Analisar a saúde do trabalhador exige, na contemporaneidade, a compreensão do impacto do regime de acumulação flexível como resposta do capital e do capitalismo, seus rebatimentos nas relações de trabalho, bem como a compreensão das respostas articuladas pelo Estado, valendo-se de reformas neoliberais. Elas têm transferido as ações de saúde para a circunscrição do mercado, o que significa, em última instância, inserir o Estado no campo de ação da concorrência, do capital. Com base nesse enfoque é que se estruturou a abordagem do tema.

Resumo: O trabalho pretende analisar osdesafios postos à classe trabalhadora frente à conjuntura do país, no período que vai de 2013 ao primeiro semestre de 2016, com a grave crise polí-tica decorrente da crise econômica do capitalismo e seus ataques aos direitos sociais e trabalhistas. Retoma os antecedentes dessas crises, o caráter defensivo das lutas, mobilizações e greves a partir de 2013, bem como a necessidade da construção de uma frente única classista anticapitalista. Estabelece a relação entre projeto profissional e projeto societário classista na perspectiva emancipatória.Palavras-chave: Classe trabalhadora. Lutas sociais. Projeto profissional. Projeto societário. Abstract:The article aims at analyzing the challenges the working class is experiencing due to the country´s situation from 2013 to the first term of 2016, with the serious political crisis, owing to the economic crisis of capitalism and its attacks on the social and labor rights. It resumes the background of such crises, the defensive character of the struggles, mobilizations and strikes, from 2013 on, and the necessity to build a single anticapitalist class-ridden front. It establishes the relation between the professional project and the class-ridden society project from the emancipatory perspective.

No abstract

RESUMOEste artigo trata das contrarreformas do Ensino Superior no Brasil sob a lógica neoliberal nos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC), Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) e Dilma Vana Rousseff. Essas orientações norteadas pela macroeconomia internacional colocam para o movimento da educação novos desafios na luta pelo ensino público, laico, gratuito, universal e de qualidade. A precarização do ensino superior atinge todos os cursos, analiso nesse contexto o alcance na formação do assistente social e a resposta dos docentes e estudantes na luta pelo ensino de qualidade.PALAVRAS CHAVE: Contrarreforma. Movimento da Educação. Serviço Social. Formação. ABSTRACT This article is about the counter reforms in higher education under neoliberal logical in

Resumo: O artigo trata da contextualização histórica do Serviço Social no Brasil com destaque para o III CBAS, o conhecido "Congresso da Virada", realizado em 1979. Indica os elementos intrínsecos à conjuntura da luta de classes no país, contra a ditadura, anticapitalista na direção do socialismo, que se expande a partir de 1978. Apresentamos a inserção dos assistentes sociais no processo de lutas sociais, como trabalhadores que de forma coletiva rompem com o conservadorismo ao definirem a direção social da profissão voltada aos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora.

( ENGELS, 1987). Introduçãoartigo Democracia blindada, contrarreformas e luta de classes no Brasil contemporâneo escrito por Maria Lúcia Duriguetto e Felipe Demier (2017) levou-nos a debate-lo, a partir da fecunda ideia da democracia blindada, articulando-a aos desafios cruciais postos à classe trabalhadora, frente aos ataques do capital e do Estado à seu serviço. O momento conjuntural da realidade sócio-histórica do país é marcado por uma crise profunda de governo com dimensões estrondosas nos campos econômico, social, político, ideológico e cultural agravado pela decomposição das instituições em todos os seus poderes, executivo, legislativo e judiciário, embora não haja uma crise do regime capitalista que permanece hegemônico. Essa crise se expande pelo processo de golpe institucional parlamentar de direita que está em vigor, desde 2016, com o governo ilegítimo de Michel Temer, desde 2016, sob a égide do capital internacional, da mundialização e finaceirização da economia, com apoio dos banqueiros, dos latifundiários, dos empresários, do Ministério Público, da Polícia Federal com a sustentação da mídia sob controle e domínio da burguesia. Frente à esse quadro vamos apresentar alguns dos principais dilemas a serem enfrentados do ponto de vista da classe trabalhadora. A Conjuntura NacionalA conjuntura nacional, a partir de 2016, expressa a crise de legitimidade do governo golpista de Michel Temer em uma situação de descrédito, por parte das massas trabalhadoras, em relação às instituições burguesas em decomposição. A corrupção, característica do capitalismo, vem à tona desnudando os grandes grupos empresariais, banqueiros, parlamentares e governantes nas diferentes esferas de partidos de direita, marcadamente Partido do Movimento Democrático

A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP desenvolveu, nos dois últimos meses de 2012, uma importante e destacada luta de estudantes, professores e funcionários que culminou com uma greve geral massiva, desencadeada pelo movimento independente “Fora Anna Cintra”, em alusão à reitora imposta. O documento contextualiza os acontecimentos recentes da PUC/SP, sobretudo a tentativa de criminalização domovimento de estudantes e professores.

The article deals with the capital invested in its systemic crisis internationally since 1973, and its effects in countries of late capitalism in Latin America. As 1989 unfolds neoliberal program on the continent, by the Washington Consensus in settling the contrarreformas state, social security, labor, sindicalist and higher education in logic privatizing and mercantile; privatize rentable state enterprises and public services and sets up the state maximum for the minimum capital and workers to ensure the economic exploitation and political domination of the capitalist mode of production.RESUMOO artigo trata da investida do capital em sua crise sistêmica no plano internacional, desde 1973, e de seus efeitos nos países de capitalismo tardio da América Latina. A partir de 1989 se impulsiona a programática neoliberal no continente, pelo Consenso de Washington, em que se implantam as contrarreformas do estado, da previdência, trabalhista, sindical e do ensino superior na lógica privatista e mercantil; privatizam-se as estatais rentáveis e de serviços públicos e configura-se o estado máximo para o capital e mínimo para os trabalhadores para assegurar a exploração econômica e dominação política do modo de produção capitalista.