Resumo: O objetivo do artigo é expor algumas reflexões sobre os desafios históricos e contemporâneos relativos ao processo de estágio, parte integrante da formação profissional na área de Serviço Social. Apresenta uma análise teórico-crítica que ressalta, no projeto de formação em de Serviço Social, reflexos da cultura profissional crítico-hegemônica, estabelecendo uma relação direta entre a postulação da nova tradição profissional e os limites postos a sua materialização. Conclui que o exercício profissional integra o processo de aprendizagem em um movimento contínuo de reconfiguração e reconstrução do saber, incorporando o novo entre formandos e formadores.
Este artigo apresenta a discussão do trabalho do assistente social na educação no contexto de ampliação do espaço ocupacional, marcado pelas transformações sociais e por suas implicações sobre a classe trabalhadora. Partindo da compreensão desse profissional como trabalhador assalariado, objetiva problematizar as expressões da precarização presentes em seu trabalho no espaço das Instituições Federais de Educação, na particularidade da assistência estudantil. As reflexões tecidas resultam de estudos teóricos e de uma pesquisa empírica realizada junto a profissionais de Serviço Social inseridos neste espaço ocupacional; possibilitando apreender que não estão imunes à precarização, expressa em seu trabalho, dentre outras formas, na sobrecarga de atividades, na cobrança por resultados imediatos e nas características da assistência estudantil como política focalizada e seletiva.
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