Beef steers performance in natural pasture with levels of full fat rice brain supplementation RESUMO Este trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho de novilhos de corte em pastagem nativa (PN), suplementados com níveis de farelo de arroz integral (FAI) de
O presente trabalho foi conduzido no Centro de Treinamento da COTRIJUÍ, e no Departamento de Zootecnia da UFSM, de maio a dezembro de 1993, para avaliar o efeito de diferentes formas de tratamento físico do grão de aveia sobre o desempenho e a digestibilidade de bovinos. Foram conduzidos dois experimentos para comparar o grão de aveia nas formas: grão inteiro seco (GAIS), grão moído (GAMO), grão machacado (GAMA) e grão inteiro umedecido (GAIU). No experimento 1, foram utilizados 24 animais da raça Hereford, com idade média de 13 meses e peso médio de 260kg. Foi usado o delineamento inteiramente casualizado para avaliar o efeito do tratamento do grão no ganho de peso. A duração do experimento foi de 84 dias. Os ganhos de peso médio diário obtidos foram: 1,047; 1,055; 1,107 e l,067 kg para os tratamentos GAIS, GAMO, GAMA e GAIU, respectivamente. Não houve diferença significativa entre tratamentos. No experimento II foram utilizados, durante dois períodos, 8 novilhos da raça Holandês com idade média de 14 meses e peso médio de 243kg, em delineamento em blocos casualizados, objetivando avaliar o efeito do tratamento do grão sobre a digestibilidade da dieta. A dieta experimental foi similar ao experimento I, sendo o feno de bermuda (Cynodon dactylon) substituído pelo feno de aveia (Avena sativa) moído. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto aos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, fibra bruta, proteína bruta, extrato etéreo e extrativos não nitrogenados, nem para o NDT. Os valores de digestibilidade da matéria orgânica obtidos foram: 59,27; 57,10; 61,46 e 59,7 6% para os tratamentos GAIS, GAMO, GAMA e GAIU, respectivamente e para estes, o NDT foram 64,02; 66,56; 65,78 e 62,12%. Conclui-se que o grão de aveia branca pode ser utilizado inteiro na alimentação de bovinos sem afetar sua performance.
Dois experimentos foram desenvolvidos no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para estudar modificações na técnica de digestibiüdade in vitro para avaliar forragens de baixa qualidade. O experimento I consistiu na determinação dos coeficientes de digestibilidade in vivo da matéria orgânica (MO), envolvendo 10 fenos de gramíneas tropicais e 2 palhas provenientes da colheita de grãos. No experimento II, determinaram-se os coeficientes de digestibilidade in vitro através da técnica proposta por TILLEY and TERRY (1963), tratamento M1- 48 horas de incubação com inóculo ruminal (fermentação microbiana) + 48 horas de incubação com pepsina (fermentação enzimática) e estudaram-se modificações sobre esta, denominadas: M2- prolongação no período de incubação (de 48h para 96h), com renovação do inóculo ruminal, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre a fase sólida das amostras, após centrifugação e desprezada a fase líquida); M3- 96h de incubação com inóculo ruminal, com reinoculação, após 48h de incubação, (adição de novo inóculo sobre as amostras, sem a centrifugação e retirada da fase líquida); M4- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com renovação do inóculo; M5- 96h de incubação com inóculo ruminal diluído, com reinoculação; M6- 96h de incubação com inóculo ruminal, renovação do inóculo e prolongação no período de incubação com pepsina (de 48h para 72h) e M7- 96h de incubação com inóculo ruminal, reinoculação, digestão com pepsina de 72 horas. Foi efetuada a análise de correlação entre as médias dos coeficientes de digestibilidade in vivo e a digestibilidade in vitro das modificações, para todas as forragens e a análise de regressão sobre o tratamento que apresentou correlações altas e significativas. Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que o método in vitro de TILLEY and TERRY (1963) não apresentou boa precisão para estimar a digestibilidade de forragens de baixo valor nutritivo e que, dentre as modificações testadas, a com 96h de fermentação com líquido de rúmen (LR), com reinoculação do LR após 48h de incubação + 48h com pepsina (M3), foi a que demonstrou melhor eficiência para estimativa da digestibilidade.
Fenos de soja anual (Glycine max (L.) Merril) e de capim papuâ (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch), puros ou misturados, foram avaliados em um ensaio de dígestibilidade in vivo com ovinos. O experimento foi realizado no Galpão de Estudos Metabólicos do Departamento de Zootecnia da UFSM. Os fenos de soja anual (100%)-T 1, feno de soja anual (67%) + feno de capim papuâ (33%)-T2, feno de soja anual (33%) + feno de capim papuâ (67%)-T3 e feno de capim papuâ (100%)-T4, foram avaliados em um experimento inteiramente casualizado com quatro repetições. O corte do feno de soja realizou-se durante os estádios R5 a R6, seguido do corte do capim papuâ na fase de amadurecimento.Os fenos foram deixados a campo e o processo de cura foi realizado em galpâo.Os teores de proteína bruta decresceram de 10,44 a 4,14% dos tratamentos T1 a T4, enquanto que os coeficientes de digestibilidade in vivo da matéria seca e o teor de nutrientes digestíveís totais permaneceram próximos a 47% para todos os tratamentos. Com relação aos dados de consumo de matéria seca bruta e digestível e de proteína digestível observou-se que, independente da forma de expressão, os valores decresceram a medida em que aumentava a participação do feno de papuã.Os fenos estudados foram considerados de baixa qualidade devido ao estádio de corte avançado e as perdas ocorridas durante o processo de cura e armazenamento.
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