Evidências de que a física moderna e contemporânea deve ser trabalhada no Ensino Médio, agregadas a indícios de que muitos professores não a ensinam, entre outros motivos, por não se sentirem aptos a fazê-lo, nos levaram a uma proposta de um conjunto de textos selecionados a partir de um trabalho preliminar, envolvendo 15 estudantes de uma disciplina de Licenciatura em Física, com textos sobre nanociência e nanotecnologia. Na seleção, que se baseou em ampla revisão sobre o tema, privilegiamos os textos em linguagens alternativas ao uso quase exclusivo da linguagem matemática e buscamos também possibilitar que o estudo ocorra a partir de diferentes estratégias de ensino, com destaque para a história da ciência e a leitura de divulgação científica.
RESUMO: Este estudo analisa possíveis mobilizações do curso de licenciatura em Física da Universidade Federal do Amazonas para inserir discussões sobre a ciência e a tecnologia no processo de formação inicial do professor. O corpus da pesquisa é constituído de ementas de disciplinas e de discursos de docentes da Instituição. A análise se fundamenta em pressupostos da abordagem ciência-tecnologia-sociedade e em princípios da análise de discurso francesa. Constatou-se que as disciplinas analisadas dispõem de espaços propícios para a discussão sobre a ciência e a tecnologia, embora não exista um direcionamento específico. As respostas ao questionário aplicado reforçam o entendimento sobre a necessidade de uma formação discente que contemple essas abordagens para auxiliar o futuro docente, quando no exercício da profissão, a contribuir com conhecimentos com os quais o cidadão possa se posicionar sobre a ciência e a tecnologia e em decisões da sociedade.
Este estudo evidencia pontos da trajetória histórica da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil que merecem destaques pelas contribuições favoráveis ou contrárias ao seu desenvolvimento no País. Delineando caminhos percorridos pela EJA, a partir de consultas em referenciais teóricos e documentos oficiais, discutiram-se avanços e retrocessos na cultura jurídica, lutas de movimentos sociais e criação e execução de programas que tiveram o objetivo de erradicar o analfabetismo, tido como “vergonha nacional”. Pela visão histórica da EJA, é possível compreender o papel de particularidades de percurso que impulsionaram a promoção e as melhorias no ensino de jovens e adultos na atualidade.
PALAVRAS-CHAVE: EJA. História da Educação. Movimentos Sociais.
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