RESUMO A sequência com a qual os materiais são adicionados à mistura influenciam diretamente o comportamento de argamassas no estado fresco e irá refletir na qualidade do revestimento. Sendo assim, este artigo propõe a análise de como diferentes tipos de procedimento de mistura interferem no comportamento no estado fresco de dois tipos distintos de argamassas, sendo elas argamassa de revestimento industrializada (AI) e argamassa produzida em obra (APO). Na pesquisa, foram adotados quatro tipos de mistura para analisar o comportamento das argamassas, sendo elas mistura manual com água livre (MAL), mistura mecânica do tipo pó na água (PA), mistura mecânica do tipo água no pó (AP) e mistura manual com água fixa (MAF). As argamassas foram submetidas aos ensaios de determinação da densidade a fresco e teor de ar aprisionado e, também, caracterizadas reologicamente pelo método do Squeeze-flow. Esta última análise foi efetuada em tempo zero após mistura (T0) e 20 minutos após mistura (T20). Os resultados indicaram a presença de aditivo incorporador de ar na argamassa industrializada, uma vez que esse tipo de argamassa apresentou alto teor de ar quando comparada à argamassa produzida em obra. Por outro lado, as misturas produzidas manualmente apresentaram menor aprisionamento de ar quando comparadas com o procedimento mecânico em argamassadeira. O procedimento de mistura teve uma influência expressiva no desempenho da argamassa industrializada, provavelmente devido à presença de aditivo incorporador de ar. As argamassas produzidas em obra, que não possuíam aditivos, apresentaram desempenhos semelhantes para ambos os métodos de mistura.
Resumo A partir de novas tecnologias como a adição de microfibras de celulose nas argamassas, pode-se obter uma melhoria do desempenho de revestimentos no estado plástico, principalmente porque as microfibras apresentam características hidrofílicas. Contudo, as características físicas e químicas dessas adições, bem como a concentração empregada nas misturas, devem ser controladas para manter um comportamento adequado para as argamassas. O presente trabalho objetivou avaliar a influência da inserção de microfibras de celulose no teor de ar, na retenção de água e na reologia de argamassas. Foram empregados três tipos de microfibras em três teores. Os resultados mostraram que as adições alteraram as características dos materiais e, por isso, há um limite de inserção de microfibra e que é importante analisar as características da microfibra, a fim de atender o desempenho ideal para cada aplicação de argamassa.
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A expressiva quantidade de resíduos sólidos gerados pelas indústrias calçadistas tem se apresentado como um problema para o meio ambiente, uma vez que são de difícil destinação e podem contaminar o solo e o lençol freático. Soluções estão sendo buscadas para uma destinação apropriada e vantajosa para a indústria geradora do rejeito e para a construção civil, fomentando estudos sobre o assunto. Neste sentido, estudou-se argamassas com substituições em volume de 0%, 10%, 20% e 30% do agregado por resíduos à base de EVA e poliéster, gerados pela indústria calçadista. Foram realizados testes tanto no estado fresco quanto no estado endurecido, visando avaliar as propriedades reológicas e mecânicas dos produtos obtidos. A substituição do agregado pelo resíduo não influenciou o comportamento reológico, de maneira que as argamassas estudadas se apresentaram como trabalháveis. Em relação ao comportamento mecânico, a substituição afetou a resistência à compressão, à tração na flexão e o módulo de elasticidade. Contudo, mesmo com a redução das resistências mecânicas, as argamassas com substituição apresentaram-se viáveis para aplicação na construção.
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