Objetivo. Realizar um levantamento das possíveis seqüelas fonoaudiológicas dos pacientes internados por Acidente Vascular Cerebral nas enfermarias do Hospital Parque Belém, destinando-se diretamente à ampliação do conhecimento dos profissionais de saúde pública a respeito de tal tema e auxiliando-os, assim, em futuros encaminhamentos e atendimentos a esta população, dada a importância do profissional da fonoaudiologia frente a estas seqüelas. Método. Estudo transversal, observacional, individual, não comparado e contemporâneo, avaliando a prevalência de seqüelas fonoaudiológicas (disfagias e distúrbios de linguagem) em pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral, internados no Hospital Parque Belém em Porto Alegre, no período de março a maio de 2007. Resultados. Foram avaliados 26 (100%) pacientes com Acidente Vascular Cerebral (88,5% isquêmicos e 11,5% hemorrágicos), encontrando-se a prevalência de 42,3% com disfagia e 30,8% com distúrbio de linguagem. Foi analisada ainda, a variação de saturação destes pacientes, verificando-se incidência de dessaturação em 57,7% do total de pacientes. Conclusão. Pacientes acometidos por AVC apresentam alta prevalência de problemas de deglutição e linguagem, indicando a relevância da atuação do fonoaudiólogo em pelo menos duas de suas áreas de intervenção (motricidade orofacial – disfagias; distúrbios de linguagem).
A Síndrome do Sotaque Estrangeiro é uma afecção do sistema nervoso central em que o sujeito apresenta sotaque na língua materna. Este estudo tem como objetivo descrever os aspectos neurolinguísticos de um sujeito diagnosticado como portador da Síndrome do Sotaque Estrangeiro. Método. Trata-se de um caso clínico, de relato retrospectivo, descritivo e contemporâneo. O sujeito deste estudo com 54 anos, gênero feminino, moradora de uma região de colonização alemã no Rio Grande do Sul, apresentou um evento de reação alérgica por intoxicação de substância química, que proporcionou um choque anafilático. Resultados. Diagnosticada como portadora da Síndrome do Sotaque Estrangeiro, cujos dados neurolinguísticos encontrados foram: alterações na linguagem expressiva oral e escrita, com presença de anomias; prosódia linguística alterada; fluência verbal com rupturas; distúrbio articulatório; e coordenação pneumofonoarticulatória alterada. A particularidade da sua fala foi de, tendo uma ascendência italiana, passou a apresentar o sotaque alemão caracterizado por dessonorização dos fonemas obstruintes e fricativas sonoros, a substituição do fonema velar /X/ para a líquida não lateral /r/ e fechamento dos fonemas vocálicos /ãw/ para /õn/. Conclusão. Na literatura os estudos relacionados à síndrome são diversificados qu
Objetivo. Estabelecer a diferença entre os distúrbios de fluência e de prosódia. Método. Trata-se de uma revisão da literatura sobre a fluência e prosódia frente aos seus transtornos. Resultados. A fluência é caracterizada pela capacidade de produzir uma fala espontaneamente fluida e seus distúrbios são denominadas como disfluências, nas quais ocorrem distúrbios no ritmo, na velocidade, na entonação e quando há esforço ao falar. Estes distúrbios podem ser classificados como normais, anormais ou ambíguas. A prosódia é definida como o elemento que estrutura a produção verbal oral que é capaz de segmentar os sons da fala, que ao formular as sílabas, gera uma estrutura rítmica. Seus transtornos são classificados em aprosódia e hiperprosódia. Conclusão. As caracterizações da prosódia e da fluência se misturam em muitos artigos. Embora diferentes, a disfluência e os distúrbios de prosódia carregam divergências quanto a sua interpretação em função das bases teóricas que marcam os seus conceitos.
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