Modo de acesso: World Wide Web Inclui bibliografia 1.Ciências Sociais 2. Sociedade 3. Ciências Humanas 4. Direito I. SILVA, Anderson Lincoln Vital da II.Título CDD-300 Sônia Márcia Soares de Moura -CRB 6/1896 O conteúdo deste livro está licenciado sob a Licença de Atribuição Creative Commons 4.0. Com ela é permitido compartilhar o livro, devendo ser dado o devido crédito, não podendo ser utilizado para fins comerciais e nem ser alterada.O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
Este estudo está vinculado ao projeto “SER TÃO FORTE: Desenvolvimento Territorial Sustentável” (CNPq/MDA/SPM-PR Nº 11/2014 - Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial - NEDET). O tema investigado refere-se à participação das mulheres nas organizações produtivas do município de Retirolândia/BA que através de um processo de politização contribui para a ressignificação do papel feminino, enquanto sujeito de direitos e a prática da cidadania, favorecendo um maior acesso às políticas públicas.
Este estudo está vinculado ao projeto “SER TÃO FORTE: Desenvolvimento Territorial Sustentável”, apoiado pela Chamada Pública CNPq/MDA/SPM-PR Nº 11/2014 - Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDET).Atualmente na Bahia existem 27 Territórios de Identidade, que em sua maioria abrange municípios que possuem características físicas, sociais, econômicas e históricas semelhantes, trata-se de uma divisão geopolítica. (BLATT; GONDIM, 2013). No entanto, esta pesquisa se direcionou ao Território de Identidade do Sisal, particularmente ao município de Conceição do Coité. Este território localiza-se no semiárido baiano, é constituído por 20 municípios e caracterizado pela predominância de uma economia agrícola de base familiar (IBGE,2011), na qual se inclui a cultura do sisal. Segundo Oliveira e Dias (2015), a população deste território vivencia ainda condições sociais adversas, já que atualmente os capitais públicos e privados são voltados para as áreas de maior poder econômico, sustentando e intensificando as desigualdades regionais e sub-regionais. O município de Conceição de Coité possui uma área de 1.086,22 km², uma população de 62.040 hab., segundo o último censo demográfico (2010), sendo que as mulheres correspondem a 50,5% desse total. (SEI, 2016) Nesse município, as mulheres das áreas rurais apresentam uma significativa representatividade em associação e/ou grupos produtivos formados exclusivamente ou na sua maioria por mulheres. Estes grupos tem como propósito alcançar o reconhecimento, e visibilidade, ampliar a participação feminina na economia e combater as desigualdades de gênero. Essa expressividade das organizações coletivas deve-se ao fortalecimento dos movimentos sociais na Bahia, que por sua vez teve como principal influência o movimento de mulheres, cuja pauta de reinvindicação opõe-se a desigualdade de gênero, aos papéis estabelecidos pela sociedade patriarcal, e estimula a busca feminina por uma maior autonomia.No meio rural, o homem costuma ser o responsável pelo controle da unidade produtiva e pela tomada da maioria das decisões, já as mulheres, mesmo participando da produção, não possuem o reconhecimento de suas atividades, que são consideradas como uma “ajuda” às atividades masculinas. A invisibilidade do trabalho feminino, especialmente no âmbito da casa e da roça, está associada à perspectiva de ausência de valor econômico e social, e quando estas proporcionam alguma rentabilidade tendem a ter um valor menor ao do homem. (MELO, 2002)A pesquisa aqui desenvolvida teve como objetivo principal analisar os grupos de mulheres existentes no município de Conceição do Coité a partir do ramo de atividade e/ouprodução, observando a forma de organização e pauta de reivindicação em prol da equidadede gênero.
Esta pesquisa está vinculada ao projeto “SER TÃO FORTE: Desenvolvimento Territorial Sustentável“ (CNPq/MDA/SPM-PR Nº 11/2014 - Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (NEDET). O tema investigado refere-se às contribuições da atuação da Associação do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais de Santaluz (AMMTRAFAS), por meio da organização de grupos de produção para o trabalho, da participação em políticas públicas e do estabelecimento de redes de colaboração para um processo de organização, fortalecimento e empoderamento das mulheres no município de Santaluz.O referido município está localizado no Território do Sisal possui uma área de 1.563,291 km² e uma população de 33.838 habitantes, dos quais 20.075 residem nas áreas urbanas, enquanto que 13.043 vivem na área rural. Contudo, os índices apontam que no ano de 2016 a população atingiu a marca de 38.219 habitantes. (IBGE, 2010).As agricultoras do Território do Sisal vivenciam condições de vida destacadas pela miséria, pelo trabalho duro e mal ou não remunerado, o que se constitui em uma motivação para o estabelecimento de organizações coletivas (FIRMO, 2010).Diante dessas condições de desigualdades, os movimentos e organizações sociais passaram a ser estratégias de luta na busca pela autonomia. Nesta perspectiva, a região do Sisal é também caracterizada pela existência de organizações coletivas, dentre essas, AMMTRAFAS. (SANTO et al, 2006).A AMMTRAFAS é uma associação direcionada às mulheres que tem sua origem associada ao Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais (MMTR) de Santaluz, que possuem como principais propósitos: a produção de trabalho e renda para as agricultoras e o reconhecimento do trabalho das mulheres rurais (PIRES, 2016). A atuação da AMMTRAFAS se dá junto a grupos de produção com o propósito de favorecer a inclusão social e autonomia dessas mulheres.Assim, a pesquisa desenvolvida teve como objetivo analisar a atuação da AMMTRAFAS e sua contribuição no processo de organização, fortalecimento e empoderamento das mulheres no município de Santaluz, expressas através dos discursos das entrevistadas, demonstrando a conscientização das mesmas sobre a situação desfavorável na qual estão imersas e a forma que as associações propiciam o acesso às políticas públicas e uma consequente busca da autonomia pessoal e financeira.
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