandos e 15% doutorandos, 10% mestres e 41% doutores. Em relação às obras de Paulo Freire, foram utilizadas citadas 21 obras e as mais frequentes utilizadas foram Pedagogia do oprimido, encontrada em 78% das publicações; depois Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, em 50% Educação como prática da liberdade, em 50%; e Educação e mudança, em 42%. Conclusão: o estudo também demonstrou que as obras de Paulo Freire estão sendo utilizadas como base para a fundamentação de teorias pedagógicas na enfermagem, principalmente em relação a temas em educação em saúde e atenção primária á saúde.
Introdução A escassez de insumos tem limitado o avanço da vacinação contra a Covid-19, no mundo. A vacinação com meia dose da ChAdOx1 nCOv-19 foi comparada à dose padrão no Estudo Viana. O objetivo deste estudo foi avaliar e monitorar os eventos adversos com meia dose e comparar com dose padrão. Métodos Ensaio clínico de fase III que testou meia dose da ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222) em adultos de 18 a 49 anos da cidade de Viana - Espírito Santo. Os eventos adversos foram avaliados por meio de registros no sistema e-SUS notifica, busca ativa e estudos de casos de eventos adversos pós-vacina (EAVP) e eventos adversos de interesse especial (EAIE), telefone celular e 0800 disponível aos participantes, questionário eletrônico 7 e 30 dias após a primeira e segunda dose, busca ativa SAC Fiocruz e disque intoxicações, busca ativa de rumores no CIEVS, vigilância de todos os óbitos do município. Em uma subamostra, os eventos adversos foram avaliados por diário auto-aplicável e entrevista aos participantes, 28 dias após a primeira (D1) e a segunda dose (D2). O mesmo questionário foi aplicado numa coorte de trabalhadores da saúde, ajustado por idade, que recebeu 2 doses de dose padrão. Resultados Foram incluídos 20.546 participantes. Desses, 572 foram convidados a responder um diário de eventos adversos. Dessa subamostra, 501 e 381 devolveram os diários pós D1 e D2. Não houve reações graves. Os sintomas mais frequentes foram (84% e 52%, p<0,001), e maior duração (5±4 e 2±3 dias) após a 1a dose. Os sintomas mais citados foram dor local (69% e 34%), cefaleia (51% e 21%), mal-estar (47% e 21%), calafrio (37% e 13%), dor muscular (36% e 14%) e articular (30% e 13%), endurecimento da pele (31% e 16%), região quente (23% e 14%), vermelhidão (13% e 8%). Lesão cutânea (23% e 14%), febre (23% e 8%) náuseas (17% e 8%) e vômito (2% e 1%) foram menos frequentes. Comparativamente, não houve diferença entre meia dose comparado dose padrão pós D1 (83% vs. 84%, p = 0,840) ou D2 (52 vs. 57%). No entanto, a duração dos sintomas foi menor com meia dose (dor local, cefaleia, cansaço, dores musculares, dores articulares, febre, endurecimento local, edema, hematoma). Conclusão Os eventos adversos da ChAdOx1 nCoV-19 foram leves, e a frequência geral foi semelhante com meia dose ou dose padrão. No entanto, a duração dos sintomas foi menor no grupo da meia dose. Reatogenicidade foi menor pós segunda dose, nos dois esquemas vacinais.
The present study aimed to investigate whether the serum biomarkers of immune response orchestrate the seroconversion status in patients with autoimmune diseases (AID) upon planned primary 17DD-YF vaccination. For this purpose a total of 161 individuals were enrolled in a prospective study, including patients with Rheumatoid Arthritis (RA = 38), Spondyloarthritis (SpA = 51), Systemic Lupus Erythematosus (SLE = 21) and Sjögren’s Syndrome (SS = 30) along with a group of healthy controls (HC = 21). Analysis of plaque reduction neutralization test (PRNT) titers and seropositivity rates along with the 17DD-YF viremia and serum biomarkers were carried out at distinct time points (D0/D3–4/D5–6/D7/D14–28). The results demonstrated an overall lower PRNT titer and seropositivity rate (170 vs. 448; 77 vs. 95%) in AID as compared to HC, especially in SpA and SLE subgroups. No significant differences were observed in the viremia levels amongst groups. In general, a more prominent serum biomarker response was observed in AID as compared to HC, throughout the timeline kinetics. Remarkably, AID/PRNT(−) exhibited higher levels of several biomarkers at baseline as compared to AID/PRNT+. Moreover, while AID/PRNT(+) exhibited earlier increase in serum biomarkers at D3–4/D5–6, the AID/PRNT(−) displayed higher response at later time points (D7/D14–D28). Of note, a synchronic increase of IFN-γ at the peak of viremia (D5–6) was observed in HC and AID/PRNT(+) groups, whereas a later asynchronous IFN-γ response was reported for AID/PRNT(−) at D7. The biomarker profile tends to deflate at post-vaccination timeline, highlighting a putative immunomodulatory effect of live attenuated 17DD-YF vaccine in AID/PRNT(+), but not in AID/PRNT(−). Altogether these data suggested that inflammatory status prior vaccination, low IFN-γ at viremia peak and the occurrence of asynchronous biomarker storm after 17DD-YF vaccination may orchestrate the lack of neutralizing antibody response γ.
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