O estudo teve por objetivo investigar a atuação da psicologia frente à violência contra mulheres (VCM) nas políticas públicas de saúde, assistência social e justiça em um município do sudoeste goiano. Tratou-se de pesquisa de campo, com metodologia qualitativa, partindo das premissas da Psicologia Sócio-histórica. A amostra foi composta por 10 estudantes de psicologia. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas. Foi realizada análise de conteúdo. Os dados deram origem a três categorias: Conceito de gênero e VCM; Políticas Públicas: práticas, atuações e intervenções no enfrentamento da VCM; Formação em psicologia e VCM. Verificou-se dificuldades em identificar as categorias gênero, VCM e políticas públicas, assim como precário conhecimento sobre a rede intersetorial de atendimento às mulheres. Percebeu-se fragilidades no processo de formação profissional para o enfrentamento da VCM. Exceto pelas atuações no campo da justiça, notou-se práticas insipientes nas demais políticas. Notou-se muitos obstáculos ideológicos, políticos, institucionais, sociais e econômicos em relação às práticas sobre a VCM por parte dos participantes, elementos que dificultam a atuação frente aos problemas de gênero.
A lógica binária do discurso hegemônico heteronormativo preconiza uma única forma aceitável de ser mulher baseada na linearidade entre práticas sexuais, desejo, sexo, gênero e sexualidade. As vivências de mulheres lésbicas mães são vistas como inadequadas, resultando em sofrimento psíquico. Os dados analisados foram gerados a partir de entrevistas narrativas com cinco mulheres lésbicas e mães, dentre as quais uma foi analisada. Essa entrevista em profundidade possibilitou o acesso à experiência da maternidade e da sexualidade e a investigação da construção da identidade dessa mulher em um contexto heteronormativo. Os dados foram analisados de acordo com os estudos em Psicologia Social e de autores da Análise Crítica do Discurso sobre identidade, metamorfose e discurso. Nossa pesquisa oportunizou um lugar de escuta e diálogo e possibilitou aprofundar a compreensão de como a participante (re)significou sua história diante do fato da lesbianidade ocupar um espaço de invisibilidade na sociedade contemporânea.
A lógica binária do discurso hegemônico heteronormativo preconiza uma única forma aceitável de ser mulher baseada na linearidade entre práticas sexuais, desejo, sexo, gênero e sexualidade. As vivências de mulheres lésbicas mães são vistas como inadequadas, resultando em sofrimento psíquico. Os dados analisados foram gerados a partir de entrevistas narrativas com cinco mulheres lésbicas e mães, dentre as quais uma foi analisada. Essa entrevista em profundidade possibilitou o acesso à experiência da maternidade e da sexualidade e a investigação da construção da identidade dessa mulher em um contexto heteronormativo. Os dados foram analisados de acordo com os estudos em Psicologia Social e de autores da Análise Crítica do Discurso sobre identidade, metamorfose e discurso. Nossa pesquisa oportunizou um lugar de escuta e diálogo e possibilitou aprofundar a compreensão de como a participante (re)significou sua história diante do fato da lesbianidade ocupar um espaço de invisibilidade na sociedade contemporânea.
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