À minha querida Professora Raquel Rapone Gaidzinski, ser humano de rara beleza, que pelos caminhos do Tempo, tem participado das mais importantes conquistas de minha vida. Ao Raul Gaidzinski, pela sua inestimável contribuição no tratamento estatístico deste estudo.
O conceito de tempo, do qual fazemos uso, situa-se em um alto nível de generalização e de síntese, sendo um dos mais ricos patrimônios sociais do saber. Percebe-se, ao longo da evolução humana, que a concepção do tempo passa por vários estágios, iniciando como uma forma cíclica, descontínua e qualitativa, até assumir o sentido linear, progressivo e quantitativo, quando surge o sentimento de irreversibilidade. O tempo tem merecido destaque especial, principalmente no campo das ciências humanas e sociais, pois descobriu-se o seu valor nas organizações, isto é, no trabalho e também fora dele. A descoberta desse valor tornou-o um elemento chave na gestão de recursos das organizações, contribuindo tanto para o desempenho individual, quanto coletivo. Portanto, este artigo propõe uma reflexão sobre o tempo no trabalho, dentro de uma perspectiva sociológica, correlacionando-o com o desenvolvimento e evolução da sociedade, bem como com o processo de trabalho em saúde.
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