Este texto apresenta cinco breves estórias sobre o assassinato de psicólogas e de estudantes de Psicologia que se engajaram na luta de resistência. Todas foram executadas durante a ditadura civil militar, na década de 70, e um dos casos contou com a participação da Operação Condor. As práticas extremamente cruéis de tortura, o ocultamento de provas, a simulação de morte por suicídio, o abandono de corpos em locais públicos na tentativa de desresponsabilizar os executores tornaram-se evidentes nos laudos necroscópicos posteriormente acessados e/ou em depoimentos de advogados e familiares. A intenção do texto é permitir aos psicólogos e psicólogas o acesso às histórias de jovens mulheres que também escolheram a Psicologia como profissão e que foram impedidas precocemente de viver e de realizar projetos próprios. Disponibilizar informações sobre esses fatos e oferecer esclarecimentos sobre a prática da tortura convida à participação cidadã no processo de aperfeiçoamento do Estado Democrático de Direito que avança em nosso país com a instalação da Comissão da Verdade.
RESUMOOuvindo o relato das lembranças de filhos de militantes políticos brasileiros atingidos pela ditadura militar de 1964, mortos, desaparecidos, torturados, clandestinos e presos, são discutidos aspectos emocionais e afetivos destas vivências. As falas dos filhos estão no documentário "15 filhos", de Marta Nehring e Maria de Oliveira (1996) 1 . Palavras-chave: tortura; ditadura militar; filhos de pais militantes políticos; desaparecimento político; clandestinidade política. 1964, dead, disappeared, tortured, clandestine Oliveira (1996) 2 .
ABSTRACT
PAIN AND HELPLESSNESS -SONS AND PARENTS, 40 YEARS LATER
Listening to reports of the memories of sons of Brazilian political militants affected by the military dictatorship of
A inclusão do silenciamento. Resenha do livro Marilucia Melo Meireles. Os “bobos” de Goiás: enigm as e silêncios. Goiânia, Editora UFG, 2014, 368 páginas. ISBN : 978-85-7274-374-7
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