Este trabalho tem como objetivo identificar a construção de três tipos de representações sociais: as da violência doméstica, as dos agressores e as que os adolescentes, agredidos na infância têm de si mesmos. Buscaram-se temas que norteassem uma proposta de prevenção da violência doméstica pesquisando-os em 90 adolescentes da cidade de Campinas, São Paulo. O ponto de partida foi analisar a problemática que envolve o fenômeno da violência doméstica e sua relação com os comportamentos socialmente inadequados (rebeldia, condutas marginais ou violentas) e seu efeito na auto-imagem dos adolescentes. A dinâmica de coleta de dados visou, através da entrevista inicial, dos questionários e das fichas de registro do Crami - Centro Regional de Registro e Atenção aos Maus Tratos na Infância, Campinas - a identificar a notificação de violências físicas sofridas na infância e a investigar os discursos dos atores sociais, numa perspectiva dialógica, como a principal fonte de informação e expressão oral e escrita. A análise realizada foi de natureza qualitativa-quantitativa. A primeira, destina-se ao exame dos conteúdos dos discursos, através da análise semântica e léxica. A segunda refere-se à análise fatorial de correspondência, que se destina a identificar os núcleos centrais das representações sociais da violência doméstica nos dois grupos de adolescentes.
O presente artigo analisa vivências do curso de Especialização em Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade, da Fundação Oswaldo Cruz, a partir dos fundamentos da Educação Crítica. Inicia-se com a contextualização teórica; a seguir, apresentam-se os desafios e problemas na prática, com base nas contribuições de Marx e Freire. Destacam-se as práticas educacionais relacionadas à Educação Crítica tendo em vista a ênfase nos contextos socioeconômicos e o compartilhamento democrático dos conhecimentos construídos durante o curso. Buscou-se proposta pedagógica que considerasse as práticas e experiências dos educandos e educadores para uma troca profícua que levasse a Educação a novos caminhos a fim de contribuir para a valorização de saberes e inclusão social. No relato de experiência apresentam-se as vivências compartilhadas entre educadores e educandos com a inclusão do policulturalismo e diferentes etnografias. Em considerações finais, são apresentados os resultados do trabalho de campo realizado pelos alunos por meio do desenvolvimento de projetos pedagógicos focados na transdisciplinaridade e na dinâmica de onde surgem relatos de experiências e trocas de aprendizados.
O objetivo deste artigo é relatar uma parte da experiência socianalítica no 1º Seminário Internacional da Redesfito: inovação e biodiversidade na perspectiva da sustentabilidade. Foram utilizados os conceitos multidisciplinares da Socianálise e discutidas as propostas apresentadas durante evento promovido pelo Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS), no período de 19 a 21 de outubro de 2016. Durante a Assembleia Socianalítica, foram realizadas intervenções utilizando-se o instrumento de análise prático-conceitual, visando permitir aos participantes a expressão de suas percepções e propostas de trabalho. Durante o Seminário, foram apresentadas palestras e conferências de estudiosos, nas áreas de Economia, Biodiversidade e Sustentabilidade e ocorreram apresentações de empresários do setor industrial privado, relatando desenvolvimento de produtos da biodiversidade. O seminário buscou formas eficientes de interação dos diferentes representantes das empresas e instituições participantes. Essa interação teve dimensão nacional, uma vez que discutiu caminhos e estratégias de ação para construir novas parcerias, atendendo assim, à encomenda, conceituada na teoria socianalítica como a solicitação de uma ação específica, para que a Assembleia Socianalítica seja realizada. Esse artigo interessa a gestores de programas, planos e projetos multidisciplinares voltados às áreas de Saúde, Inovação, Biodiversidade e Sustentabilidade com aplicação da Metodologia Socianalítica.
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